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Um ano e meio após SaGa Frontier Remastered nos agraciar, Square Enix e a equipe de Akitoshi Kawazu nos presenteiam com mais um clássico da esotérica franquia de RPGs japoneses, Romancing SaGa Minstrel Song, repaginado e pronto para tentar cativar um público que se encontra cada vez mais aberto para as estranhezas da franquia.

Originalmente lançado em 1992 como um jogo de SNES, a primeira evolução da franquia SaGa após a trilogia inicial lançada para o Gameboy (com jogos comicamente denominados como Final Fantasy Legends no ocidente), Romancing SaGa introduziu muitos elementos que hoje são considerados pilares da série, como múltiplos protagonistas disponíveis para escolha, narrativa não linear e o infame sistema de mensurar o progresso do mundo e dos inimigos por meio de mecânicas inusitadas (neste jogo, Battle Rank e Event Rank). Mais de uma década depois, esse jogo primordial da franquia foi refeito como a versão que agora se encontra remasterizada, com o adicional do subtítulo Minstrel Song, originalmente lançada em 2005 para o PS2.

Agora completamente renderizado em 3D, Minstrel Song vê uma drástica mudança no estilo artístico, abandonando o estilo mais realista embasado na magnífica arte de Tomomi Kobayashi em prol de um estilo puxado para o super deformed de Yusuke Naora — mudança controversa em muitos círculos, mas que acaba por dar um ar ainda mais fantasioso e idílico para a obra que contrasta de forma interessante com outros títulos contemporâneos, como Final Fantasy XII ou Baten Kaitos.

A trilha sonora é encabeçada por Kenji Ito, que proporciona uma infinidade de ritmos diferentes e engajantes. Também responsável pela trilha do original de SNES, Ito usou as capacidades sonoras superiores do PS2 para dar às versões de Minstrel Song das músicas que criara 13 anos antes elementos que fora forçado a abandonar devido às limitações do SNES.

Além das mudanças audiovisuais da obra, Minstrel Song também introduziu uma boa quantidade de conteúdo extra em comparação com sua versão original, complementando um jogo que fora lançado em estado problemático e, de certa forma, incompleto. Em uma época na qual jogos não recebiam atualizações constantes após seu lançamento, Minstrel Song serviu não só como uma repaginação como também uma completação do clássico.

Ao iniciar o jogo, o jogador escolhe 1 dos 8 protagonistas. Cada um possui uma abertura completamente diferente, iniciando em lugares distintos do mundo do jogo. Após essa seção inicial, o mundo se abre e o jogador se vê livre para explorar de forma quase que irrestrita, completando eventos e recrutando personagens errantes. O jogo é repleto de personagens disponíveis para se recrutar para sua equipe — inclusive os outros protagonistas — sendo alguns genéricos, que servem basicamente como enchimento, e outros únicos, que possuem histórias próprias que levam a novas e gratificantes aventuras.

Ao se tratar de história, aliás, Minstrel Song segue a tradição SaGa de não ver o elemento como um foco. Caso você esteja atrás de um jogo que foque na história, trazendo momentos melodramáticos e grandiosos, esse jogo (e a franquia de forma geral) provavelmente não irá te agradar. Há um objetivo, uma linha narrativa principal e , mas é bem mais provável que o jogador tropece neles antes de ter ciência dos mesmos. Independente do rumo que o jogador escolher, no entanto, todos acabam levando aos mesmos inimigos finais e à mesma conclusão.

O sistema de batalha segue todas as diretrizes padrões da franquia, sendo em turnos e tendo tanto o sistema de combos (também presente em SaGa Frontier) quanto o clássico sistema de “spark”, que possibilita que os personagens aprendam técnicas novas no meio da batalha. Também vemos o uso de habilidades de campo, emulando elementos comuns em RPGs de mesa — uma habilidade para esconder-se, uma para pular, uma para negociar… Todas regidas por classes que você pode equipar em pontos específicos das cidades. Esses elementos ditam como os personagens progridem ao longo da aventura, já que, como de praxe para a série, os mesmos não possuem níveis próprios.

