Doom 2016 é uma sequencia de Doom 64, desenvolvida pela id Software e publicada pela Bethesda. O jogo trouxe de volta o espírito frenético e visceral dos títulos clássicos da série, ao mesmo tempo em que modernizou a jogabilidade para agradar aos jogadores contemporâneos.

Um dos principais pontos fortes de "Doom" é a sua ação rápida e implacável. O jogador assume o papel do Doom Slayer, um guerreiro cuja missão é destruir hordas de demônios que invadiram uma base de pesquisa da UAC em Marte. O combate é desenhado para ser extremamente ágil, sem momentos de descanso. Não há regeneração automática de vida, o que obriga o jogador a adotar uma abordagem agressiva para sobreviver. O conceito de "glory kills" é uma das inovações mais marcantes: ao enfraquecer os inimigos, é possível realizar execuções brutais que, além de intensificarem a sensação de poder, recompensam o jogador com saúde e munição.

Outro aspecto fundamental é o design das armas. Cada uma delas é impactante, desde a clássica espingarda até o icônico BFG 9000. O jogador é constantemente incentivado a alternar entre diferentes armas e estratégias para lidar com os diversos tipos de inimigos. Isso mantém o ritmo do jogo dinâmico e envolvente, evitando que o combate se torne repetitivo.

Graficamente, "Doom" impressiona. O motor gráfico id Tech 6 entrega ambientes detalhados e uma fluidez impressionante, mesmo em momentos com grande quantidade de inimigos na tela. As paisagens infernais de Marte e os portais demoníacos são visualmente deslumbrantes, oferecendo uma ambientação que mistura ficção científica com horror de forma eficaz. A trilha sonora, composta por Mick Gordon, também é um destaque. A combinação de música eletrônica e heavy metal sincroniza perfeitamente com a intensidade dos combates, contribuindo para o tom energético e caótico do jogo.

O modo campanha é bem estruturado, com níveis expansivos que oferecem tanto combate intenso quanto exploração. Há segredos espalhados por todo o mapa, incluindo easter eggs que remetem aos jogos originais da série, como áreas inspiradas no clássico "Doom" de 1993. Esses momentos são um presente nostálgico para os fãs de longa data.

Apesar de ser focado na ação, "Doom" 2016 não negligencia a história. Embora o enredo não seja complexo, ele é contado de forma competente através de arquivos de áudio, tablets de informações e interações com NPCs. O jogo mergulha na mitologia do Doom Slayer e da invasão demoníaca, mas sem interromper o fluxo da jogabilidade.

O multiplayer de "Doom" 2016, está morto mas ainda tem uma comunidade da para jogar ainda mas logo logo é tchau.



PS: Ainda estou atrás da platina e no aguardo do Dark ages o novo jogo da franquia!