4
Products
reviewed
115
Products
in account

Recent reviews by Kazumi

Showing 1-4 of 4 entries
No one has rated this review as helpful yet
156.1 hrs on record
História arrastada, combate interessante e personagens decentes, aconselho fortemente a jogar na dificuldade difícil

O título é autoexplicativo sobre a minha opinião, você possivelmente não vai passar de 1 hora jogando ao se deparar com o estilo de luta único que esse Tales adota, vai sentir que é travado, datado e maçante, o máximo de número de acertos de combo que você vai conseguir fazer é de 4 no início e esse número sobe pra no máximo 7 na reta final, existe uma maneira de tornar esse combate divertido que é fazendo uso de uma mecânica única que você só vai sentir necessidade de aprender se jogar no difícil, e digo mais, você é obrigado a aprender porque é impossível passar do primeiro chefe do jogo na dificuldade mais alta sem fazer o "manual cancel", eu perdi pro chefe do tutorial achando que era scriptado e morri 15 vezes pro primeiro chefe até aprender a mecânica via fóruns (porque o jogo não explica de forma decente no livro de combate e mesmo essa explicação só acontece depois de 3 ou 4 chefes), que consiste basicamente em cancelar a animação do ataque do personagem e fazer aquele número pífio de acertos que eu citei acima sair de 4 (te dando a impressão de que o combate é travado) para números muito maiores. Aprendeu o manual cancel e acha que o jogo vai ficar fácil? Engano seu, agora tu vai lidar com a superarmadura dos chefes, um conceito que a última vez que vi foi no Elsword e no Grand Chase, de forma aleatória e imprevisível o chefe vai parar teu combo e combar por cima independente do que você estiver fazendo. Teu personagem caiu no chão e você agradeceu porque se continuasse apanhando iria morrer? Engano seu de novo, os inimigos conseguem te dar dano com você caído e fora da hitbox padrão deles. Acredite em mim, mesmo mobs normais vão te matar por descuido seu na dificuldade mais alta, e isso que faz o combate ficar tão desafiador e dez vezes mais dinâmico.

Dito isso, a história é rasa, não engata, os conceitos que regem essa fantasia como as "blastias" (eu nem sei descrever o que é isso, só sei dar exemplos, sendo que esse é o conceito de mundo apresentado no primeiro minuto de jogo e a história toda gira em torno dele) já não me agradaram muito de início e o progredir da narrativa também não ajudou, a trama parece estar sempre apressada e lenta ao mesmo tempo, apressada porque o jogo joga dezenas de informações e dúvidas novas na sua mente no desenrolar da situação, e lenta porque ele parece nunca respondê-las de forma climática, cheguei nas cem horas sabendo que eu já estava jogando por cem horas e isso não é um bom sinal. Algumas partes se salvam, você vai se divertir antes de pensar "quando será que isso acaba?".

No último ponto nós temos o grupo central de personagens, eles vão amadurecer um pouco até o fim do enredo e as relações entre os membros acompanharão essa evolução, já os esquetes me decepcionaram, eles são rápidos e terminam abruptamente, muitos não parecem trazer profundidade, imersão ou conclusão na proximidade dos integrantes do grupo, sei lá, o fato de ser só um quadrado com as expressões faciais ao invés de um desenho de corpo inteiro com gesticulações também não estava auxiliando, eu preferi os esquetes de Tales of Zestiria. Gráficos são bons, cenários variados e alguns com um visual lindíssimo, otimização meio capenga com quedas recorrentes de FPS na minha experiência, trilha sonora legal com uma faixa específica marcante e conteúdo pós-game extenso (P-6,7/10).
Posted 8 January. Last edited 8 January.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
No one has rated this review as helpful yet
63.7 hrs on record
Race against fate...


Originally posted by Artyom:
"Quantos monstros a guerra criou... Ou será que eles sempre existiram?"

