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Hogwarts Legacy é bom nas primeiras 10h porque é nesse meio tempo que ele usa a história pra esconder um mapa gigante completamente vazio, com as provas de Merlin, acampamentos inimigos e covis espalhados de qualquer jeito e em quantidades que meu Deus...deu sono só de olhar.

A história pareceu ser interessante mas chegou um momento que eu só comecei a pular os diálogos de tanta chatice porque nenhuma escolha que você faça vai realmente mudar alguma coisa, nem mesmo usar alguma maldição imperdoável(sério, não tem peso nenhum usar esse tipo de coisa em alguém). Felizmente pra compensar o sonífero que fica a história principal, as quests secundárias salvam e MUITO esse jogo, é uma mais legal que a outra e dá muita vontade de completar todas e liberar tudo que é possível.

Além das secundárias, a gameplay também se destaca. Usar os feitiços é muito gratificante, o sistema de rpg do jogo em si é excelente e muito bem feito e eu acho que é um dos pontos mais fortes do jogo

Mas quase 2 anos depois do lançamento ainda encontrei muitos bugs, seja textura que não carregou, ou um boneco que bugou em uma pedra, inimigo desaparecendo, arremessáveis sumindo do nada. Isso quando não acontece nas cutscenes que quebram totalmente a imersão.

NOTA: 6/10

A franquia We Were Here em si é uma experiência que recomendo pra qualquer um que tenha pelo menos um amigo na vida, porque todos os jogos possuem uma excelente forma cooperativa de jogar, com puzzles na maioria das vezes bem feito e uma história bem interessante.

Não só isso, mas ele consegue com maestria, fazer não só você, mas seu amigo também, se sentir incapaz, burro, desprovido de conhecimento , desatento, despreparado, incompetente e analfabeto e trilhar um caminho para um poço de tristeza, cansaço e solidão em meio aos problemas.

Mas quando os puzzles se resolvem tudo fica bem, afinal:

Nós Estivemos Aqui.


NOTA: 9/10

Bom

Eu tentei...eu juro que tentei...

Literalmente injogável, tentei todos os guias possíveis e simplesmente não funciona.

Jogos com a temática Soulslike são punitivos o bastante pra me fazer não gostar do gênero, mas em Steelrising eu me senti em casa. Normalmente cada erro besta costuma resultar em uma morte, mas aqui ele tem tanto cuidado ao punir o jogador que as vezes acaba por deixar a sensação de um Soulslike Facilitado. Creio que esse jogo pode ser considerado uma porta de entrada para aqueles que querem entrar no gênero, mas pra quem já é veterano sofredor sem emoções depois de jogar todos os outros Soulslike possíveis, esse jogo aqui não vai te servir muito, talvez pela história pra passar o tempo.

Mecânicas como a Stamina durar mais e ao esgotar, apertando Y/Triângulo na hora certa você recupera ela TODA ou parte dela no meio da briga acaba ficando bem roubado. As esquivas e uso de itens são rápidas com razão porque Aegis é uma Automato(manequim meio robô) e por esse mesmo motivo o estilo de luta dela com todas as armas acaba ficando muito bonito de ver, Aegis com seus passos de dança no meio da luta aparenta uma real Bailarina da Morte. Tem uma variedade de armas até que boa, dá pra testar todas sem cansar até encontrar seu estilo de jogo e compre granadas, apenas compre.

Os chefes não são difíceis, sendo basicamente inimigos maiores e com mais HP, não têm muita personalidade assim como os inimigos padrão que não têm tanta variedade. O mapa até que é linear e é dividido de acordo com os bairros de Paris que acessamos como se fossem "fases" podendo viajar entre eles através da Carruagem com um loading de transição.

A história não é digna de GOTY mas funciona, é simples de entender e os arquivos que dá pra encontrar durante a gameplay aprofundam bem ela. Pra quem não curte muito a ambientação e o estilo do século XVI vai se sentir um pouco deslocado mas dá pra acostumar porque a gameplay é muito boa.

