Historia;
O inicio de Prey foi um dos mais marcantes...
Você vai para seu primeiro dia de trabalho, pega um helicopetero e vai para a TranStar Corporation iniciar seus teste. Mas as coisas pioram quando você recebe a introdução ao vilão do game. Os Typhom!!!
Bom você novamente acorda, mas esta tudo revirado... diferente do seu primeiro dia...
Mas ai aparece um misterioso "amigo" chamado January ele sera seu guia a partir de agora.
A história do game é muito rica, porem é contada atraves de e-mails e audios, ou seja, se você odeia jogos onde você tem que ir e voltar para o mesmo lugar diversas vezes esqueça cara. Se você for direto para a missão principal sera uma pessima escolha.

Ambiente;
A Ambientação, é o protagonista desse game... Cada local da espacionave Talos I é muito rica, tem muitos detalhes, segredos, histórias, romances, brigas, intrigas, armas e recursos... Galera é impressionante como a produtora pensou nos detalhes. A quantidade absurda de funcionarios e como eles realmente viveram aquilo, a função de cada um, de fato simulou uma grande empresa. Para mim era um prazer ler os e-mails e ouvir os Transcribe deles.
Eu fechei o game com 42 horas e tenho certeza que não consegui explorar tudo em Talos I.
Jogue esse game com calma, sem pressa, FAÇA TODAS as missões secundarias, porque, para mim elas são tão importantes quanto as principais.
Existem os recicladores e os construtores. Como o proprio nome sugere os recicladores, reciclam os materias que você vai encontrando dentro e fora da Talos I e eles servem para tu construir novas armas, muniçoes, remedios e NEUROMODS dentro do construtor, mas sera necessario ter a planta do produto para construir, mais um motivo para ser explorador.
Pode-se dizer que o todo o investimento na TranStar concentra-se nos neuromods, que são uma especie de besetacil que tu enfia nos olhos, eles são capazes de lidar habilidades dentro de segundos que só seria possivel consquistar em anos, talvez décadas, ou nunca, por exemplo: Tocar piano, jogar igual o Messi, Surfar e etc. Não posso dizer mais nada sobre os neuromods, pois sera spoilers.

Jogabilidade;
Bom... A questão de movimentação e mira é sim uma grande reclamação da critica profissional e do publico, porem eu acho (só achismo gente) que foram feitos PROPOSITALMENTE.
Galera, pensa um pouco... O nosso protagonista não é o Chris Redfield, ele provavelmente nunca pegou em uma arma e nunca teve que lidar com esses monstros até então desconhecidos por todos, fora que ele não estava entendendo nada que estava ocorrendo na nave. Enfim eu tambem sofri com os controles imprecisos, mas da para se acostumar. Mais para frente com as habilidades que vai adquirindo se torna mais simples pra jogar. Em falar sobre as habilidades elas são bem complexas, são 6 arvores de Skills e você deve escolher com muito cuidado, pois elas não podem ser removidas. Existem games como The witcher 3 e Mass Effect, em que você pode remover e resetar as habilidades, porem em Prey se você inserir um neuromod nunca mais poderá retirar-lo e isso tem um explicação muito interessante: O jogo constantemente mostra que o grande problema dos Neuromods é que se for retira-los você perde toda a memoria desde momento em que instalou. Bacana né.

Arsenal;
O arsenal de armas e suas variantes são sensacionais. Temos um pistola com silenciador (para você ser furtivo, se quiser), Carabina, arma paralisante e etc. Temos tambem sua melhor amiga que é o canhão GLOO. Ele serve tanto para paralisar os inimigos quanto para você subir em lugares inacessiveis.
As granadas foram muito bem pensadas, destaque para a granada recicladora, foi uma ideia sensacional eu usei muito ela para enfrentar os bichos. Lembrando que as armas podem sofrer upgrades, faça com cuidado.