𝘉𝘳𝘦𝘷𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘤𝘳𝘪𝘤̧𝘢̃𝘰: Metro Exodus se enquadra naquele tipo de jogo que foi feito para se aproveitar cada momento, baseado em um livro romancista russo, não é de admirar que a história e os conceitos que a compõem sejam o principal fator que motiva o jogador a progredir, e isso é feito com exímio. A história de alguém que viveu quase que sua vida toda como um animal subterrâneo e agora precisa se adaptar ao mundo exterior em toda sua diversidade, é acompanhada por uma gameplay que segue a tendência dos jogos de tiro (triple A) com foco na campanha, mas ainda mantém sua identidade (em todos os sentidos), te mostrando um mundo semi-aberto, dividido em várias partes que são liberadas paralelamente ao avanço do jogo, e que trás consigo muitas aberrações, paisagens esbeltas, e vários bugs. E sim, você consegue jogar Exodus sem precisar ter jogado os outros 2 da série.




Indo para a análise de fato, ao invés de fazer isso de forma geral, vou explicar os pontos que eu achei essenciais na execução do jogo

Acertos⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

⠀⠀⠀⠀⠀⠀ 1) Imersão

⠀⠀Os gráficos de Metro são estonteantes, com certeza, o design de todas as fases é muito bonito e diversificado, cheio de detalhes e com inúmeras oportunidades de screenshots, o mundo é infestado de atrocidades humanas e mutantes, com partes de histórias avulsas por todo canto, mas sem dúvidas, o que me fez ter uma imersão tão grande nesse jogo foi o sentimento de fraternidade que ele conseguiu criar com os personagens, me impressiona que mesmo não tendo jogado os outros jogos antes, e nem lido o livro, eu ainda consegui criar uma empatia por cada um da tripulação logo nas primeiras horas, o jogo usa e abusa de elementos que fazem com que você se sinta em casa à todo momento, como? Com ações básicas e humanas que nosso personagem pode fazer, são coisas simples, tocar um violão, beber uma vodka, escutar uma conversa sobre relacionamentos, sonhos, desejos, e tudo aquilo que a gente não espera encontrar em um futuro pós-apocalíptico. Isso aliado à uma progressão da equipe por cada fase passada, por cada desafio superado, você não se sente como se tivesse ganhado uma conquista sozinho, e sim, como se guiasse sua equipe para um passo mais perto da vitória. O jogo também possui um sistema de escolhas influenciadas pela sua própria gameplay, que decidirão se mais ou menos pessoas estarão com você até o final da sua jornada, e também poderá alterá o final, visto que o jogo conta com 2.

⠀⠀⠀⠀⠀⠀ 2) Identidade de gameplay

⠀⠀Outro ponto que é acertado com precisão, é na sua forma de jogar de modo geral, apesar de seguir os comando básicos de um jogo de tiro single player, Exodus abrange uma série de detalhes que amplia a sua possibilidade de combate pelo mundo à fora, recursos como distração dos inimigos, mascará de gás e sensor de visão noturna, pra citar alguns, fazem com que a experiência pareça muito completa, é como se você tivesse o ideal para se adaptar em qualquer situação, mas tudo espalhado pelo mundo, a jogabilidade é pesada, mas no sentido bom, você sente que está carregando tudo o que precisa, se preocupa com o dano do visor em uma área de radiação, se preocupa se não tiver mais como criar kit médico em uma área longe da sua "safezone", se preocupa com a munição, e principalmente, com o que pode encontrar pelo caminho. Um adendo especial para o crafting, é muito simples e responsivo, combina bem com a proposta das modificações das armas, eu mesmo fiquei jogando com várias combinações diferentes, é intuitivo e agradável ter tantas opções.

⠀⠀⠀⠀⠀⠀ 3) Missões principais

⠀⠀Todas as missões que norteiam a campanha são bem divertidas de se jogar, tiveram as cutscenes e os cenários mais bem trabalhados, além de toda motivação causada pelo desenvolvimento dos personagens (como já mencionado), e por que só elas? Não é que as secundárias sejam ruins, mas elas não fogem em nada das missões obrigatórias, e essas já suprem tudo o que a gameplay tem pra oferecer, quando você começa a matar mutante, matar humano ou libertar alguém além do que você já faz na história, fica maçante. Eu tentei fazer todas que encontrei, mas o que me impediu não foi nem esse detalhe, e sim o que você precisa fazer pra realizar elas: explorar.

