Neue Rezensionen von Nibelung

Esse jogo é o filhote bem-sucedido do trisal de Final Fantasy X, Chrono Trigger e Mario & Luigi Superstar Saga.

Gráficos 2D excelentes pra passar bem o clima clássico de RPGs de turno, o sistema de travas no combate te deixa interessado até nos combates aleatórios (que aparecem no campo e podem ser evitados), e os segredos para quem gosta de platinar jogos estão escondidos o suficiente pra te fazer procurar bastante, mas não escondidos demais a ponto de ficar frustrante.

De longe, o melhor RPG que eu joguei esse ano (Não tenho grana pra comprar Baldur's Gate 3 ou Final Fantasy XVI)

Durante a última década, eu parei de comprar jogos de luta no lançamento. Eu perdi meu desejo por competição, e não tinha mais tanto tempo livre pra aprender as nuances do jogo a ponto de não me sentir um joão-bobo em partidas online. Dessa forma, eu passei a comprar jogos de luta apenas depois de sair versões "ultimate", onde eu pago metade do preço do lançamento pra ter o jogo completo com tudo, porque só o que me importava era o conteúdo single player.

Street Fighter 6, com seu estilo de controle Moderno, onde você pode focar mais nos fundamentos do que em quebrar os dedos fazendo comandos, me reacendeu a vontade de tentar mais uma vez encarar um ciclo inteiro de um novo jogo de luta. Até agora, está indo muito bem. Eu achei que ia gastar mais tempo jogando o World Tour e menos no online, mas o jogo simplesmente ficou divertido de novo.

10/10 recomendo completamente.

O jogo é bom como sempre foi, mas se você ainda não comprou nenhuma versão dele, compre o Pixel Remaster ao invés deste port de celular pro PC.

O jogo não é ruim, mas ele exige um serviço descontinuado, e por isso ele simplesmente não funciona.

Se quiser jogar Street Fighter 4, compre a versão Ultra.

Adorei a história a primeira vez que joguei. O enredo é legal, os personagens são carismáticos o suficiente pra você se importar com eles, e a mecânica de liberação te deixa dividido porque você quer jogar com os personagens que você mais gosta, mas por se apegar a eles, vai querer liberá-los e com isso nunca mais jogar com eles de novo até o final do jogo.

Se eu ficasse só na primeira jogada, seria 8/10, completamente recomendado. O problema é que se você gostar do jogo e quiser jogar de novo, as falhas dele aparecem bem rápido.

Primeiramente, a animação da caravana passeando pra chegar nos próximos locais não pode ser pulada. Da primeira vez, você não se importa, porque tá conhecendo o jogo e tal. Da segunda vez em diante, é só uma tela de loading desnecessária.

Segundo, ao chegar no final do jogo pela segunda, terceira, quarta vez, você percebe o quão pouca diferença suas decisões fazem no enredo como um todo. As mudança são sutis demais, e no final das contas "o plano" sempre dá certo, apesar de ter opções dela ser violenta ou pacífica, por exemplo. A única diferença real é justamente durante a jornada, porque o diálogo e interações entre os personagens muda dependendo de quem já foi liberado. 70% do diálogo, porém, é formas diferente de falar exatamente a mesma coisa. Passa uma sensação parecida de quando você descobre os gatilhos reais por trás dos jogos de aventura da Telltale.

Terceiro, o jogo em si é bem legal, e tem profundidade suficiente pra te deixar entretido. Desafiar os inimigos com as estrelas ligadas pra aumentar a dificuldade é bem interessante, mas no modo normal do jogo demora demais pra destravar as estrelas, e como você não tem dinheiro/tempo/XP pra maximizar tudo, se quiser testar alguma coisa diferente, precisa recomeçar o jogo do zero; ou jogar no modo versus, que remove a história da jogada e te dá todos os upgrades de graça, incluindo pra customizar os inimigos. Talvez foi só eu, mas não me interessou por tempo suficiente o modo versus.

