Đánh giá gần đây bởi W 1 L L

Excelente trabalho de remake realizado pela Capcom. Conseguiu manter a essência do jogo original inovando na gameplay, melhorando cenários, dando profundidade para boa parte dos personagens. Alteram acontecimentos e suas ordens deixando, por exemplo, o castelo bem diferente, mas sem modificar a história principal. Não houveram tantas alterações na vila e na ilha (exceto no fator exploração). A dificuldade ficou muito boa, ou seja, os novos players poderão encontrar desafios e, para aqueles que já estão habituados com RE4, conseguirão se familiarizar com o jogo, sendo aconselhado jogar no difícil (normal vai ser fácil pra quem já sabe os macetes de combate). Os chefes e sub-chefes tiveram melhorias, em especial Salazar. Mercador também passou por várias mudanças em questão de compra e aquisição de itens. Os gráficos continuaram com a excelência da RE Engine, então não há muitos comentários a se fazer nesta questão, ficou de ótima qualidade. Acredito que a modificação principal que os jogadores da velha guarda sentiram foi a questão da dinâmica com a faca, visto que ela não seria mais infinita (inquebrável, salvo com a faca primitiva/primal knife upada), tornando a mecânica de poupança de munições mais difícil à primeira vista. Porém, embora essa mecânica ainda possa ser explorada, mesmo sem utilizá-la o jogo não perdeu sua personalidade nesse aspecto. A faca foi muito bem introduzida e não foi um fator que possa desanimar os jogadores que a exploravam bastante no jogo original. Em relação aos personagens que valem citação: Leon, continua igual ao original, porém mais fodão; Ashley, melhorou de tal maneira que você acaba até gostando da personagem. Dessa vez houve profundidade emotiva e de enredo; Luis, foi melhor aproveitado durante e campanha e também ganhou profundidade emotiva; Ada, manteve o padrão foda, porém foi possível perceber fragilidades em sua personalidade, coisa que não era possível ver no original; Mercador, continua icônico e caricato como sempre; Hunnigan, sem muitas alterações, mas continua sendo um bom personagem; Krauser, modificações interessantes ao enfrentá-lo e também houve aumento da carga emotiva sobre o personagem, suas motivações e seu final. O arsenal do jogo continua muito bom e o fator 'replay' continua forte como de costume nos RE.

SEPARATE WAYS: definitivamente uma das melhores DLC's que já joguei. Consegue te prender, combates interessantes, boa duração, manteve a fidedignidade e deixa brecha para uma continuação (ou possível melhoria no 5) que empolga. Como citado acima, aqui você percebe a fragilidade da Ada, mostrando que ela também possui ponto fraco emotivo, embora extremamente treinada. A relação entre ela e Leon também foi melhorada, bem como a interação com o Luis.

No geral, um excelente jogo que vale demais a pena jogar. Ótimo fator de 'replay', excelente gameplay e personagens, bem como melhoria na história. Recomendado demais!

Um bom jogo infantil, um incrível jogo para farm de conquistas haha.

O jogo é uma sequência direta de Resident Evil VII, porém este não tem o mesmo nível de terror que foi apresentado em seu antecessor. É um bom jogo de ação com toques de 'survivor horror' (principalmente na Casa das Bonecas), porém, para aqueles que se apegam mais a história de RE, não agrada nem um pouco. Por mais que os infectados e os Lordes tenham explicações quando próximo ao final. Ademais, a ligação realizada ao final do jogo entre Oswell E. Spencer e Miranda pode parecer meio forçada e desagradar boa parte dos jogadores, fazendo parecer apenas algo para surpreender aqueles que não conhecem tanto da história geral. Além disso, reforça um pouco a ideia de que a franquia está 'perdida' e não sabe muito qual rumo tomar. Ótima 'gameplay', gráficos, variedade de armas, entretanto com a impressão de ser mais fácil. Fator 'replay' extremamente forte para aqueles que gostam devido a sua quantidade de possibilidades, sendo chato apenas na parte da Casa das Bonecas, pois lá não é possível acelerar tanto o processo. Ethan está mais agradável como personagem e demonstra maior resiliência, porém está longe de se tornar algo como Leon, Jill ou Chris, por exemplo. A DLC 'Shadows of Rose' é bem mediana. Infelizmente basicamente reaproveitaram a campanha principal com uma 'gameplay' diferente, utilizando-se até os mesmo cenários. Novamente, souberam utilizar bem a Casa das Bonecas que talvez seja a melhor parte do jogo para a maioria junto ao Castelo Dimitrescu. No geral, é um bom jogo, porém que acaba fugindo da proposta do que é ser um RE. A maior parte dos jogadores provavelmente gostarão do jogo se não forem tão exigentes com a história. Recomendo na promoção pois, mesmo sendo bem diferente dos RE convencionais, é um bom jogo e com ótimo 'replay value'.

