Luan Figueiró
Luan Figueiró   Biguacu, Santa Catarina, Brazil
 
 
Currently Offline
Rarest Achievement Showcase
Review Showcase
Após os acontecimentos de "The Sands of Time" (onde o príncipe sem nome ao pegar a adaga e manipular o tempo acaba criando uma linha do tempo), o príncipe é caçado por uma enorme criatura conhecida como Dahaka. Ao procurar por respostas, o príncipe descobre sobre a existência uma Ilha do Tempo, e então ele bola um plano: Viajar até a Ilha do Tempo, voltar no tempo e impedir que a Imperatriz do Tempo crie as Areias do Tempo e, desta forma, eliminando qualquer que seja o motivo de Dahaka o perseguir.

O enredo é interessante e possui reviravoltas bastante criativas. É bem construído e não possui furos. A grande mudança é a personalidade do Príncipe: Ela foi completamente alterada do primeiro jogo para este, e isso causou certa revolta nos fãs do personagem de "The Sands of Time". É claro que existe a desculpa dos anos fugindo do Dahaka e o treinamento pesado com espadas, mas ainda assim, é pouco para justificar tamanha mudança.

A direção de arte foi completamente modificada em relação a "The Sands of Time", agora a paleta de cores era mais escura, locais mais sombrios, as roupas, o cabelo, as armas... Enfim, TUDO se tornou mais "Dark". A trilha sonora também foi modificada, as músicas árabes deram lugar à uma trilha de Heavy Metal misturado com música árabe. Eu gostei, mas a maioria dos fãs detestou. Os gráficos continuavam muito bonitos, com poucas melhorias em relação à "The Sands of Time".

"Warrior Within" possui o conceito de mundos paralelos, - que eu particularmente só lembro de ter visto em "Legend of Zelda" - você visita um local no presente, - onde ele está geralmente em ruínas - e então volta no tempo e revisita o local no passado, vendo-o em toda a sua magnitude e esplendor. Puzzles diferentes em duas épocas distintas num mesmo local é algo que realmente impressiona.

A jogabilidade sofreu mudanças excelentes. O sistema de combates deste jogo é um dos mais divertidos que eu já tive o prazer de experimentar. Você usa agora duas espadas ao mesmo tempo, e uma delas não é fixa, de modo que você pode catar as armas deixadas pra trás por seus inimigos mortos e usá-las. O arsenal é enorme: Adagas, espadas, machados, maças, porretes... Os puzzles continuam lá, mas em menor proporção se comparado à "The Sands of Time". A grande diferença ficou por conta da quantidade de combos que o Prince poderia desferir contra seus inimigos e a crueldade com que ele fazia isso. Jorra sangue e areia para todo canto. Isso, aliado à erotização excessiva de alguns personagens fez com que o jogo recebesse classificação M. (Mature, com venda recomendada para maiores de 17 nos EUA)

Outro ponto importante da jogabilidade eram os momentos em que Dahaka te perseguia na Ilha do Tempo. Momentos tensos que fazem o game ser memorável.

Na minha opinião "Prince of Persia: Warrior Within" é uma compra obrigatória a todos os fãs do gênero ação/aventura. Um dos claros influenciadores dos jogos excelentes da atual geração como "Castlevania: Lords of Shadow", ou o todo poderoso "God of War".

É uma pena a Ubisoft ter feito tão pouco caso da franquia na geração Xbox 360 e PS3. Espero que ela traga Prince of Persia de volta aos dias de glória na próxima geração de consoles.
Recent Activity
2.4 hrs on record
last played on 13 Jan
8.2 hrs on record
last played on 13 Jan
65 hrs on record
last played on 13 Jan