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Publicada: 10 set. 2020 às 8:46
Atualizada: 25 nov. 2020 às 16:32

Decerto, The Wicher 3 – Wild Hunt é uma “masterpiece”, e isso é fato inegável. É um dos melhores jogos que eu já joguei (primeiro que tive vontade de platinar) e, com certeza, o melhor da minha steam. É um RPG com elementos de “Hack n’ Slash”, rico em personalização, história, diálogos, personagens, texto, etc. O gráfico é realmente lindo, mesmo 5 anos após seu lançamento. A ambientação é muito diversificada, variando entre cavernas, florestas, pântanos, mares, ilhas, cidades, etc. O sistema de poções e elixires consegue ser simples, mas conter certa complexidade. As missões são excelentes, pois conseguem te prender sem que haja repetição exacerbada, mesmo quando tratamos das caças ao tesouro. A exploração do mapa é intensa e gigantesca. Vários pontos para se explorar sendo necessário, em alguns deles, possuir nível para obter sucesso. O sistema de escolhas é muito bom, porém um pouco “oculto”. Não fica bem claro qual caminho você encontrará se escolher determinada opção. Isso é, de certa forma, interessante porque deixa o jogo mais imprevisível, porém frustrante para quem sempre busca os “finais felizes”. O jogo tem um desempenho muito estável, porém é pesado mesmo sendo bem otimizado. A árvore de “upgrades” também é extensa e foi melhorada ao longo dos anos, dando ao jogador a possibilidade de escolhes entre força, alquimia, sinais e, dentro desses, suas especificidades. As conquistas não são difíceis, mas desafiadoras. Há também que se prestar atenção ao tentar a platina, pois muitas missões e cartas de “Gwent” são perdíveis, o que pode impedir a sua platina em primeira jogatina. As roupas opcionais são muito bonitas, mas não tão superiores quanto às originais (lembrando que em determinadas cut scenes não serão aplicadas as alternativas). O mini-jogo de cartas (Gwent), é extremamente divertido e, ao mesmo tempo, frustrante caso não tenha um baralho forte. Depois de muitas partidas, é possível descobrir um determinado padrão para os baralhos e jogadas das máquinas. Os adversários mais difíceis usam baralho “nilfigaardiano”.
Hearts Of Stone
A primeira DLC do jogo é muito boa, trazendo história e novos personagens. Um dos elementos principais incluídos foi o encantamento de armas e armaduras. Esse sistema permite escolher determinada habilidade sacrificando seus slots e runas aplicadas na espada. Vale a pena dependendo do seu estilo de “gameplay”. Trouxe também, a DLC, um dos personagens mais fortes e misteriosos do universo do jogo (Gaunter O’Dimm) que aparece na história principal, mas que não é encontrado nos livros. Também traz múltiplos finais. Não há tantas missões, mas elas são grandes, tornando a DLC interessante. Certamente, para quem jogou no nível “marcha da morte” será o ponto mais difícil do jogo, especificamente quando se enfrenta os “pesadelos de íris”. Para quem busca a platina, será ainda pior, pois terá de enfrentar os 6 ao mesmo tempo, sendo mais fácil fazer essa missão em nível inferior.
Blood and Wine
A segunda DLC também é muito boa e, na minha opinião, superior. Embora não tenhamos um vilão misterioso e icônico como “O’Dimm”, enfrentamos umas das classes mais difíceis do bestiário, os vampiros inferiores e superiores. Essa DLC é muito mais extensa do que a outra, trazendo, inclusive, um novo baralho de “gwent” (deck de “skellig” que é interessante, mas não supera “reinos do Norte” ou “nilfigaardiano”). Também traz contratos novos (que não ocorre na primeira) e várias missões secundárias podendo ser extensas ou não. A campanha principal possui missões com tempos consideráveis de “gameplay” e diálogos extensos em algumas partes. Manteve-se os elementos da campanha principal. O número de escolhas para finais alternativos aumentou bastante em relação à primeira também, podendo, de uma hora para outras mesmo no finzinho da DLC, se tornar ruim ou bom. Foi adicionado e ampliado a questão da “árvore de upgrades”, podendo ser possível alterar mutagênicos, incluir mais slots de habilidade e melhoria dependendo da árvore que escolher. Facilitou mais ainda a obtenção de mutagênicos inferiores. Aqui também temos a inclusão de um novo mapa, “Toussaint”, que embora seja mais bonito e colorido do que o restante, parece, concomitantemente, artificial, uma pintura. O mapa não é tão extenso, mas possui diversas tarefas para serem feitas. Há também um mapa próprio dentro da história principal da DLC, sendo muito criativo (não descreverei, pois trata-se de spoiler). A gama de personagens também aumenta bastante, mas não chega a ser nada surpreendente. Temos a inclusão do “armeiro grão-mestre”, onde foi introduzido através de missão secundária, e das customizações de cores na armadura (que é simples, mas interessante) podendo, as cores, serem criadas através de diagramas (exceto preto e branco). É nesta DLC que também encontramos a espada mais forte do jogo (Aerondight) que também foi incluída por meio de missão secundária que, na minha opinião, é a melhor dentre as DLC’s e uma das melhores comparando com a história principal, por envolver demais missões principais e secundárias a fim de alcançar o sucesso e, por conseguinte, a espada.
The Witcher 3 é, sem dúvidas, umas das melhores aquisições possíveis na Steam (tratando-se de jogos). É recomendado para quem gosta de jogos RPG/Hack n’ Slash, com gráficos lindos, história rica e dificuldade alta. Hoje, obviamente não vale pagar o preço cheio, mas com certeza quem o fez não se arrependeu, pois só o modo campanha nos proporciona ao menos 70h de gameplay. É com grande felicidade que recomendo o jogo, pois foi um dos que mais enrolei por não ser tão fã de RPG, mas, também, um dos que mais gostei de jogar em toda a vida. MAIS QUE RECOMENDADO!!!
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