Hogwarts Legacy é uma surpresa bem positiva vinda da Warner Games após vários erros. É um excelente jogo, porém nichado. É preciso gostar do universo de Harry Potter ou, ao menos, ter uma mente aberta para diferentes tipos de jogos. O jogo possui um gráfico aceitável, jogabilidade boa, ótima dublagem, boa trilha sonora. Peca muito em questões de desempenho (principalmente dentro de Hogwarts ou com Ray Tracing habilitado), diversificação de combate, repetição de missões secundária e outras espalhadas pelo mapa e aproveitamento das montarias (Hipogrífo e Graphorn). Tem um boa duração mesmo se focar apenas em principais e secundárias relevantes e consegue divertir. A platina ou 100% será massante para quem tentar realizar. No geral, não muito o que se falar deste tipo de jogo, visto que quem gostar desse universo provavelmente comprará de qualquer jeito e, quem não gostar, passará longe. É um jogo que vale dar uma chance, mas pegue na promoção.

Pela segunda vez termino este jogo (primeiro no Game Pass) e, de fato, é o melhor dos RE desses mais modernos juntamente com RE2. Bons gráficos, excelente clima de terror até a parte inicial do navio, personagens muito bons (ênfase na família), jogabilidade boa e otimização ótima. Para quem gosta da franquia, este título é obrigatório e, para os que apreciam terror com partes de ação, é um prato cheio. Não analisarei as DLC's nesta análise por já ter jogado há muito tempo e não me recordar direito, porém, com certeza valem a pena, com um leve adendo na 'Not a Hero', pois tem ação demais e seu tamanho a torna enjoativa. No mais, jogão. Recomendado!

Horizon é um alívio para os jogadores 'single-player' trazendo uma personagem de personalidade forte e que cativa, gráficos e visuais lindos e, o ponto chave, uma história inovadora sem seguir aqueles clichês de inteligência artificial. O jogo foi muito bem portado para o PC com desempenho sólido tendo apenas alguns bugs de textura (delay de render), o que é comum para jogos de mundo aberto. A dublagem é muito boa, tanto original quanto em português. O ponto alto do jogo sem sobra de dúvidas é o combate. Talvez um pouco confuso no começo sobre como explorar o pontos fracos das máquinas mas, após aprender, o jogo fica muito mais fácil, ainda mais se conseguir a armadura da Tecelã Escudeira (Shield-Weaver Armor). A 'gameplay', em alguns momentos, acaba te 'forçando' a aprender melhor sobre os métodos de ataque e melhores estratégias. A árvore de 'skills' é ampla, mas não difícil de 'upar'. A variedade de armas não é tão grande, mas é possível tornar seu estilo de jogo variável. Recursos não são escassos, porém fáceis de se esgotar em seu inventário, pois não há uma forma de coletá-los em generosa quantidade. Os demais personagens são bons e as missões secundárias, em sua maioria, são legais e ampliam um pouco a 'lore'. A DLC 'Fronzen Wilds' acrescenta uma nova missão principal, que é boa e consegue prender também, além de mais missões secundárias, novos personagens e inimigos. Não é curta e tem uma duração apropriada para o que se propõe. Traz algumas novas armas, mas não foge muito do que é mostrado no jogo base. Tem uma dificuldade aceitável, tendo como inimigos mais difíceis os Incinerantes e os Garraquentes em suas versões demoníacas. No geral, Horizon Zero Dawn é uma surpresa extremamente agradável para os jogadores e com certeza vale a pena ser jogado caso seja seu estilo de jogo. Recomendo!

Trine 3 tenta inovar em alguns pontos, tendo ênfase na câmera que alterna entre 2.5D e 3D, porém não consegue aplicar isso da forma como deveria. Por muitas vezes o jogador se vê perdido no cenário ou com a noção de distância e movimentação distorcida sendo, às vezes, até difícil se orientar através da sombra do personagem. O ponto alto ainda é o design de cenário, entretanto, o jogo acaba pecando nos demais pontos. Dublagem fraca, principalmente a do narrador e do mago, história que não empolga e o pior: o jogo te OBRIGADA a conseguir pontos suficientes para progredir na história. As fases que deveriam ser bônus e opcionais acabam por se tornarem mandatórias. Entre outras coisas, trine 3 tentou algo novo e isso é válido, mas fizeram isso sem muita necessidade, visto que a fórmula do jogo já estava feita e agradando os fãs. Seria mais fácil a empresa criar outro jogo introduzindo essas inovações, porém não o fizeram. O jogo possui duração de 4 horas e, por incrível que pareça, é um tempo bom. Caso se estendesse mais que isso, certamente boa parte dos jogadores largariam ele sem concluir. Enfim, o jogo tenta inovar de maneira errada e desnecessária. É válida a tentativa, mas não foi bem aplicada. Não negativarei, pois é um jogo focado no coop e, devido a isso, ainda é possível se divertir. Impossível recomendar isso de forma certeira e sem que esteja em uma boa promoção.