Infelizmente essa bomba é MUITO MAL OTIMIZADA. Exemplo, pra você jogar no Médio em 1080p você precisa ter PELO MENOS 6.5gb de Vram, ponto. Se você insistir e colocar no Médio sem ter, o Frametime vai ficar oscilando, vai travar, as texturas NUNCA vão carregar direito, você sempre vai ficar vendo MUITOS locais/objetos/paredes/chão/até mesmo a Aegis sem textura, inclusive em cutscenes(e olha que são TENEBROSAS pra um jogo de 2022 kkkkkkkk).
"Ah mas tudo bem, eu tenho mais de 6.5gb de Vram" amigo vai travar do mesmo jeito kkkkk, nem se preocupe, com ou sem VSync, Fullscreen ou não você ainda vai ter frame drop do mesmo jeito, a ponto de atrapalhar em alguma bossfight. Não é brincadeira quando falam que "precisa de um pc da Nasa pra jogar."

Mas apesar dessa má otimização que quebrou o jogo praticamente se configurar direitinho ainda é um bom Soulslike para iniciantes e para veteranos passar o tempo, com gráficos bonitos, uma otimização horrorosa e uma jogabilidade fluida e bem ambientado. Steelrising é um jogo que recomendo comprar na Eneba(paguei R$12,85 lá) , Kinguin ou outra loja do tipo porque fullprice na Steam NUNCA vai valer.

NOTA: 8.5/10

Queria conseguir jogar mas essa merda vive crashando, ainda bem que só paguei 2 reais nisso pqp

Jurig Escape é uma Pre-Alpha de DreadOut que oferece uma experiência nostálgica. No papel de uma estudante do ensino médio presa em um pesadelo você deve explorar uma escola "vazia" com um revólver em mãos, atirando em fantasmas, coletando almas perdidas enquanto busca a saída. Ainda bem que retiraram essa ideia da Linda com o revólver, não sei como são as escolas na indonésia mas as escolas do RJ combinam mais com isso de aluno com arma.

Jurig Escape celebra o 10º aniversário de DreadOut, refletindo o protótipo inicial criado pela Digital Happiness em 2010. Esse jogo experimental não só homenageia o início da jornada da desenvolvedora mas também proporciona uma amostra nostálgica do que se tornaria a minha franquia mais querida entre os jogos de horror.

NOTA: Luar biasa/10

Aviadaram demais o Life is Strange...Eu entendi Deck Nine, eu entendi o que vocês tentaram fazer mas vocês se perderam no caminho.

Minha primeira imagem de Lis é: vai ter uma história forte, alguém vai morrer e deve ter romance nisso ai... E olha, aqui é tão forçado que chega a incomodar. As escolhas no geral eu não senti que têm tanta importância na linha principal de história como nos anteriores e a famosa "essa ação terá consequências" meio que foi colocada em alguns lugares pra nada..

Obviamente não vale o preço, tinha muito potencial para desenvolver alguns personagens e aproveitar melhor a mecânica do poder da Alex(muito foda por sinal). Esse poderzinho de empatia foi muito mal aproveitado, roteiro fraco demais, falta de impacto em tudo que tentou mostrar, romance sem desenvolvimento nenhum e completamente forçado.

Mas apesar desses pontos negativos, ainda é um Life is Strange, você vai rir, vai ficar puto, vai chorar...o problema é que isso só acontece nos dois últimos Capítulos, e até você chegar nele são algumas longas horas de jogo(e eu tô sendo generoso de colocar o penúltimo).

Coisas como a trilha sonora, a fotografia das cenas, as artes e o plot da história não deixam a desejar, realmente teve conteúdo, mas se o resto dos Capítulos tivesse 1/3 da emoção e das reviravoltas que tiveram no último, esse jogo seria o segundo melhor da franquia FÁCIL.


NOTA: 6.5/10

É um hack 'n' slash meio soulslike até que bom, possui um sistema de combos INSANOS, só que enjoou rápido. A "exploração" é totalmente linear e não tem aquela sensação de "se eu for ali será que tem item ou coisa escondida? se tiver, vai ter inimigo?".

O jogo é bom, um NIOH(pelo menos no tema) com elementos de DMC e Dark Souls. Até onde aguentei, os mapas foram bem diversificados, me fazendo mudar a estratégia de luta e uma boa diversidade de inimigos.

Mas não é só de gameplay vive um GOTY, as outras mecânicas são totalmente cruas, e não só de aparência. Mesmo depois de 2 anos de seu lançamento "Essa interface não é de um jogo de PC" foi o que pensei assim que abri o jogo, além de começar tudo em chinês e não ter PT-BR.

Parecia promissor e, embora quisesse realmente jogar, a sensação de estar jogando um NIOH indie da Shopee prevaleceu desde o começo.

NOTA: 3/10