Essa remasterização, além de democratizar o acesso ao clássico colocando-o em plataformas modernas, inclui personagens e eventos novos, a opção de alterar a velocidade de progresso do Event Rank, um altamente necessário modo de acelerar a movimentação (sério, a velocidade de movimento na versão de PS2 foi o que mais me dissuadiu de jogar por mais tempo), além de alguns outros elementos gerais.

Volto novamente a utilizar a citação que deixei em minha resenha de SaGa Frontier Remastered:

โพสต์ดั้งเดิมโดย Kyoji Koizumi, tradução minha:
Não teria graça se você soubesse tudo sobre o jogo enquanto o joga, não é?

Eu disse então que não há frase que simbolize mais a franquia SaGa como essa, e eu continuo acreditando nisso. Pois então, mais uma vez, friso: caso decida dar uma chance à Minstrel Song, jogue-se na experiência de corpo e alma. Procure evitar olhar guias ou vídeos sobre o jogo, mantendo a experiência o mais pura possível. Quanto menos ajuda externa você acabar usando, mais você se verá fisgado pelos incríveis mundos imaginados por Akitoshi Kawazu e sua equipe.

Agora é esperar por notícias da próxima empreitada dessa galera — tudo indica que será um remaster do SaGa Frontier 2, algo que apreciarei bastante… Mas anseio pelo lançamento do já anunciado novo jogo da franquia; acompanhar a ressurgência de uma das mais icônicas e importantes franquias de RPG tem sido dos maiores prazeres dos últimos anos.
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Akitoshi Kawazu — o gênio desinibido por trás da franquia SaGa — aproveitou a oportunidade trabalhando no quase que universalmente repugnado Final Fantasy II para introduzir diversas mecânicas e ideias que, futuramente, serviriam como base para sua franquia pessoal. A contínua confiança e fomentação por parte da Square Enix (na época, apenas Square) em seu funcionário culminaram em uma filosofia de design única, uma que empresta mais de RPGs de mesa (e de jogos eletrônicos diretamente derivados dos mesmos, como a série de jogos “Gold Box”) do que dos clichês mecânicos que ainda perduram pelo subgênero dos JRPGs.

โพสต์ดั้งเดิมโดย Kyoji Koizumi, tradução minha:
Não teria graça se você soubesse tudo sobre o jogo enquanto o joga, não é?

Não há frase que simbolize SaGa, como franquia, mais do que essa, dita em uma entrevista pelo designer de SaGa Frontier, objeto desta resenha.

Fãs de SaGa vêm sendo agraciados com uma renascença da franquia: Romancing SaGa 2 e 3 remasterizados e lançados no ocidente pela primeira vez, Scarlet Grace portado para todas as plataformas acessíveis, até o jogo de celular foi traduzido e disponibilizado no ocidente. Com esses constantes relançamentos e os indícios de um novo projeto de Kawazu, nunca foi tão bom ser um fã de SaGa, ainda mais no ocidente.

E, em 2021, chegou a vez de SaGa Frontier. Originalmente lançado em 1997 para o Playstation com conteúdo cortado em grande parte por conta de uma agenda maluca de produção, esse clássico cult também recebe a sua chance de ressurgir das cinzas e cativar uma nova audiência — agora, claro, com ao menos parte do conteúdo cortado sendo restaurado.

Daria para ficar horas, dias, semanas, exaltando SaGa Frontier. A trilha sonora absolutamente insana de Kenji Ito, transitando entre estilos com maestria. O prazeroso sistema de combate, possibilitando épicos momentos de combos malucos que destroem seus inimigos. A incrível variedade de ambientes para explorar, fluindo entre a ficção científica e os vários tipos possíveis de alta fantasia. A contida e minimalista história (como típico da maioria dos jogos da franquia) que entretém suficientemente, não fugindo de momentos mais ponderados. Daria, também, para falar dos, para mim, poucos problemas do jogo, como a interface ou a falta de outros tipos de armas. Daria, claro, para destrinchar sistemas do jogo, explicar a base deles e explanar para você, caro leitor, qual exatamente é a diferença entre um humano, um monstro, um robô e um místico.

Mas eu não o farei. Não por displicência, preguiça ou alguma diretriz de um movimento artístico ou filosófico, mas sim em seu benefício. Caso queira ler sobre a trilha incrível, o sistema de combate ou qual a lógica que faz místicos e monstros funcionarem, sugiro que vá para outro lugar, outra resenha. Mas, antes, contemple terminar de ler essa, para ver o que tenho a dizer sobre esse assunto.