Inimigos;
A variação de inimigos Typhom é magnifica, eu gostei muito e existem umas 12 variações deles. Cada um tem uma forma diferente de enfrentar. O engraçado é ver eles falando coisas da tripulação, pois eles entram na memoria do hospedeiro. A dificuldade deles é subjetiva, eu zerei no difícil e posso dizer que conforme você adquire as habilidades corretas e faz os upgrades das armas tambem, tudo vai ficando mais simples.

Arte e Trilha sonora;
Como citado anteriormente a ambientação esta nota 10. Ainda mais se considerar que foi trabalhada encima de um motor grafico ultrapassado para a epoca (2017). Sobre a trilha sonora eu fico com o pé atras, achei legal mas poderia ser melhor, acompanhando melhor os acontecimentos e direcionamento da história, por exemplo: você esta na piscina da Talos I, la esta cheio de pessoas mortas, poxa vida tem que ter uma musica remetendo ao luto por aquelas pessoas, uma musica bem baixinha, mas não, simplesmente não existe som algum, pode ser que seja para você ouvir possiveis monstros ou algum bug, mas não gostei. Sem falar que ela é dedo duro, as vezes você ta de boa, quando vem uma trilha sonora de ação porem você não ve ninguem, mas isso significa que o inimigo esta proximo, as vezes ali esperando você dobrar a esquina, mas a musica veio antes kkkkk aconteceu comigo umas 5 vezes, serio mesmo.
No geral, a trilha fica, ok. Para quem ja jogou Ori and the Blind Forest ve que a direção de som poderia ser melhor.

Bug's;
Jesus, para mim esse é o maior problema e seu maior pesadelo (vocês entenderam a referencia).
Talos I é uma espacionave bem bugada tambem.... Ja fiquei preso em parede, inimigos bugados, inimigos cegos, preso no elevador, você não consegue entrar em tuneis, fica preso no teto, preso no chão, bate em paredes invisiveis.
Sem falar nos inumeros problemas de reinders, quedas bruscas de FPS e serrilhados.
Cara tem bastante bugs, alguns engraçados e outros você morre de raiva, por isso fica a dica, salve a todo momento, vai apertando F5 a cada fase que for passando.
Mas os bugs são ofuscados graças a grandiosidade do game.

Pontos Negativos;
- A trilha sonora que para mim merecia ser mais completa e menos bugada.
- A jogabilidade, embora os controles são simples e intuitivos a movimentação e a mira são desageitadas para um FPS, no entanto eu acredito que seja proposital, mas bem que poderiam ter uma arvore de skills pensada em melhorar esse aspecto.
- Os bugs, são muitos, não estraga a beleza do game, mas as vezes te irrita. No entanto eu entendo a existencia deles, pois estamos tratando de um game open world.
- Vazio nos personagens principais. O protagonista não é de falar muito e outros tambem não, por exemplo o Alex Yu o vilão do game, ele até fala algumas coisas, porem ele não é direto e nem deixa claro suas intençoes... Ele vai empurrando a ♥♥♥♥♥ com a barriga. Para mim ele deveria estar a todo momento te atormentando te atrapalhando uma vez que os Typhom não falam nada tambem. Então os dialogos fica mais por conta dos transcribe. Só para ter uma ideia neste game NÃO existe cutscene.
- Deveria ser mais brutais as mortes dos personagens, tipo Dead Space. É tudo muito relativisado.
- Ausencia de um monstro tipo o nemises. Eu gostaria que tivesse um bicho bem fdp, tentando te matar a qualquer custo.

Conclusão;
Prey é maravilhoso, mas esse diretor de marketing merecia umas porradas na cara. Prey até vendeu bem de inicio, mas merecia numeros melhores e nós como consumidores devemos valorizar esse tipo de game, pois ele vem, completo, sem um pacote de Dlcs, upgrades, sem skins, ou seja, sem micro transações. O game foi focado em VOCÊ! Para você ter um experiencia rica e unica, sem trapaças... Ele não pega na sua mão e te leva pro final. Você ta perdido e ja era.
Ainda por cima foi dublado em PT/BR e ficou perfeita, até os personagens secundarios transmitem muita emoção no jogo.

COMPREM SEM MEDO!!