Personagens...uma das coisas mais interessantes de uma obra cinematográfica, seus trejeitos, vestimentas, vicíos, manias e defeitos. Certamente você recorda de algum vilão bebendo leite, Mr. Bean desligando a lampada do seu quarto com um tiro de pistola ou Samuel L. Jackson dando uma deliciosa mordida em um hamburguer antes de executar uma pessoa.

Alguns desses pontos que citei, no meu ponto de vista, são fatores fundamentais na criação de personagens acreditáveis, com solidez, que criam identificação, você esquece o fictício por alguns instantes e realmente acha aquilo verossímil.

Esta pequena introdução é o motivo pelo qual não gostei deste FMV. Por se tratar de um jogo de paqueras, esperava algo mais criativo, tanto em situações interessantes, quanto na escrita, porém os diálogos são clichês, os personagens são muito, mas muito genéricos, são pessoas que parecem vir diretamente da tela do instagram, com suas aparências perfeitas, pele dourada e dentes brancos. Não existe nada que faça acreditar que aquilo de fato é o primeiro contato entre duas pessoas, e muito menos que aquele cenário é a casa de alguém.

É bem cansativo, não existe nenhuma reviravolta, nenhuma adversidade, são conversas artificiais do tipo "Você gosta de ir para festas?" "Voce gosta de gatos?" Ninguem comete uma gafe, não tem potaria, não tem nuds, é muito morno, me senti no Encontro com Fátima Bernardes.

E sobre a mecânica de "Progresso de Afinidade" é algo que revela o quanto as conversas não passam credibilidade, é como se você tivesse que acertar tudo o que o outro gosta, para agrada-lo. Não existe uma compreensão se você por exemplo não curte a mesma coisa que a pretendente, ela simplesmente vai ter menos interesse em você, caso não compactue dos mesmos gostos. É tudo muito adolescente colegial "Nossa, você também gosta de Nirvana, que demais!".

Por fim, existem poucas escolhas e muito texto, fiz somente uma "run" e não me senti interessado em tentar de novo. Faltou ousadia e alegria.

Personagens...uma das coisas mais interessantes de uma obra cinematográfica, seus trejeitos, vestimentas, vicíos, manias e defeitos. Certamente você recorda de algum vilão bebendo leite, Mr. Bean desligando a lampada do seu quarto com um tiro de pistola ou Samuel L. Jackson dando uma deliciosa mordida em um hamburguer antes de executar uma pessoa. Alguns desses pontos que citei, no meu ponto de vista, são fatores fundamentais na criação de personagens acreditáveis, com solidez, que criam identificação, você esquece o fictício por alguns instantes e realmente acha aquilo verossímil. Esta pequena introdução é o motivo pelo qual não gostei deste FMV. Por se tratar de um jogo de paqueras, esperava algo mais criativo, tanto em situações interessantes, quanto na escrita, porém os diálogos são clichês, os personagens são muito, mas muito genéricos, são pessoas que parecem vir diretamente da tela do instagram, com suas aparências perfeitas, pele dourada e dentes brancos. Não existe nada que faça acreditar que aquilo de fato é o primeiro contato entre duas pessoas, e muito menos que aquele cenário é a casa de alguém. É bem cansativo, não existe nenhuma reviravolta, nenhuma adversidade, são conversas artificiais do tipo "Você gosta de ir para festas?" "Voce gosta de gatos?" Ninguem comete uma gafe, não tem potaria, não tem nuds, é muito morno, me senti no Encontro com Fátima Bernardes. E sobre a mecânica de "Progresso de Afinidade" é algo que revela o quanto as conversas não passam credibilidade, é como se você tivesse que acertar tudo o que o outro gosta, para agrada-lo. Não existe uma compreensão se você por exemplo não curte a mesma coisa que a pretendente, ela simplesmente vai ter menos interesse em você, caso não compactue dos mesmos gostos. É tudo muito adolescente colegial "Nossa, você também gosta de Nirvana, que demais!". Por fim, existem poucas escolhas e muito texto, fiz somente uma "run" e não me senti interessado em tentar de novo. Faltou ousadia e alegria.