Não há jeito bonito de dizer isso: ou SaGa é para você, ou não é. Não há meio-termo verdadeiro. Considero SaGa Frontier um bom jogo, digno de seu dinheiro e de seu tempo? Sim, absolutamente. Mas, seja SaGa Frontier ou qualquer outro jogo da franquia… Ou você os aprecia, mesmo com todas as suas limitações, ou você não os aprecia, seja por qual motivo for. A limitação principal de boa parte desses jogos é a natureza propositalmente obtusa e misteriosa deles, raramente possuindo tutoriais extensos, NPCs lhe informando o caminho e outros mimos com os quais possa estar acostumado.

Você vai, por boa parte do tempo que jogar esse jogo, se sentir perdido. Você vai sentir a esmagadora tentação de pesquisar em guias e fóruns por respostas e dicas. Mas tente evitar ao máximo fazer isso (caso realmente seja necessário, vá fundo!). Sei que é egoísmo e, de certa forma, loucura pedir isso, ainda mais considerando que todos temos vidas complicadas, com problemas desafiadores e únicos.

Então, por que você se submeteria a jogar às cegas um jogo que é tão bruto a ponto de não explicar fora de um manual os sistemas por trás dos vários tipos de personagens dele? Um que não explica a diferença entre usar uma espada, uma arma ou uma magia? Um que requisita que você explore não só os mapas do jogo, mas também os seus sistemas?

De fato, talvez seja pedir muito. Mas, lembra quando você, sem saber inglês, tentava descobrir o que fazer para progredir além dos Snorlax na primeira geração de jogos Pokémon? Lembra quando você, na primeira vez jogando Dark Souls, acidentalmente foi para o cemitério e tomou um sacode dos esqueletos? Lembra quando você subitamente começou a jogar Dota, seja na lan house, no Garena ou até mesmo por aqui, na Steam, e só escolheu o herói com o nome mais legal e comprou um monte de item sem sentido?

Talvez tenha sido um pouco frustrante. Mas você também se divertiu, não?

Hoje em dia, com a facilidade na difusão de informações, esses momentos são cada vez mais raros. Qualquer incômodo, inconveniência ou incompreensão pode ser nulificada com uma simples pesquisa bem redigida na internet. “Em que ano tal filme saiu?”, “peraí, vou jogar no Google”. É algo corriqueiro da vida moderna, automático.

E justamente por isso que eu lhe imploro: não ceda à tentação, se possível. Os jogos da franquia SaGa são velhos, ambiciosos e obtusos. SaGa Frontier, logicamente, também é. O remaster adicionou um menu de ajuda com uma boa quantidade de informações (um que sugiro consultar antes de qualquer guia fora do jogo), mas muito ainda está velado por trás de uma névoa que, para aqueles que nunca jogaram nenhum jogo da franquia, parece impenetrável.

Mas cada sistema ou situação obtusa propõe a possibilidade de ao menos um momento de revelação, de compreensão. E esses momentos iluminados só podem nascer dessa ignorância.

Talvez você nunca entenda porque comer aquilo faça o monstro virar isso, talvez você nunca entenda porque o personagem tal não aprenda aquela habilidade, talvez você nunca entenda porque precisava fazer aquilo para conseguir ir até aquele lugar...

Mas, como diria Koizumi, não é essa a graça?
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Maxshot44kk 27 ส.ค. 2024 @ 2: 13pm 
salve o corinthians...
tokuota 27 ส.ค. 2024 @ 1: 29pm 
não, eu uso leica com lente da panasonic pra tirar selfie no Allianz em show do RBD
KeaL 27 ส.ค. 2024 @ 1: 10pm 
me falarão que vc usa Hasselblad com lente da Zeiss pra tirar selfie no Maracanã em jogo do corintians vdd?
Maxshot44kk 14 ส.ค. 2024 @ 2: 36pm 
The same GORG time
bonerlabs 9 ธ.ค. 2023 @ 8: 05am 
gamer
tokuota 19 พ.ย. 2023 @ 9: 38pm 
vai se foder