Adversidades:⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

⠀⠀⠀⠀⠀⠀ 1) Exploração

⠀⠀Se o mapa é tão bem feito, os diálogos são tão bons e a história cumpre tão bem seu papel de motivar, por que explorar nesse jogo não me pareceu benéfico? É porque na grande maioria das vezes, não é! Eu realmente não gostava de andar pelo mundo de Metro mais do que o suficiente, toda hora tinha algum mutante esquisito em algum lugar do mapa, e isso faz o ambiente ficar vivo? Não, são meia dúzia de mobs só, não tem muita diversificação das criaturas na área livre, e esses bichos tão em todo canto, não dá pra entrar numa casa sem ter uns 10 deles por perto, as vezes eu olhava uma construção que não tinha uma entrada visível e pensava que poderia muito ter alguma nota interessante ali, algum espólio, ou só alguma paisagem distópica muito bem feita, mas eu desistia de ir porque sabia que ia ter que passar por vários mutantes que me davam 3 opções: ir no furtivo agachado e demorar 3 horas pra chegar no lugar, ir correndo e chamar a atenção de todos os mobs até não ter como procurar a entrada do lugar correndo porque uma horda deles te dá muito dano, ou matar todos, que é surpreendentemente o caminho mais fácil e rápido. Porém, aí que tá, nem pra esses bichos droprarem uma mínima coisa útil que seja, eles não deixam cair nada, resumindo - vou gastar um monte de recurso por cada metro quadrado de monstro, pra ganhar um texto, a munição vai embora feito água, sério mesmo, os bandidos até compensam, eles dropam tudo o que é útil pra você, então sempre foi benéfico invadir os acampamentos deles; Talvez realmente não fosse a intenção tornar a exploração algo dinâmico, mas eu senti que poderia ter sido uma experiência melhor, visto o tanto de conceitos que estavam impulsionando essa atividade.

⠀⠀⠀⠀⠀⠀ 2) Bug

⠀⠀Não quero me estender nesse assunto, eu nunca reclamei de erros em jogos, é algo normal e que sempre vai acontecer, mas o Exodus tem tanto que parece que é conteúdo adicional de DLC, aqui você vê de tudo, cinemática bugada, npc's se arrastando no chão, seu boneco entrando em parede, bug de render, o protagonista ficando sem os braços, só coisa boa, e eu juro que o meu computador fechava o jogo TODA vez que eu apertava na opção de jogar carvão pra abastecer o trem, enfim, a maioria só te faz rir, mas eu fiquei com medo de ter algum outro que fizesse meu jogo reiniciar ou fechar do nada, então interagia com a menor quantidade de coisa possíveis e é isso aí.




𝑶𝒃𝒔𝒆𝒓𝒗𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍: O fim desse conjunto todo é impecável, o último capítulo em si é sufocante, e isso é ótimo, você vai sentir o que alguém na situação devastadora do protagonista sentiria, todo o objeto central da história e o ponto de encontro dos acontecimentos começa a se questionar se seguir seu sonho foi mesmo a melhor escolha, como um animal questionando sua liberdade ao ver o custo dela. E aquela cena do carro com a trilha sonora... Simplesmente Metro Exodus, aproveite.
Posted 8 February, 2022. Last edited 8 February, 2022.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
3 people found this review helpful
14.3 hrs on record (13.7 hrs at review time)
Você provavelmente nunca pensou que se apaixonaria por um robô, mas você vai!

