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Posted: 24 Jan, 2017 @ 1:25pm
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Se alimentando das tradições, lendas, e mitos dos nativos do Alasca – cujas raízes e heranças datam de milênios – é impossível fechar o ano de 2014 sem comentarmos sobre um dos títulos mais importantes para a popularização dos World Games, que resolvem de vez a velha pergunta “é cultura?”.


Desenvolvido pelo estúdio Upper One Games sob a marca E-Line que fica no encargo da distribuição, Never Alone à primeira vista pode enganar mostrando-se apenas uma bela aventura de visão lateral (side-scrolling) – o que não deixa de ser verdade, porém.. existe mais, muito mais a se falar!

Kisima Inŋitchuŋa (título alternativo na língua Iñupiaq dos nativos do Alasca) conta a história de uma garotinha (Nuna) e sua fiel raposa que a segue por uma aventura percorrendo os mais ricos e diversos imaginários locais e eventos na perspectiva dos indígenas dos Ártico.

E é justamente na sutileza, detalhismo e respeito enorme por parte dos desenvolvedores que conseguiram ambientar a trama encaixando-a num contexto tão cultural que o game encontra seu destaque.


Para tal façanha e grandiosidade em conteúdo, a E-Line Media trabalhou lado-a-lado com o Cook Inlet Tribal Council (conselho tribal dos nativos do Alasca e nativos norte-americanos) que os supriu de relatos impressionantes dos nativos — e diga-se de passagem, há tanto o que se falar que podemos até dizer que estamos diante de uma obra não só dos videogames, mas, que em certos momentos adquire a forma de documentário: para tal, os INSIGHTS (o que é) trazem uma bela surpresa, apresentando entrevistas, e narrativas dos anciões sobre suas vivências e fragmentos da história que definitivamente não podem ser esquecidas, que aqui se dividem em 24 vídeos de temas diferentes que são desbloqueados ao decorrer da progressão do jogador.

Jogabilidade


Voltando ao game, sua mecânica é simples e direta ao ponto: você pode controlar tanto a garotinha quanto seu lobo com uma lista básica de comandos que lhe farão correr, escalar, empurrar objetos, e destruí-los com o auxilio de um arma simples de arremesso.

Vale lembrar que o título foi idealizado para ser jogado localmente com 2 pessoas, momento em que o companheiro poderá optar por comandar a raposa-do-ártico, porém, é perfeitamente possível jogá-lo sozinho já que podemos controlar ambos os personagens com o aperto de um botão.

Leia o resto da análise clicando aqui.[www.internerdz.com.br]
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