Aqui temos uma revisão de GOD OF WAR 2018, simplesmente um soft reboot feito com maestria e qualidade.

Foram 40 Horas jogadas para conseguir o 100% Steam e 100% game.

SOBRE A HISTÓRIA:

No início da história você se depara com um kratos mais velho e consequentemente mais sábio, agora com uma família, ou o que sobrou dela, pois sua mulher morreu...

Vemos a cena mais emocionante de toda a franquia que é o Kratos lidando com as cinzas de sua mulher mais uma vez, após coletar as cinzas e ir dormir alguém bate na porta, um ESTRANHO, que está à caça de alguém, temos uma batalha inicial demonstrando o quão agressivo pode ser aquele mundo, e pela primeira vez na franquia vemos o Kratos sentir algo...

Após o arco inicial de apresentação do novo Kratos e do mundo (mitologia nórdica) temos o arco de exploração que somos apresentados a Freya e Jörmungandr, Até o momento apenas conhecemos ela como Bruxa, mas depois do arco da montanha descobrimos pelo MIMIR (O homem mais sábio do mundo) que ela é uma Deusa vanir...

Chegamos ao Arco dos filhos de Thor, onde somos apresentados a Baldur, Modi e Magni, sendo Baldur filho de Frigg e Odin e Magni e Modi filhos de Thor, ao explorar o mundo seguindo as missões se deparamos com eles e matamos Magni, mas isso custou a Saúde de Atreus, fazendo assim o Kratos voltar a Bruxa e pedir para curar o GAROTO, nessa parte ficamos sabendo que Atreus não sabia que era um Deus, além de que a Bruxa envia Kratos para outro mundo para pegar os ingredientes para salvar o Garoto.

Temos então o Arco de Helheim, onde kratos vê uma ilusão de seu pai ZEUS, mas consegue os ingredientes e retorna para a bruxa, ela cura o garoto e simplesmente temos a revelação que o GAROTO é um Deus e isso abala tanto o psicológico do garoto que ele começa a se tornar imprudente e impulsivo.

Após esses fatos temos o Arco Final, onde estamos indo para Jotunheim e no caminho o GAROTO mata o Modi sem a autorização do pai, causando nele um fúria e o fazendo repreender o Atreus veementemente...

Chegando ao Cume para abrir o portal para Jotunheim Baldur aparece e se inicia a batalha final, onde descobrimos também que Frigg e Freya são as mesmas pessoas, nesse contexto a Bruxa é mãe do Baldur, durante a batalha final que se estende do cume até um dragão e depois o corpo do gigante Thamur a dita cuja aparece e tenta separar a briga. Mas durante o processo a maldição de Baldur é quebrada e ele começa a sentir dano, assim Kratos e GAROTO conseguem derrotar Baldur mas não o finalizam.

Baldur revoltado com a maldição colocada nele por sua mãe tenta matar ela, mas Kratos intervém e quebra o pescoço do Baldur dando início ao Fimbulwinter...


Essa foi uma extrema sintetizada do conteúdo da história do GOD OF WAR 2018.


SOBRE O GAMEPLAY:

Temos uma grande mudança no gameplay da saga, passando de um Hack N' Slash para um jogo com câmera no ombro e com pegadas de RPG, temos inicialmente no game o machado Leviathan e depois conseguimos novamente as Lâminas do Caos...

Temos basicamente 3 armas, Machado, Lâminas e o arco de Atreus, conseguimos colocar 2 ataques rúnicos (especiais) nas armas e 1 no machado, a capacidade de criar combo com os ataques rúnicos é indescritível além de perfeita.

Mas o que mais chama atenção durante a Gameplay é o quão orgânica a transição de Cutsene para gameplay, podemos ver isso a partir do menu inicial do game, onde você está em pé e ao dar play você da uma FODENDO MACHADADA em uma arvore, coisa que você não vê em muitos jogos...

O combate é simplesmente incrível e bem construído, desde inimigos normais e principalmente em chefes e desafios, talvez a única coisa que não me incomode seja no confronto com valquírias onde alguns golpes das valquírias pegavam mesmo sem elas estarem perto...

SOBRE AS MISSÕES:

O modo história é totalmente orgânico e acontece naturalmente, o mesmo acontece para as missões secundárias dos Anões, mas quando falamos de missões secundárias como as das Valquírias e as dos Dragões faltou um pouco de explicações e de cutsenes, o que nos é mostrado é muito superficial.

COISAS QUE ME IRRITARAM:

O que mais me irritou é que o jogo tem uma proposta cinematográfica e com gráficos lindos, mas se você reparar em alguns detalhes vai perceber que faltou alguma atenção, como por exemplo o Atreus estar na sua frente e do nada aparecer nas suas costas quando você vai escalar algo, ou até mesmo o Mimir ficar com a cabeça escondida atrás do machado.

Porém o que mais me irritou foi o Leviathan quando chamado novamente para a mão do Kratos ele perde totalmente a física e atravessa todo tipo de parede, esse fato me incomodou demais durante a jogatina.

Outra coisa que me deixou muito chateado foi o Reino de Niflheim, onde você deve fazer uma farm absurda para conseguir abrir alguns baús e fendas, não é do modo história essa parte mas para o 100% é necessário, sério que coisa chata...


CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Simplesmente um jogo com um gráfico lindo e com uma história curta mas cativante, a trilha sonora às vezes quer te fazer chorar e em momento você se sente na luta de tão empolgante que ela é.

Outro ponto que ficou meio aberto no jogo é a explicação de como ele chegou ao reino de Midgard...

Apesar dos pequenos problemas e do REINO DE NIFLHEIM o jogo é lindo, minha nota para o GOD OF WAR 2018 é de 9,5/10.