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65.6 hrs em registo (65.6 horas no momento da análise)
Um metroidvania difícil e prazeroso de jogar, Souldiers será um segundo Hollow Knight?

- História -
Você começa em meio a uma guerra e de repente um terremoto aprisiona você e seus companheiros em meio aos escombros. Uma Valkiria aparece e te faz uma proposta: Ou você segue ela através de um portal para outro mundo, ou fica aprisionado para sempre. E assim o jogo começa, você está em Terragaya, um lugar totalmente diferente do seu mundo real e se vê em busca de como voltar para o seu mundo.

- Música -
Sabe aquelas músicas marcantes da época do Mega Drive e Super Nintendo? Souldiers possui músicas nesse estilo que combinam bastante com cada cenário em que você se encontra. Por vezes, lembrei também de músicas do Mega Man de tão frenéticas e divertidas que eram.

Um detalhe que sempre acho legal quando tem, é quando por exemplo, ao entrar em uma caverna, a música fica abafada como se você realmente estivesse em um lugar que ecoa, e o mesmo ocorre para quando você está submerso na água, onde quase não se ouve nada.

- Gráficos -
Aqui eu me surpreendi bastante. Se você já jogou Metal Slug ou pelo menos já viu uma gameplay, sabe como os personagens se movem de forma bastante fluida apesar de ser um jogo pixel art.

Ele não possui gráficos estáticos, onde você percebe cada detalhe e capricho por parte dos desenvolvedores, como o balançar de uma capa, a respiração do personagem, e isso não se aplica somente ao personagem que você controla. O cenário, como folhas balançando ou que queimam com golpes de fogo, a água que fica eletrificada quando sofre ataques de raios, e outros.

- Gameplay -
Você pode escolher entre 3 classes iniciais, Conjurador (Mago), Arqueiro e Patrulheiro (Guerreiro). Cada personagem adquirirá elementos da natureza que contribuirão para sua gameplay. São 5 no total, porém sem spoilers de quais são.

A árvore de habilidades achei bastante fraca, onde está limitada somente a ampliar o seu dano e sua defesa, nada de ataques novos, ou construir uma árvore baseada no seu gosto. Ela é bem progressiva e linear.

O mapa é gigantesco, levei 40h para explorar cada canto para conseguir os 100% de mapa, isso também se deu ao fato de morrer muitas vezes no processo de exploração.

Os personagens para se jogar, também não são nada balanceados, talvez essa seja a proposta real do jogo, porém, o mago que normalmente se entende por dar muito dano a custo de pouca vida, aqui não funciona assim, você é o que dá menos dano entre as outras classes, também é o que tem menos vida, o que não achei muito sentido.

- E qual a vantagem de cada um? -
O conjurador, que foi a classe que joguei, você pode atacar de longe sem ficar muito exposto ao dano e com o decorrer do jogo você vai ficando mais forte.

O arqueiro, possui quantidade de flechas limitadas que recarregam como tempo, então, você pode pegar distâncias maiores, porém, terá que mirar onde for atirar.

E por último, o patrulheiro, acredito que muitos jogam nessa classe, ela possui um equilíbrio melhor que as outras, porém você terá que ficar mais próximo dos inimigos para atacar correndo mais risco que as outras classes.

- Dificuldade -
Fazia tempo que eu não passava dificuldade em um jogo, onde não são somente os bosses que são difíceis, a própria fase mesmo possui inimigos bastante desafiadores, onde você irá morrer diversas e diversas vezes que qualquer vacilo pode lhe custar o seu progresso. Souldiers, onde a princípio achei que o nome estava escrito errado (Pensando que poderia ser Soldiers), é um trocadilho com a palavra "Soul", que remete a jogos onde a dificuldade é bastante elevada, e esse jogo faz isso com maestria.

- Bugs -
Aqui está um ponto onde vi diversas pessoas reclamando, que é um motivo para a análise do jogo estar com uma porcentagem baixa. O jogo possui bastantes bugs, eu presenciei alguns como, queda de frames toda vez que salvava o jogo, que até dava para relevar. Mas somente um me frustrou bastante, pois para quem gosta de fazer tudo no jogo e pegar todos os coletáveis, durante minha gameplay aconteceu um bug onde um baú aberto não contou para itens encontrados, fazendo assim, meu jogo ficar com 99.97% de conclusão. Quem gosta desse tipo de coisa em metroidvania, sabe o quanto é frustrante, e espero que os desenvolvedores consertem logo isso.

O jogo é legal e divertido, e apesar dos problemas, vale a pena sim testar ele. É um jogo que com o tempo, pode ser que se torne memorável como um dos jogos obrigatórios para fãs de metroidvania.
Publicado a 24 de Agosto de 2022. Última alteração: 25 de Agosto de 2022.
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12 pessoas acharam esta análise útil
14.1 hrs em registo
Momodora: Reverie Under the Moonlight é um jogo de ação e plataforma no estilo Metroidvania.

