Recent reviews by Zelda Merda

Esse jogo é um dos melhores FPS que eu já joguei.

Tem uma história envolvente, ainda mais com o personagem do BT-7274, que te acompanha durante toda a jornada da campanha e você acaba realmente se importando com ele;
Tem talvez os melhores gráficos para um jogo já feito na Source Engine, batendo de frente com o Black Mesa. Nem parece que é a mesma engine do Half-Life 2, um jogo de 2004;
O mundo do game me lembrou um pouco COD: BO2, o que eu curti bastante;
Não cheguei a testar o modo multiplayer;
E por fim a jogabilidade que é uma das mais fluídas que eu já vi em qualquer jogo, que acredito que foi a coisa que mais me prendeu a ponto de zerar o jogo em um único dia, com mecânicas de viagem no tempo no meio do combate que eu fiquei me questionando o tempo inteiro como diabos conseguiram fazer isso dentro das limitações da Source Engine. Eu também curti a grande variedade de armas disponíveis para usar.

Posto tudo isso, recomendo o game a todos que curtem o gênero FPS, mas principalmente quem curte jogos futuristas e jogos feitos na Source Engine.

Não sou muito fã de jogos como o Among Us, mas há algumas exceções como o modo Murder do Garry's Mod e principalmente esse jogo aqui, que é um jogo muito bom pra se jogar entre amigos. Infelizmente o jogo só tem um mapa por enquanto, mas segundo o que andei lendo, novos mapas serão adicionados futuramente, além de conquistas. Não recomendo comprar para jogar com randoms.

Comprei só pelo modo campanha e porque tava com 93% de desconto. Os gráficos são fenomenais pra um jogo de 2016 e as histórias de guerra são bacanas, mas o jogo sofre de muitos bugs, inclusive teve um no capítulo "Young Men's Work" que me impediu de progredir no jogo por conta de um item que não spawnava e eu tive que reiniciar o capítulo inteiro. Só recomendo comprar apenas se estiver em promoção.

Uma das melhores modificações do Half-Life, parece até que é uma terceira expansão do jogo que nunca foi lançada. Sobre os pontos positivos, tem armas novas, inimigos novos, o level design é bem bacana e é um jogo da GoldSrc com conquistas, coisa que eu não me recordo de ter visto aqui na Steam antes. Não cheguei a prestar muita atenção na história do game, mas curti a personagem da Diana, que fica te auxiliando ao longo do jogo. Falando de pontos negativos, eu tive um bug no final do Chapter 3 que eu não conseguia finalizar o capítulo porque a Diana simplesmente congelava depois de ela vestir o traje, daí ela não ligava o portal que eu precisava entrar pra ir pra Xen, e nisso eu precisei digitar o nome do primeiro mapa do Xen no console pra poder progredir na história. Além disso, aparentemente não é possível platinar o jogo por enquanto por conta de um bug na conquista "Helpful Storage Room". Dito tudo isso, recomendo esse jogo pra todo mundo que curte Half-Life, e eu diria que esse mod é até superior a alguns conteúdos de Half-Life lançados pela Valve, como a expansão Blue Shift.

Simulador de quem trabalha em escala 6x1

Esse jogo é tão perfeito que fica difícil decidir qual é melhor, o DMC3 ou o DMC5. O game é uma boa porta de entrada para quem não conhece a série Devil May Cry ou não é familiar com jogos do gênero do Hack 'n' Slash, mas ainda assim recomendo jogar o DMC3 e depois o DMC5 pra você não ficar boiando em alguns aspectos da história do jogo.

Confesso que não tinha grandes expectativas, mas acabei gostando muito desse mod de Half-Life 2, principalmente por conta da história do game, que achei legalzinha. Recomendo a todos que curtem mods feitos em cima do HL2 e também quem curte fazer platinas rápidas (levei menos de 2,5 horas para platinar).

O jogo é bom, apesar de:

- A História do game ser pique filme de sessão da tarde;
- O combate ainda ser um pouco frustrante (mas que ainda assim houve boas evoluções nessa parte);
- O Stefano e o Theodore serem vilões medíocres.

Mas então porque achei o jogo bom? Porque de certa forma é uma boa evolução do primeiro jogo, que convenhamos, o primeiro jogo envelheceu como leite. O ponto alto do game é justamente a exploração, especialmente a partir do capítulo 3, em que o jogo vira quase um jogo de mundo aberto, podendo o jogador explorar o mundo enquanto opta por seguir as missões principais da campanha ou as missões secundárias espalhadas pelo mapa. Além disso, você consegue de fato se importar com personagens do game, destaque para a Myra, em contraponto com alguns personagens do primeiro jogo que são completamente esquecíveis. Dito isso, acho que vale a pena sim pegar o game quando ele estiver em promo, e eu teria gostado muito de ver um The Evil Within 3 com uma história melhor e uma gameplay aprimorada (com a adição de uma mecânica de parry ou esquiva, por exemplo). Uma pena que a Microsoft, empresa patética que é, tenha encerrado a Tango. Recomendo também que quem estiver lendo dê um olhada em outro jogo do estúdio: Ghostwire: Tokyo. Baita jogão.

