Recent reviews by W 1 L L

Realmente diferente do primeiro, mas sem perder a qualidade. Não acho que DS2 seja fraco, embora seja o pior da franquia para muitos. Manteve a essência de seu anterior e com certeza recomendo para quem gosta o gênero.

Jogo excelente, porém datado. Tem público específico, mas vale gastar um tempo nele.

Na mesma pegada de 'Bloody Trapland' vale a pena, mas sempre foque no coop.

Extremamente divertido, porém altamente recomendável de se jogar em coop. Uma pena não legendado.

Jogue com amigos para maior diversão. Simples, mas que te prende.

Apenas uma introdução ao jogo que viria futuramente na franquia. Muito bom para distração e conhecer como funciona a gameplay.

Clássico do fliperama e, para mim, o melhor MS de todos. Vale a pena apenas para distração. Boa sorte na platina se for tentar. Obtenha na promoção, pois ele é curtíssimo.

Sinceramente, eu não sei se devo avaliar positiva ou negativamente esse jogo. Isso porque apresenta um desempenho incrivelmente ruim. O jogo possui gráficos bonitos e jogabilidade muito simples, pois trata-se de um “walking simulator”, ou seja, é um jogo extremamente nichado. Basicamente você anda pelo mapa e vai descobrindo diálogos sobre o que aconteceu com as pessoas da vila para entender algo (ou pelo menos tentar). O jogo é abordado através de temas como física, teologia, filosofia (até mesmo a possibilidade de outra forma de vida tentando se comunicar conosco) e seu enredo não é entregue de “mão beijada” para o jogador. É bem curto, durando em torno de 4h, e não possui desafio algum. Conforme citado acima, o desempenho no meu PC foi terrível, variando o FPS entre 30 a 200 e, mesmo neste último, percebe-se que o jogo está com a sensação de estar “lagado”. Não há muito que se dizer, é o tipo de jogo feito para um público específico e para poucos. Gerará muitas teorias ao completá-lo e nenhuma delas provavelmente será 100% correta, pois acredito que a intenção dele é justamente criar esse tipo de reflexão. A trilha sonora é excelente e o maior ponto do jogo, sendo músicas em sua maioria instrumentais voltados a harmonias “divinas” que remetem às músicas religiosas. O jogo, mesmo sendo simples e curto, possui legenda e dublagem, que também é um ponto positivo. Vou recomendá-lo na promoção, mas certifique-se de que ele, em seus primeiros minutos, tenha um desempenho aceitável para que possa ao menos terminá-lo, e que seja um jogo que te agrade, pois não há ação nenhuma aqui, apenas o suspense e a curiosidade de saber o que aconteceu.

O jogo superou minhas expectativas. Sabia que era bom, mas não esperava tanto. Possui uma história muito boa, porém até meio previsível quando começa a chegar perto do final. O problema é que o jogo demora para desenvolver a história. Boa parte do tempo você basicamente tenta ajudar seu parceiro “Boozer”, enquanto vai descobrindo como o mundo está. Aos poucos, enquanto tenta ajudá-lo, você vai conhecendo cada vez mais Deacon e sua história, porém, como dito, de forma bem lenta. O jogo não possui dificuldade elevada em sua campanha. Talvez possa ter um pouco ao enfrentar as hordas, mas se possuir as armas certas, como a picadora de chicago e a .50 BFG, não terá dificuldade alguma (obviamente que é preciso ter algumas estratégias para não sofrer). Os personagens são bons e interessantes, dando ênfase em Deacon, Boozer, Rikki, Iron Mike e Kouri. A dublagem é muito boa, porém a de Deacon pode acabar irritando um pouco, pois repete bastante algumas falas e ele é bem “estressado” nas respostas independente de quem esteja conversando com ele, mas não deixa de ser um ótimo protagonista. A gameplay é boa, divertida e responsiva, não é difícil “upar” a árvore de upgrades. Há certa imprecisão no início na questão de mira, porém melhora ao evoluir o personagem. O 'steath' do jogo funciona, porém às vezes os frenéticos são completamente cegos ou enxergam até demais, e isto se aplica aos humanos e animais. O jogo acaba sendo repetitivo às vezes, portanto é interessante alternar entre missões principais e secundárias. As missões se “arrastam” durante a gameplay e, ao completar uma, você está automaticamente aumentando a porcentagem em outras, ou seja, são interligadas. Também é interessante dar prioridade para exploração em bases da “NERO”, pois conseguirá aumentar HP, energia e foco; e destruir os ninhos que atrapalham o “fast travel”, isso facilitará e muito a sua gameplay. É necessário dar uma atenção especial para sua moto, dando upgrades nela principalmente no tanque de combustível (extremamente necessário não a deixar sem gasolina e sempre ter um pouco de sucata). Cada acampamento possui sua própria economia e peças/armas para comprar, sendo obrigatório o aumento de nível neles para desbloquear outros itens. O gráfico do jogo é muito bom, mas não está no nível dos “triple AAA” da Sony. A trilha sonora é muito boa, principalmente a música escolhida para levar Boozer ao acampamento de Iron Mike (Soldiers eyes - Jack Savoretti) e a utilizada para ir ao sul pela primeira vez (Billy Raffoul - Hell or High Water). No geral, o jogo é muito bom e vale o tempo investido. Compre-o na promoção e não se arrependerá!