Quarto, não tem tradução pra português. O que é bizarro, porque tanto Transistor (o jogo anterior) quanto Hades (o jogo posterior) tem tradução. Enfim, alguns não se importam com isso, e eu não me importaria se não fosse o fato dos outros jogos da Supergiant terem versão pro Brasil. Logo, fica como ponto negativo.

Quinto e último, não tem legenda pras músicas. Também um aspecto menor, mas tive que procurar as letras na internet, porque as músicas SÃO legais, mas meu inglês de ouvido é ruim, e eu só conseguia "sentir" a melodia ao invés de entender a letra.

Tl;dr: É um excelente jogo pra jogar uma vez só. Você mata em um final de semana, e vai sair com uma experiência excelente. Se você quer um jogo pra durar mais tempo tipo Hades, ou pra rejogar infinitamente com variações decentes a cada jogatina, esse não é o jogo pra você.

O trailer do jogo já fala muita coisa por si só. Permitir jogar pelo Steam em multiplayer mesmo com quem não tem o jogo é um bônus excelente. Ele não é um jogo pra vida inteira, e provavelmente depois de um final de semana você completa tudo que queria fazer e só jogará de novo se for pra apresentar pra outro amigo. Mas no preço que tá, isso é mais que suficiente. 5-10 horas de diversão bem jogadas.

As únicas reclamações de verdade que eu tenho são bem pontuais, e mais como orientação pros devs consertarem do que algo pra ser usado contra o jogo:

1) Você não tem como dar skip nos textos de final de fase, sendo que eles são irrelevantes depois que você pega três estrelas em todas as fases, e torna chat repetir a última fase já que você não tem como pular o final TODA VEZ QUE TERMINA A FASE.

2) O alcance vertical dos personagens é bizarro. Os inimigos te acertam estando quase meio sprite de distância, mas você tem que estar alinhado perfeitamente pra acertar os ataques. Várias vezes eu perdia combos por causa disso.

3) Não tem nenhuma invencibilidade ao se levantar do chão, e nenhum botão funciona até a animação de levantar acabar, o que faz com que algumas vezes você já se levante tomando porrada e não consegue nem bloquear pra se recuperar.

4) Andar pelo mapa é bem legal da primeira vez. Depois quando você só quer passar de uma fase pra outra pra terminar de farmar coisas com as outras personagens ou indo atrás de achievements e tendo que recomprar comida toda vez, é só incômodo. Talvez deixar no "new game +" a gente pular entre as fases e as duas vendedoras de lanches via menu ou com LB/RB?

Como eu disse, os problemas são relativamente pequenos.

Eu joguei 731 horas no Free Trial. Aí comprei a versão completa, e até agora já joguei mais de 2000 horas adicionais no período de 1 ano.

EDIT: 5000 horas em 2 anos agora.

EDIT 2: cheguei nos 10k!

Eu diria que é bem provável que eu tenha gostado do jogo.

Eu relutei por anos pra jogar FF14 porque não sou muito fã do poço de drenar tempo livre que são os MMOs, e geralmente pra você pegar as partes iniciais do jogo e jogar fora sempre que saem expansões novas. Não é o caso de FF14. Primeiro, porque o "conteúdo de verdade" não está só no level cap. Todo o processo de evolução é interessante por si só, e o Main Scenario do jogo não fica devendo em nada pro seu JRPG típico.

Baixe o trial e dê uma chance ao jogo.

Instalei esperando uma jogabilidade clássica pra jogar online com os amigos. Só dá pra jogar o modo 64-battle na versão gratuita, e os múltiplos personagens com habilidades individuais deixa o jogo complexo demais pro que eu queria do jogo.

Pode até ser legal pra novos jogadores, mas não cutucou minha coceirinha de nostalgia da era SNES.

2020 está sendo um inferno. Nada mais justo que o melhor jogo do ano também se passar lá.

O jogo não é ruim, mas os servidores vão fechar em Julho. Evite jogar e talvez correr o risco de gostar.