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23.2 hrs last two weeks / 45.0 hrs on record
Posted: 27 Nov @ 10:53pm
Updated: 27 Nov @ 10:57pm

Eu considero esse DMC o mais controverso da franquia, já que ele inovou bastante na jogabilidade e nos combos, mas pecou em diversos outros aspectos que irei citar durante a análise.

 A campanha serve apenas para introduzir o Nero na franquia, mas o personagem foi apresentado de forma irritante, tanto na personalidade quanto nas atitudes, sendo apenas um peso morto. Enquanto isso, o Dante passa a história inteira observando e zombando dos inimigos, em nenhum momento ele realmente enfrenta alguma dificuldade.

 As missões possuem uma boa variedade de cenários, mas os objetivos obrigam o jogador a buscar itens e voltar pelas mesmas áreas para liberar uma nova passagem, o que implica passar várias vezes pelos mesmos lugares.
 A partir da missão 11, você controla o Dante e precisa refazer todo o caminho percorrido até o início. A partir desse momento, o jogo decide apenas reciclar conteúdos, trazendo poucos inimigos novos e obrigando o jogador a enfrentar novamente todos os chefes.

 Além de abusar da reciclagem de inimigos e chefes, o pior para mim é a presença dos dois piores inimigos de toda a franquia: a Chimera, que parasita um inimigo e ataca aleatoriamente, interrompendo os combos; e o Blitz, que exige que você atire até ele ficar sem energia, além de possuir uma versão frenética ainda mais irritante.

 Em relação aos personagens, o Nero foi um bom acréscimo ao jogo no quesito jogabilidade, criando um estilo único de se jogar.
 A mecânica de Exceed da espada já traz uma boa complexidade, exigindo que o jogador aprenda o ritmo dos ataques para ativar a habilidade. O Devil Bringer é muito divertido de usar, pois permite puxar os inimigos, e os agarrões são únicos para cada tipo de inimigo e chefe. A pistola só se torna realmente útil ao remapear os botões e carregar os disparos nos níveis mais altos.

 Já o Dante, neste jogo, se tornou um dos personagens mais complexos da franquia, com a grande novidade de poder trocar de estilo no meio do combate, além de carregar até seis armas.
 No entanto, eu odeio esse personagem, para mim, as armas não têm sinergia e são horríveis para formar combos. Sei que é possível jogar bem com o Dante e fazer combos magníficos (Donguri que o diga), mas o personagem se tornou tão complexo para mim que não tenho vontade de dedicar horas para aprender a jogar decentemente.

 Os personagens adicionais da Special Edition Lady, Trish e Vergil são divertidos de jogar, cada um trazendo um estilo único para a jogabilidade. Uma pena eles não possuírem uma campanha própria, o que torna o jogo ainda mais repetitivo.

 Enfim, por conta do jogo reciclar boa parte do conteúdo, é o DMC que menos me dá vontade de jogar. Demorei anos para finalmente zerá-lo em todas as dificuldades, e é o único que não tenho vontade de platinar.
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