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DIABLO IV

RESUMO
Deem chance. Diablo 4 é uma experiência mista que tem muito a oferecer, mas não sem seus desafios. Aos poucos, o jogo está trazendo aspectos de Diablo 3 de volta, com um combate um pouco mais lento. O mundo online compartilhado é muito interessante por conta dos eventos dinâmicos. No entanto, mesmo para jogadores de longa data, hardcores, eu recomendaria comprar o jogo apenas quando estiver em promoção ou se tiver dinheiro sobrando, dado os altos preços praticados.

Por um lado, Diablo 4 apresenta gráficos impressionantes, uma história envolvente e jogabilidade suave. No entanto, a falta de conteúdo significativo fora das microtransações, bugs persistentes e falta de otimização podem ser um grande obstáculo. Ainda assim, existem momentos memoráveis ​​​​e divertidos para quem deseja explorar e mergulhar no mundo de Santuário.

Recomendo o jogo, mas esteja ciente dos altos preços, microtransações agressivas e problemas de otimização que ainda precisam ser resolvidos.

ANÁLISE COMPLETA

SINOPSE
Em Diablo IV, a história se passa no sombrio e devastado mundo de Santuário, alguns anos após os eventos de Diablo III: Reaper of Souls. Após a queda de Malthael, o Anjo da Morte, a paz temporária se desfaz com o retorno de uma antiga e poderosa ameaça: Lilith, filha do Ódio, é libertada de seu exílio.

Lilith, conhecida como a Mãe de Santuário, busca dominar o mundo humano, trazendo caos e destruição. Sua presença desencadeia uma nova onda de corrupção, onde demônios e forças malignas infestam o mundo, espalhando terror e devastação.

GERAL
Diablo 4 é um ARPG com atmosfera sombria e jogabilidade refinada, equilibrando exploração e combate contra hordas de inimigos. Embora o sistema de loot seja satisfatório, há necessidade de melhor equilíbrio. A falta de variedade nas classes e a necessidade de mais personalização são notáveis. Eventos mundiais e combate são envolventes, mas o jogo é prejudicado por bugs e problemas de desempenho. O alto preço e as microtransações agressivas são grandes pontos negativos.

Um aspecto que merece menção é o PvP de Diablo IV. Embora seja uma adição interessante e tenha seus momentos divertidos, não é algo que realmente me chama tanta atenção. O combate PvP, apesar de bem executado, não tem a mesma profundidade ou atração que a rica narrativa e o vasto mundo PvE proporcionam. Para mim, o coração do jogo ainda reside na história e na exploração de Santuário.

HISTÓRIA
Como fã de longa data da série Diablo, mergulhar na história de Diablo IV foi uma experiência imersiva e gratificante. Desde o momento em que Lilith é ressuscitada, a narrativa me capturou com sua profundidade e intensidade sombria. A volta às raízes góticas e tenebrosas de Santuário trouxe uma sensação de nostalgia e renovação ao mesmo tempo.

Lilith, como antagonista principal, é uma personagem fascinante. Sua motivação vai além do simples desejo de destruição; ela é complexa, movida por uma mistura de ambição, vingança e um amor distorcido por sua criação. Isso adiciona uma profundidade rara em vilões de jogos de RPG de ação. A presença dela em Santuário desencadeia uma série de eventos que me mantiveram constantemente envolvido e intrigado sobre os próximos passos da trama.

TRILHA SONORA
A trilha sonora de Diablo IV é simplesmente INCRÍVEL. Parece ter sido cuidadosamente composta para capturar a essência sombria e épica do jogo. Desde as músicas melancólicas que acompanham a exploração de Santuário até as batidas intensas das batalhas contra chefes, cada peça musical adiciona uma camada de emoção e profundidade ao jogo. A trilha sonora não apenas complementa a atmosfera do jogo, mas a eleva a um novo patamar, tornando cada momento mais imersivo e impactante.