Reforço a review do primeiro jogo 'É um ótimo jogo, principalmente para se jogar com amigos. É possível se divertir no 'single player', porém acredito que essa não seja a principal proposta do jogo. Possui gráficos bonitos e uma jogabilidade muito responsiva. Quando jogado na dificuldade normal, não apresenta intensos desafios, com uma leve exceção à última fase, mas nada que alguns minutos de persistência não o faça progredir. De fato, é um jogo simples com uma história simples e bons personagens, mas sem muito 'background'. No geral, é um bom jogo que vale a pena ser jogado caso seja seu estilo ou possua amigos para jogá-lo. Recomendo, mas dê prioridade quando em promoção.' Necessário reforçar apenas que aqui tivemos uma inovação bem grande nas questões de cenário e suas animações. A DLC é muito boa e conseguiu superar o 'level design' do jogo base. Aqui, diferente do primeiro, a dificuldade foi mais relacionada a como se passar das fases. Não houve problemas em combater os chefes, nem mesmo da DLC. Com certeza houveram melhorias e o jogo permanece sendo uma ótima opção coop. Recomendo na promoção!

Como sempre a Santa Monica Studios se supera e nos surpreende. God Of War (2018) é, com certeza, um dos melhores jogos já feitos da década e deve ser considerado uma ‘Masterpiece’, sendo inegável sua qualidade. De fato, tecnicamente não superou ‘Red Dead Redemption 2’, porém possui seu valor e, assim como este, nos demonstra como uma obra deve ser realizada e que a indústria ainda possui qualidade e criatividade. O jogo, como sempre foi em sua trajetória, possua alta carga dramática e Kratos sempre foi um personagem bem construído. Porém aqui, nos demonstra uma nova fase do personagem e sua evolução emocional devido ao seu convívio com sua nova esposa e filho. A interação de Kratos e Atreus é muito boa e funciona bem demais. A desenvolvedora soube explorar o lado emotivo, mas contraído, de Kratos, tanto nas ‘cut-scenes’ quanto em diálogos e interações. Atreus acaba tornando a jornada levemente mais fácil, pois constantemente dá dicas sobre o que deve ser feito em determinado local, mas não chega a ser um problema. Sua participação nas batalhas, ‘movesets’, designs e construção são excelentes e, por mais que possa parecer mais um NPC que talvez até nos atrapalharia, acaba sendo essencial e um facilitador de lutas. O gráfico obviamente está fantástico e o cenário grandioso e magnífico como deve ser. E sempre é uma das características que torna GoW o que é. A trilha sonora nem é necessário me estender, visto que sempre foi um ponto fortíssimo e marcante, com estilo clássico orquestral magistral e impecável e que agrega demais na gameplay, dando ênfase na música tema. A história é sensacional. A Santa Mônica conseguiu criar algo novo sem se esquecer, obviamente, do passado e que conseguisse nos prender sem parecer apenas um personagem lutando novamente contra vários Deuses. O vasto número de detalhes implementados é primoroso e todo o conteúdo é amplo e detalhado: os reinos, os Deuses, as Valquírias, tesouros, tarefas, o cenário que se altera conforme se desenvolve a campanha, os dragões, espíritos, etc; tudo foi muito bem implementado e torna o jogo interessante. Mesmo focando em secundárias, o jogo consegue te prender e não nos passa a sensação de algo demorado e arrastado. Os personagens são incríveis e cativantes com diálogos interessantíssimos e que agrega demais na jornada. Necessário dar ênfase em alguns como: Freya, Mimir, Jörmungandr, Brok e Sindri. Foram mantidas várias características dos antigos como árvore de upgrades, que foi muito ampliada, itens para aprimoramento de vida e mana, bem como a tradicional barra que dá a Kratos um poder maior após carregada (Fúria Espartana), etc. No geral, nem preciso me estender nesta análise, pois o apenas o título fala por si mesmo. É uma série consagrada, com altíssima qualidade e que sempre será uma das melhores já criadas nas histórias dos jogos. Absolutamente vale cada centavo, preço cheio ou não. Obviamente, depois de tanto esperar essa maravilha chegar ao ‘PC Master Race’, fui ‘obrigado’ a platiná-lo. Está mais que recomendado!!!

Kaze and the Wild Masks é prova viva de que as desenvolvedoras brasileiras possuem capacidade e, o mais importante, criatividade para criar jogos de qualidade. É uma pena que essa área tem tão pouco reconhecimento e investimento, visto que já foi provado sermos promissores nisso. Kaze possui uma história simples, com poucas 'cut-scenes', mas que consegue passar a mensagem. Possui gráficos simples em um estilo plataforma, mas com uma variedade e criatividade de cenários que impressiona. Claro que há inspirações em jogos clássicos como Sonic, Mario, Donkey Kong, Crash, etc; mas consegue manter sua personalidade própria. A 'gameplay' e jogabilidade são seu ponto alto. São quatro ilhas com um "boss" em cada com bastante diversidade. A parte das máscaras são um ponto essencial e o ápice do jogo, cada uma dá um poder especial e uma dinâmica diferente, além de se tornar um "checkpoint". A dificuldade é moderada, com fases em que você morrerá bastante (principalmente se tentar fazer tudo) e outras mais tranquilas. No geral, o jogo é excelente, curto, mas que diverte. Vale demais a pena, principalmente se pegar na promoção.