"Lucy - A eternidade que ela desejava", é um jogo indie oriental, criado aos moldes de um estilo denominado de "Visual Novel", só essas características já são o suficiente para afastar a maior parte das pessoas que estão acostumadas com grandes produções ocidentais. Entretanto, se você aprecia tal modalidade e está em busca de uma história nova e interessante (e legendada em pt br, que raro), chegou ao lugar certo:

- ᴘᴏɴᴛᴏs ᴘʀɪɴᴄɪᴘᴀɪs : O jogo conta a história de um jovem que começa a ter novas experiências com um androide, em um futuro distópico no qual esses robôs são altamente comuns na sociedade, a partir daí, começa uma série de conflitos externos e internos na vida do protagonista, a VN faz questão de levantar quase sempre algumas perguntas reflexivas acerca da soberania humana, coisa que pode ser facilmente aplicada nos dias de hoje, e ainda, ser ainda mais plausível em um futuro que não parece tão distante assim para nós.
- A arte do game é um pouco mediana, e levando em conta que esse tipo de jogo se resume em apertar um botão sem parar enquanto aprecia os diálogos e imagens, é algo bem importante de ressaltar, entretanto, o design da garota principal (e todas as suas cenas, no geral) é bem bonito.
- A trilha sonora é extremamente bem feita, casa bem com as situações apresentadas no game, é dramática quando precisa, e calma e casual quando necessária.
- O plot principal é realmente surpreendente, se você jogar sem qualquer esperança vai se surpreender, o jogo conduz bem a sua atenção, de forma a te pegar no final com algo que esteve notável desde o começo do jogo, pra alguém mais emotivo (como eu), chorar não vai ser impossível, além disso, quase todos os personagens parecem ter bons desfechos para a trama criada, deixando um gostinho de "história finalizada"

- ᴀᴅᴠᴇʀsɪᴅᴀᴅᴇs : O tempo da campanha é um pouco curto demais, pra alguns pode ser um tempo satisfatório, pensado para que a experiência não se torne maçante, mas pra mim, foi um pouco curto demais para desenvolver a relação dos dois protagonistas, e até mesmo do conflito entre eles e sua família, quiçá criar uma personalidade boa e importante para os personagens secundários, esses daí despencaram realmente, o que me leva ao último ponto.
- Tirando os 3 personagens com maior tempo de tela, devido ao pouco tempo de campanha, a Visual Novel falha em desenvolver bem todos os outros companheiros que o protagonista encontra, fazendo-os parecer muito com qualquer personagem de um jogo genérico meia-boca (que com certeza não é o caso desse game aqui), claro que se você for fuçar muito vai achar um significado simbólico por detrás deles, mas é forçar demais a barra, poderiam ter sido mais desenvolvidos.
- Obs: Apenas a garota principal (androide) tem dublagem, algo comum em jogos assim, com um orçamento menor

Por fim, você tem uma VN com uma história fortíssima, um pouquinho clichê mas que surpreende, personagens principais carismáticos, uma boa trilha sonora e um plot final que chega rápido, mas emociona. Recomendo para todos que gostam desse estilo!
Posted 3 December, 2020. Last edited 3 December, 2020.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
17 people found this review helpful
10 people found this review funny
51.2 hrs on record (9.5 hrs at review time)
Comprar esse jogo é praticamente o mesmo que assinar um contrato com uma Succubus

Sem condições, o jogo é excelente no que se propõe, a customização chega num nível absurdo, dá pra fazer qualquer tipo de personagem existente, e como você conhece bem seus gostos por garotas 2D, é bem provável que esse jogo tire toda sua "vitalidade" (apesar de que eu ainda acho que poderiam ter mais estilos de roupas), fora isso ele ainda conta com um "modo aventura" que se assemelha a uma Visual Novel intercalada com momentos de exploração da escola em terceira pessoa (essa parte de explorar é bem simplificada e até meio travada), com o objetivo de construir relações com personagens criadas por você mesmo em uma "escola dos sonhos", o modo simulação do jogo também é ótimo, tem tudo que é tipo de posição, o jogo é realmente bom mesmo sendo um eroge, o preço é salgado mas pra mim já valia a pena só pela criação de personagem, uma pena não vir as 3 DLC´s do game, já pode ir se acostumando a jogar só com uma mão
Posted 10 May, 2020. Last edited 4 August, 2020.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
Showing 1-4 of 4 entries