É uma daquelas trilhas sonoras que você quer ouvir repetidamente, mesmo fora do contexto do jogo. Diablo IV realmente acertou em cheio na criação de uma trilha sonora memorável e envolvente.

GAMEPLAY
A jogabilidade de Diablo 4 é fluida e responsiva, com um sistema de combate que é tanto estratégico quanto visceral. No entanto, a otimização do jogo ainda precisa de melhorias significativas. Mesmo em sistemas de ponta, os jogadores experimentam quedas de FPS e outros problemas de desempenho. Além disso, a conectividade online pode ser problemática, com lags e crashes frequentes que afetam negativamente a experiência.

Os sistemas de progressão e loot são robustos, mas há um consenso de que o jogo precisa de mais conteúdo para manter os jogadores engajados a longo prazo. A introdução de novas temporadas e eventos pode ajudar a mitigar isso, mas a base atual ainda é considerada insuficiente por muitos.

CLASSES
As classes são diversificadas, mas falta variedade nas habilidades. Mais habilidades poderiam ser adicionadas através da árvore de habilidades ou temperas e aspectos. A saudosa "Saraivada" do Caçador de Demônios de Diablo 3 é um exemplo de habilidade que sinto falta. O balanceamento das classes precisa de melhorias para tornar todas satisfatórias no endgame.

INIMIGOS
A variedade de inimigos em Diablo IV é impressionante. Desde os demônios menores até os seres mais grotescos, cada inimigo apresenta desafios únicos e mantém o combate sempre interessante. Lilith, com sua presença ameaçadora e habilidades devastadoras, é um destaque notável. Duriel, o Lorde da Dor, também retorna de forma grandiosa, trazendo uma sensação de nostalgia e temor para os veteranos da série. Enfrentar esses vilões icônicos foi uma experiência emocionante e desafiadora.

Além disso, os chefes de mundo em Diablo IV são espetaculares. Essas batalhas massivas contra inimigos titânicos não só são visualmente impressionantes, mas também exigem coordenação e estratégia por parte dos jogadores. É verdade que, atualmente, esses chefes de mundo são derrotados rapidamente devido à força coletiva dos jogadores, mas ainda assim, é muito bom ver todos os players unidos, colaborando e lutando juntos contra um inimigo colossal. Esses momentos de união e camaradagem criam uma sensação de comunidade e realização que é difícil de igualar.

FASES
A exploração do vasto mundo aberto de Santuário foi um dos pontos altos para mim. Cada região, desde desertos áridos até florestas sombrias e cidades arruinadas, contribui para a atmosfera opressiva e desoladora da narrativa. A ambientação rica e detalhada realmente ajudou a contar a história de um mundo à beira da destruição.
Particularmente, as fases do Inferno se destacam. A representação deste local é incrivelmente linda e visceral, capturando perfeitamente a essência de um lugar de tormento eterno. De dor.. Ver as pobres almas sofrendo e gemendo de dor ficou muito bem encaixado na narrativa, adicionando uma camada de horror e desespero que intensifica a urgência da missão dos heróis.

CONQUISTAS
Diablo 4 possui uma série de conquistas que incentivam a exploração e a experimentação. No entanto, a falta de um endgame robusto pode fazer com que muitos jogadores percam o interesse antes de completarem todas as conquistas.

CONCLUSÃO
Diablo 4 tem muito potencial, mas atualmente está prejudicado por uma série de problemas. A Blizzard precisa abordar os bugs persistentes, melhorar a otimização e oferecer mais conteúdo não relacionado a microtransações para justificar o preço elevado. Para jogadores casuais e aqueles que são novos na franquia, há diversão a ser encontrada. Para os veteranos e jogadores hardcore, no entanto, é melhor esperar por melhorias futuras ou uma promoção significativa antes de investir no jogo.