Confesso que a princípio fiquei com dúvida se compraria ou não o jogo já que procurava algo ao estilo Hollow Knight e não achava algo que suprisse essa necessidade. Porém, Momodora conseguiu me prender do início ao fim.

História - Você controla Kaho, uma sacerdotisa que busca selar a maldição de uma cidade, sendo necessário encontrar a rainha para ajudá-la nisso. A história é bem simples e nada de diálogos muito longos, focando basicamente no gameplay.

Gráficos - O jogo apesar de ser pixel art, tem um visual agradável, nada de outro mundo e não é um dos mais bonitos também. Sendo um visual ao estilo dos jogos mais antigos, que agradaria a pessoas mais nostálgicas.

Jogabilidade - Aqui é um ponto que se for ruim, não consegue prender o jogador por muito tempo. Porém, Momodora tem uma jogabilidade bastante responsiva, onde qualquer falha ou morte durante o gameplay é por parte do próprio jogador. O jogo tem uma dificuldade acima da média, nada de exagerado e longe de ser um jogo fácil, onde você morrerá várias vezes por um simples vacilo.

Você possuirá somente 2 tipos de ataque, sendo eles o ataque a curta distância, onde você utiliza uma folha para isso. E um arco que o ajudará em boa parte do gameplay, sendo que os 2 são passíveis de melhorias. Porém, não há outras variedades de armas, sendo restrita somente a essas duas.

Há também poucos checkpoints onde você recarrega as suas porções de cura, essas que por acaso são bem escassas, e sendo possível teleportar para outros lugares do mapa no decorrer do jogo.

O jogo possui uma pequena gama de chefes, apesar disso é bem satisfatório lutar contra eles. Eles são realmente difíceis onde você morrerá diversas vezes neles, porém eles têm uma movimentação bem simples, onde você rapidamente pegará o padrão de movimento deles e os derrotará.

Momodora: Reverie Under the Moonlight é um jogo simples e curto que prende o jogador do início ao fim, de dificuldade elevada e vale a pena ser jogado por todos os amantes de Metroidvania.
Publicado a 31 de Dezembro de 2020. Última alteração: 31 de Dezembro de 2020.
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160.6 hrs em registo (84.3 horas no momento da análise)
Hollow Knight é definitivamente o melhor Metroidvania que eu já joguei.

Trata-se de um estilo Metroidvania com elementos Souls-like, onde o jogador é colocado em um mundo sem saber exatamente o que deverá fazer.

História

Não existe um narrador, ou algo que entrega de uma vez a história do jogo. Você inicialmente só sabe que existem 3 seres que provavelmente precisam ser derrotados, e é assim que o jogo começa.

Cada parte da história é contada somente pelos NPCs, assim, é necessário conversar com eles para se ter um entendimento total da mesma. Fato presente em Dark Souls que encaixou muito bem com o jogo.

Gráficos

Apesar de ser um jogo 2D, é um jogo bastante polido e lindo de se ver.

Os desenvolvedores tiveram bastante cuidado com coisas que a princípio parecem ser tão simples, mas fazem a diferença na imersão que você terá. Coisas como:

  • Bater no cenário, onde pedras, plantas e outros elementos serão destruídos.
  • O simples pular sobre as folhas, fazem elas se mexerem;
  • O andar sobre o chão molhado, onde se vê as partículas de água e se escuta o som dos passos do personagem ao contato;

São coisas simples em que o jogo te fascina pelos pequenos detalhes.

Som

Hollow Knight conta com uma trilha sonora incrível, no qual a música consegue trazer à tona um tom de tristeza, melancolia, um tom sombrio, um tom de solidão. Pois é assim que você se sente exatamente ao jogar o jogo, um inseto perdido no mundo, que inicialmente não sabe o seu propósito.

Em alguns momentos como lutas contra os chefes, a música complementa a batalha, onde acelera o ritmo e quando você se depara não está somente lutando, parece uma dança de tão bem feita e essencial esse elemento, onde foi dada tanta atenção e não tem como não ser notada durante a gameplay.

Jogabilidade

Aqui é o elemento onde define o jogo, o elemento crucial, já que existem diversos jogos Metroidvania e este seria apenas mais um na lista.

Porém, me surpreendi positivamente com isso. O jogo não inova muito, pelo contrário, ele traz a simplicidade do gênero, sem complicar demais.

Habilidades simples como pulo duplo, escalar paredes, dash e outros, são necessárias para progredir, porém você não se sente mais forte por isso. O jogo adiciona também outro elemento presente em Dark Souls, onde caso você morra, perderá todo o dinheiro coletado, e terá que ir em busca da sua alma para recuperar o que perdeu.

Um pequeno diferencial no jogo é a junção desses dois gêneros, Metroidvania com Souls-like, e ficou uma combinação tão perfeita, onde o jogador terá que escolher entre causar dano ou se curar, tudo isso em elementos de plataforma.