Quando você prefere limpar uma casa virtual invés de limpar seu próprio quarto

Decidi dividir os pontos positivos e negativos do jogo em tópicos porque tenho muitas coisas para falar e fica mais fácil de visualizar a quem estiver lendo, mas já adianto que curti demais o jogo e pra mim é um dos melhores do ano, senão o melhor.

Pontos positivos:

- Gráficos excelentes, mesmo sem ray-tracing. A névoa característica dos jogos da série Silent Hill tá muito bem feita aqui e os detalhes de ferrugem no cenário quando você entra no Otherworld estão muito bonitos (me lembrou bastante o primeiro filme do Silent Hill). Ouvi gente falando que mesmo no low o jogo fica bonito, mas não cheguei a testar. Não tinha nada a ver com o que foi mostrado nos trailers (aliás o marketing desse jogo foi horrível, corrobora com o relato da Bloober que a Konami não estava mostrando nos trailers o que o jogo era realmente. Eu mesmo detestei como estavam os models dos inimigos nos trailers iniciais, parecia que eram feitos de massinha). Três ocasiões em específico me surpreenderam no quesito gráficos: Entre o trecho que você pega a chave para acessar o Woodside Apartments e a chegada até lá (que o clima do jogo literalmente muda), o pátio externo do Woodside Apartments que você percebe com maior nitidez a oclusão de ambiente que o jogo apresenta e o trecho noturno de Silent Hill que você percebe também com maior nitidez o excelente trabalho que fizeram com relação à iluminação do jogo. Posto tudo isso, acho que é um dos jogos mais bonitos graficamente que já joguei nos últimos anos.

- Ótima trilha sonora. Não supera a do original, mas curti essa diferenciação, pois no fim das contas uns podem ter como preferida a trilha sonora do original, já outros podem ter a trilha sonora do remake como favorita. Das novas músicas que estão no remake, a que eu mais curti é uma que não sei o nome e toca logo antes de a gente acessar a Historical Society.

- Quanto à gameplay, o combate é o melhor já feito na série Silent Hill. O jogo está mais difícil em relação ao original, ainda mais por conta da ação de esquiva, que não tinha no original. Pode não ser exatamente fluído igual você vê nos Resident Evils atuais, mas você consegue sentir o impacto dos danos que você causa nos inimigos, principalmente ao matar os inimigos com as armas melee. O recoil das armas também está excelente, principalmente no rifle, dando uma sensação de como elas "são poderosas". Também curti muito usar a combinação atirar na perna de um inimigo com a pistola (que fazia ele ficar vulnerável por uns instantes) e finalizar com a melee. Todas as boss fights também foram reformuladas e agora estão muito mais dinâmicas e divertidíssimas em relação às do jogo original, o que é uma boa notícia para quem achava as boss fights do jogo original um tanto chatas (e algumas são mesmo).

- Foram adicionados novos cenários, cutscenes e novas falas de personagens, sem estragar a essência do original, o que eu achei muito massa. Curti também que alguns coletáveis do jogo são localizações ou objetos do jogo original que você precisa revisitar ou interagir (e fora isso, ainda tem muita referência dos outros jogos da série que você acaba encontrando no decorrer do jogo). Além disso, no original tinham apenas seis finais e nesse remake adicionaram mais dois, que ainda não tive tempo de vê-los, mas com certeza irei eventualmente.

Pontos negativos:

- A parte do labirinto é MUITO LONGA. Já era uma parte que eu não curtia muito no original, mas lá levava uns 30 ~ 40 minutos, e aqui no remake leva 1h30 ~ 2h. Achei meio desnecessário, mas nada que me faça achar o jogo mediano por conta disso. Não chega muito a ser um problema no NG+, porque você já vai conhecer a área e acaba passando ela rapidão.

- Performance horrível. Meu PC é uma RTX 3060 12GB + Ryzen 5 5600 + 16GB de RAM, e em vários momentos meu jogo caía para menos de 40fps, principalmente quando eu subia ou descia algum andar na parte do hospital, isso com o jogo em DirectX11, DXVK instalado, em 1080p com DLSS em modo qualidade, sombra no low e shader no médio. Mas isso já é típico de jogos feitos na Unreal Engine 5. Se você liga pra isso, recomendo mesmo jogar a versão de PS5 no momento.

Outra coisa que não considero exatamente um ponto negativo foi a música do final boss, que poderia ter sido mais impactante, ou que pelo menos deveriam ter deixado a música do jogo original mesmo, mas sei lá, vai de gosto.

Posto tudo isso, até o momento pra mim esse aqui é um dos melhores jogos do ano, e pra quem não conhece a série Silent Hill é a melhor porta de entrada para a série no momento. Acho que não supera o original, mas comparando com outros remakes de outras franquias de terror como Resident Evil, acho que curti Silent Hill 2 Remake mais do que Resident Evil 2 Remake. A Bloober fez um trabalho sensacional aqui e se ela queria ser reconhecida como uma desenvolvedora de jogos de respeito, ela conseguiu. Fico na expectativa de um Silent Hill 1 Remake, porque hoje ele tá muito datado, ou até mesmo do Silent Hill 4 Remake, que inclusive tá rolando uns rumores aí que ele poderia vir. Mas curti demais a experiência, pode mandar Silent Hill nessa qualidade aí à vontade que eu jogo (estando bem otimizado, né).