Mesmo com suas falhas, Diablo 4 oferece momentos de pura diversão e uma experiência que pode melhorar com o tempo. O futuro do jogo depende das atualizações e do suporte contínuo da Blizzard para atender às expectativas da comunidade.
Review Showcase
15.1 Hours played
SCORN

RESUMO
SCORN não é para todo mundo. Ele oferece uma experiência única para pessoas curiosas em busca de algo diferente. No entanto, é recomendado para aqueles com paciência e disposição para quebrar a cabeça, pois o jogo não oferece explicações claras sobre o que fazer ou para onde ir. Além disso, ele é extremamente lento em todos os aspectos, desafiando as expectativas dos jogadores. O jogo depende da experimentação, exigindo que o jogador explore diferentes caminhos para progredir.

Não espere um combate frenético, um jogo dinâmico ou qualquer tipo de guia para orientá-lo. SCORN requer paciência e reflexão. Seu mundo estranho e interconectado, repleto de criaturas bizarras e ambientes anormais, pode ser desconcertante para alguns jogadores. SCORN levanta muitas perguntas, mas não fornece respostas, deixando a interpretação e a compreensão do jogador como parte fundamental da experiência.

ANÁLISE COMPLETA

SINOPSE
Em SCORN, você assume o papel de um ser que aparentemente, foi jogado em um mundo intrigante, sem qualquer explicação ou orientação clara. Seu dever é explorar e interagir com o ambiente para desvendar os desafios que ele apresenta. O mundo de SCORN é um lugar surreal onde cada nova sala nos leva a mais perguntas, criando uma experiência intrigante e imersiva.

GERAL
Diria que SCORN é um jogo de horror, não terror, projetado para impactar profundamente o jogador. Sua jogabilidade é deliberadamente lenta, com movimentos pesados e combate metodológico, onde munição e vida são recursos escassos. Isso contribui para uma atmosfera opressiva, aumentando a sensação de vulnerabilidade em um ambiente hostil.

Desde o início, SCORN não se preocupa em explicar muito, deixando a narrativa e o mundo para serem interpretados pelo jogador. A direção de arte é fantástica, com inspiração de H.R. Giger e Zdzisław Beksiński, criando um mundo surreal e perturbador. Apesar da descrição mencionar mundo aberto, SCORN não é um jogo de mundo aberto, mantendo a experiência dentro de um escopo controlado e focado.

Os puzzles são desafiadores, estimulando o pensamento crítico e a exploração, mas podem parecer confusos e frustrantes no início. Aqueles que persistirem serão recompensados com uma sensação de realização e progresso significativos. Essa combinação de elementos faz de SCORN uma experiência única e memorável no cenário dos jogos independentes.

HISTÓRIA
A narrativa é enigmática e aberta à interpretação, deixando muitas perguntas sem resposta. O jogo é praticamente todo em aberto, permitindo que o jogador forme suas próprias teorias e significados para os eventos e elementos apresentados. Essa abordagem não convencional torna a experiência de jogo ainda mais intrigante, pois você se vê constantemente questionando o que cada elemento do jogo poderia representar e por que foi apresentado daquela forma.

O mistério e a ambiguidade da história de SCORN são partes essenciais de sua identidade, elevando-o de um simples jogo a uma experiência profundamente envolvente e filosófica.

TRILHA SONORA
A trilha sonora desempenha um papel fundamental em criar a atmosfera de horror de SCORN. Com músicas meticulosamente compostas para aumentar a tensão e o desconforto, ela contribui significativamente para o ambiente opressivo e assustador do jogo. Os sons ambiente durante a gameplay também são essenciais para esse impacto, adicionando camadas de detalhes ao mundo surreal de SCORN.

Uma cena que se destaca é no início do jogo, onde um ser é capturado por uma "bio-máquina" e algo é fixado nele de forma bruta e agonizante. O ser começa a gemer e se debater de dor, tentando fugir. Essa sequência cria um momento memorável e perturbador, definindo o tom para a experiência única de SCORN.