As lutas contra os chefes são bem difíceis, porém, quando você derrota um boss que você passou horas e horas, é uma sensação tão prazerosa, pois você terá que aprender toda a sua mecânica para passar, ou seja, o famoso GIT GUD.

Hollow Knight é um jogo obrigatório para os amantes do gênero Metroidvania, um jogo que te cativa e será memorável para todos que jogarem.
Publicado a 25 de Junho de 2020. Última alteração: 2 de Maio de 2021.
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70.2 hrs em registo (35.0 horas no momento da análise)
Castlevania: Lords of Shadow 2 é um jogo Hack and Slash que se passa logo após o primeiro game. O jogo, como o seu antecessor é muito bonito graficamente, possuindo várias construções antigas, como castelos, estátuas, tudo o que se espera de um Castlevania. Porém, como esse jogo se passa épocas depois, há também o mundo atual, como robôs, usinas, entre outros.

No começo, o jogo é bem confuso, eu recomendo jogar o Castlevania Mirror of Fate antes de iniciar esse, pois apesar de ter sido desenvolvido depois, a história se passa entre o Lords of Shadow 1 e 2.

A jogabilidade do jogo é bem semelhante ao anterior, mas acrescentaram algumas mecânicas novas nos bosses que tornou a luta mais interessante, como a combinação de poderes necessários para infligir dano ao inimigo. E o jogo possui muitos, mais muitos bosses mesmo, talvez até mais que o anterior.

Acrescentaram o elemento Stealth no jogo, e apesar de ser fã desse gênero, ele não combinou muito com o jogo, onde é uma desculpa para a fraqueza inicial de Drácula. Mas não chega a incomodar, já que são partes que duram entre 3 e 5 minutos, porém, são várias partes assim.

Diferentemente do seu antecessor, o jogo não contém puzzles, para não falar que tem nenhum, deve possuir 1 ou 2 que são bem simples, onde é só encaixar uma peça no lugar e pronto.

A trilha sonora desse jogo continua fantástica, ainda com o mesmo estilo do primeiro Castlevania: Lords of Shadow, onde chega a arrepiar em alguns momentos.

O jogo pode ter sido bastante criticado porque o Kojima não participou do desenvolvimento desse jogo, mas é um jogo ótimo e vale a pena. Também é válido jogar a DLC Revelations já que ela conta uma história paralela que se passa logo no início do jogo.
Publicado a 26 de Julho de 2017. Última alteração: 27 de Julho de 2017.
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3.6 hrs em registo (3.5 horas no momento da análise)
Se eu tivesse que definir o jogo em uma palavra, essa palavra seria: Magnífico.

Brothers - A Tale of Two Sons conta a história de dois irmãos que vão em busca da cura do seu pai.

O jogo não contém puzzles, nem boss, nada complicado, mas controlar cada personagem se torna o maior desafio do jogo, onde às vezes você pode confundir a ação de um personagem, quando na verdade queria fazer com o outro.

A história desse jogo é o que o torna lindo. Dois irmãos passando por diversos obstáculos, enfrentando muitas dificuldades com um único propósito: Salvar seu pai. A interação dos irmãos é perfeita. Um irmão precisa do outro pra conseguir realizar uma ação, totalmente cooperativo. Mas não só a história dos irmãos em si é ótima, a jornada e o que eles vão encontrar no caminho, traz a tona pontos para se refletir.

Apesar do jogo ser curto, vale cada minuto dessa obra de arte !
Publicado a 21 de Julho de 2016.
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54.7 hrs em registo (51.4 horas no momento da análise)
Jogo simplesmente incrível !

* Lindos gráficos;
* História empolgante;
* Jogabilidade melhorada;
* Ótima dublagem.

Esse jogo realmente é digno de um new gen, os gráficos são incríveis, cada mapa novo é uma surpresa para os olhos com tantos elementos na mesma cena.

A história realmente te prende, pois você quer saber a cada momento o que vai acontecer com determinado personagem.

A jogabilidade definitivamente foi melhorada em relação ao anterior, onde você precisa coletar recursos para fabricar ou melhorar os seus equipamentos, desde pele de animais, madeira, óleo e outros.

O elemento Stealth (Pelo menos no modo Sobrevivente) está absurdo. Nem HItman Absolution, nem Splinter Cell Blacklist na última dificuldade de ambos os jogos, os inimigos percebem com tanta facilidade como nesse jogo. Quase impossível passar o jogo todo no stealth.

A dublagem está ótima, no começo é de se estranhar um pouco ainda mais se você está acostumado com a voz do jogo anterior (em inglês). Mas se pretende jogar o jogo dublado, não vai se decepcionar.

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O único ponto negativo que eu considero nesse jogo, é uma pequena queda de frame que ocorre no começo das cutscenes, por estar carregando o mapa.

O jogo está bem otimizado, pois os pontos negativos desse jogo são mínimos que não tira o brilho do mesmo.
Publicado a 10 de Abril de 2016. Última alteração: 10 de Abril de 2016.
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