Retirado de meu descanso, o qual havia considerado continuar pelo resto de minha vida para ocupar o cargo de executivo desta grande e livre nação, apresento-me diante de vocês, concidadãos, para fazer os juramentos que a Constituição prescreve como necessários qualificação para o desempenho de suas funções; e em obediência a um costume coevo de nosso Governo e ao que acredito serem suas expectativas, passo a apresentar-lhes um resumo dos princípios que me regerão no cumprimento dos deveres que devo cumprir.
Foi a observação de um cônsul romano em um período inicial daquela célebre República que um contraste mais marcante era observável na conduta dos candidatos a cargos de poder e confiança antes e depois de obtê-los, raramente cumprindo, neste último caso, as promessas e as promessas feitas no primeiro.
Por mais que o mundo possa ter melhorado em muitos aspectos no lapso de mais de dois mil anos desde que a observação foi feita pelo virtuoso e indignado romano, temo que um exame rigoroso dos anais de alguns dos governos eleitos modernos se desenvolveria de forma semelhante casos de violação de confiança.
Embora o fiat do povo tenha saído proclamando-me o Magistrado Chefe desta gloriosa União, nada restando da parte deles a ser feito, pode-se pensar que pode haver um motivo para manter a ilusão sob a qual se supõe que eles tenham agi em relação aos meus princípios e opiniões; e talvez haja alguns nesta assembléia que tenham vindo aqui preparados para condenar aqueles que agora irei libertar ou, aprovando-os, para duvidar da sinceridade com que são agora proferidos. Mas o lapso de alguns meses confirmará ou dissipará seus temores.
O esboço dos princípios a reger e as medidas a serem adotadas por um governo ainda não iniciado serão em breve trocado por uma história imutável, e ficarei exonerado por meus compatriotas ou classificado com a massa daqueles que prometeram enganar e lisonjeados com a intenção de trair.
Por mais forte que seja o meu propósito atual de realizar as expectativas de um povo magnânimo e confiante, eu entendo muito bem as perigosas tentações às quais serei exposto pela magnitude do poder que tem sido o prazer do povo confiar a meu mãos para não colocar minha principal confiança na ajuda daquele Poder Todo-Poderoso que até agora me protegeu e me permitiu trazer a questões favoráveis ​​outras importantes, mas ainda muito inferiores, confianças até agora confiadas a mim por meu país.
A ampla base sobre a qual nossa Constituiçãoresta ser o povo - um sopro seu tendo feito, como um sopro pode desfazê-lo, mudá-lo ou modificá-lo - ele não pode ser atribuído a nenhuma das grandes divisões do governo, mas à da democracia.
Se essa é sua teoria, aqueles que são chamados a administrá-la devem reconhecer como seu princípio principal o dever de moldar suas medidas de modo a produzir o maior bem para o maior número.
Mas com essas amplas admissões, se compararmos a soberania reconhecida como existente nas massas de nosso povo com o poder reivindicado por outras soberanias, mesmo por aquelas que foram consideradas mais puramente democráticas, encontraremos uma diferença essencial. Todos os outros reivindicam o poder limitado apenas por sua própria vontade.
A maioria dos nossos cidadãos, pelo contrário, possuem uma soberania com uma quantidade de poder precisamente igual àquela que lhes foi concedida pelas partes do pacto nacional, e nada mais.
Não admitimos nenhum governo por direito divino, acreditando que, no que diz respeito ao poder, o Criador Beneficente não fez distinção entre os homens; que todos estão em igualdade e que o único direito legítimo de governar é uma concessão expressa de poder dos governados.