GAMEPLAY
A jogabilidade de SCORN é deliberada, com ênfase na exploração e resolução de puzzles ambientais. Boa parte dos inimigos possui ataques de longo alcance que causam bastante dano, porém é difícil morrer no jogo devido aos recursos limitados de munição e vida, e a possibilidade de evitar ou contornar os inimigos com cuidado. O combate, apesar de não ser o foco principal, é gratificante, proporcionando uma sensação de satisfação ao derrotar um inimigo, mas exigindo cautela e estratégia. Essa abordagem contribui para a atmosfera do jogo, aumentando a sensação de vulnerabilidade do jogador em um ambiente hostil e desconhecido.

A jogabilidade é fluida e responsiva, proporcionando uma experiência imersiva. Tive a oportunidade de experimentar tanto no mouse e teclado quanto no controle, e ambos são muito bons. No entanto, achei mais confortável resolver os quebra-cabeças com o controle, devido à sua precisão e facilidade de movimento. Já para o combate, preferi o mouse e teclado, pois permitiam reações mais rápidas aos ataques dos inimigos. Independentemente do controle escolhido, a jogabilidade de SCORN é bem implementada e contribui para a experiência única do jogo.

No que diz respeito ao combate, mesmo não sendo o foco principal do jogo, senti que se encaixa perfeitamente na ideia geral. Cada confronto exige estratégia, adicionando um desafio à exploração e resolução de puzzles. O combate em SCORN é, de certa forma, satisfatório, complementando a experiência única oferecida pelo jogo.

INIMIGOS
O jogo apresenta uma variedade limitada inimigos, no entanto cada um sendo único em sua aparência e comportamento, contribuindo para a sensação de estranheza e perigo iminente. Essa abordagem, apesar da falta de variedade, é eficaz em manter a tensão e a imersão do jogador no mundo sombrio e perturbador de SCORN, sendo o suficiente para a experiência proposta pelo jogo.

O boss final é uma experiência memorável, apesar de não ser especialmente desafiador e não possuir uma variedade extensa de ataques, o combate contra ele é satisfatório devido à sua natureza única e à atmosfera envolvente. O boss final é apresentado de forma inesperada e visualmente impressionante, refletindo o estilo artístico distintivo de SCORN.

FASES
As fases de SCORN são visualmente impressionantes, com uma estética biopunk e visceral que pode ser fascinante ou perturbadora para algumas pessoas. Cada ambiente é meticulosamente detalhado, criando um mundo surreal e grotesco que é ao mesmo tempo intrigante e perturbador.

Uma coisa que me chamou muita atenção é a forma como o jogo utiliza cenários e elementos de formas sugestivas em relação ao corpo humano. Esses elementos podem ter duplos sentidos e significados, adicionando uma camada adicional de profundidade e complexidade à experiência. Essa ideia de ser sugestivo é algo que sou extremamente apaixonado, e SCORN faz isso de maneira excepcional, criando um mundo que parece vivo e pulsante, mesmo que de uma forma distorcida.

CONQUISTAS
O jogo possui um total de 12 conquistas, sendo duas delas perdíveis. Todas as conquistas são relativamente fáceis de obter e não exigem muito esforço. É possível alcançar 100% de conclusão do jogo em aproximadamente 7 horas, tornando as conquistas acessíveis para aqueles que desejam explorar todos os aspectos do jogo.

CONCLUSÃO
SCORN é um diamante no mundo dos jogos, uma experiência que me marcou profundamente e, para mim, um dos melhores jogos indies que joguei nos últimos anos. É um jogo diferente, ousado e ambicioso que pode não ser para todo mundo. Sua abordagem lenta e deliberada pode não agradar a todos os jogadores, mas para aqueles dispostos a se deixar envolver pela atmosfera sombria e pela misteriosa narrativa intrigante, SCORN oferece uma experiência única e memorável. No final, fiquei com um gostinho de quero mais.
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