Novamente, assim como nos jogos anteriores, a Quantic Dream acerta trazendo outra “MASTERPIECE” dentro do gênero de jogos interativos. O jogo trás um enredo pesado, misterioso, criativo, atual, envolvente e épico. Personagens excelentes, cativantes e com personalidade, tanto os três principais quantos os secundários, com dublagens (originais e brasileiras) impecáveis, dando ênfase ao Tenente Hank. Apresenta uma temática extremamente atual e intrigante, abordando a evolução dos androides, inteligência artificial, sua possibilidade de desenvolver consciência e de serem considerados como uma nova raça. No desenvolver do enredo é possível, ou quase inevitável, comparações entre eventos passados como a segregação entre negros e brancos nos EUA (Leis Jim Crow 1870-1960) ou a lamentável época do nazismo (1933-1945), que certamente influenciarão diretamente em suas decisões. Entretanto, diferentemente de “Heavy Rain” e “Beyond Two Souls”, a Quantic conseguiu realmente fazer um sistema de escolhas que possui vários desfechos diferentes e que de fato implicam em como o jogo continuará dando ao jogador a oportunidade de um “new game” bem diferente do caminho trilhado na primeira jogatina. A jogabilidade está melhor e bastante responsiva, mas não fugindo da característica dos anteriores. Mortes não dão “game over” como em “The Walking Dead – Telltale Series”, impactando diretamente no enredo, portanto, cuidado nas escolhas e “quick time events” de combate. Os gráficos são excelentes em qualquer momento do jogo, mas com alguns “delays” de render em determinados momentos, bem como paisagens de fundo com “blur”. Trilha sonora impecável, pois foi individualizada para cada personagem e momento em que se encontra na história (Connor: músicas mais robóticas, frias e que não transmitem sentimentos; Markus: músicas mais épicas e que escalam de acordo com sua evolução pessoal ao longo do jogo; Kara: músicas mais melancólicas e tristes devido a sua alta carga dramática), visto que possuem personalidades e contextos bem diferentes e, mesmo se encontrando em algum momento do jogo, não possuem exatamente o mesmo objetivo de início. O menu do jogo é, com certeza, o melhor que já vi dos jogos que joguei. A androide Chloe interage com o jogador como se realmente estivesse ali em tempo real (até feliz ano novo ela me desejou após abrir o jogo pela primeira vez em 2024), puxando assunto, analisando você e a maneira como está jogando, fazendo pesquisas e uma pergunta especial após concluirmos a campanha. Os extras do jogo são interessantes e podem ser desbloqueados através de pontos conquistados ao jogar a campanha, porém faltou ao menos uma legenda para os mais leigos em inglês. Em suma, Detroit: Become Human é um jogo fantástico para o gênero e o melhor em qualidade comparado aos supracitados. É um jogo um tanto “nichado”, mas que certamente vale o dinheiro investido. Com certeza está recomendado!