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A Plague Tale: Inoccence

1) História 5/5
Trata-se de um jogo narrativo que se situa na Europa do século XIV que passava por diversas crises, como a peste bubônica e os milhões de cadáveres acumulados na cidade, a guerra dos cem anos e a questão religiosa envolvendo a inquisição, os hereges e os acusados de bruxaria e magia negra. Todo esse cenário político, religioso, social, além da questão relacionada à saúde, contribuiu para a instauração de um sistema de desigualdade social onde grande parte da população vive na extrema pobreza. A narrativa já se inicia provocando um grande choque: enquanto a população europeia morria aos milhões, uma nobre família francesa é apresentada em um cenário que aparenta ter sido deslocado da realidade da época, cercada em sua luxuosa propriedade privada, repleta de criados e mimos, como se fosse intocável pela torpeza mundana. É nesse começo que conhecemos os personagens principais: Alicia, filha mais velha, dotada de uma grande maestria com uma atiradeira e seu irmão de 5 anos, Hugo, assolado por uma doença congênita (motivo pelo qual ele passou a sua vida toda trancado dentro de um quarto) contra a qual sua mãe tem buscado, a todo custo, por uma cura, administrando elixires para retardamento da progressão. O mistério segue envolta de Hugo, que é procurado incessantemente por Nicholas, um cavaleiro da inquisição, cujos motivos serão esclarecidos com o tempo. A narrativa tem uma evolução envolvente, com duas crianças frágeis e perdidas em um ambiente hostil. Alguns personagens são extremamente carismáticos e nos chocam com simples falas e ações espontâneas na progressão da história.

2) Progresso na história e desafios 3.5/5
Um dos principais defeitos do jogo se concentra no fato de a história ser extremamente linear. Não existe a possibilidade de tomada de decisões e todo o caminho já está definido assim que se inicia o jogo. Há pequenos puzzles, nem um pouco desafiadores, cuja mecânica se situa ao redor de uma das principais ameaças do game: os ratos, que vivem na escuridão e aparecem em quantidades absurdas ao anoitecer, pois temem a luz. Funcionam como quebra-cabeças que, através da utilização das fontes de luz presentes ao longo do jogo e que podem ser desativadas ou ativadas de acordo com habilidades da personagem (adquiras através de melhoramentos ou conhecimentos de alquimia durante a progressão do jogo) podem ser facilmente transponíveis. Várias situações exigem a manutenção de uma fonte de luz constante, como o carreamento de tochas acesas, para se evitar que os ratos alcancem os personagens. Existe a possibilidade coleta de itens para a melhoria da arma, capacidade da bolsa (para munições e coleta de itens), itens de alquimia e acessórios, que acabam por ajudar a seguir em frente na narrativa.
A inteligência artificial é muito fraca e os inimigos caem muito facilmente em truques que permitem a utilização da furtividade para alcance do objetivo, como um barulho criado na direção contrária a que se deseja passar, havendo algumas batalhas de chefes que são um pouco mais desafiadoras, dada a fragilidade dos personagens.

3) Gráficos, trilha sonora e ambientação 5/5
Se houvesse uma escala de 0 a 10 para definir esses 3 itens da lista, seria impossível o fazer. A ambientação do jogo é simplesmente impressionante, desde as roupas utilizadas pelos personagens à qualidade da iluminação e sombreamento de todo o cenário. A cidade é rica em detalhes, com ornamentos e detalhes católicos espalhados por todo o jogo. Pode-se até mesmo observar um simples armário repleto de entalhes cristãos ao longo de sua estrutura, crucifixos pelas casas e figuras santas, pinturas religiosas e diversas capelas ao longo da cidade. Tudo isso demonstra o poder de influência que a igreja católica possuía na Europa medieval. Pequenos detalhes fazem alusão a fatos narrados na história, como a presença de diversos cadáveres acumulados pelas cidades e enterrados em valas imensas e portas de casas marcadas com tinta branca para identificação de pessoas infectadas.

4) Conquistas 5/5 (nível de dificuldade 3.5/10)
Não existe muito desafio para a aquisição de conquistas, levando-se em torno de 15 horas para se atingir 100% delas. Grande parte delas se relaciona à história e outras pela coleta de determinadas quantidade de itens (há a possibilidade de retorno pelos capítulos para coletar itens esquecidos na primeira jogada) ou determinados comportamentos e escolhas que acabam por não afetar a narrativa.

5) Suporte a controle 5/5
Para quem gosta de jogar em controle e está receoso da aquisição, devido ao fato de o jogo possuir elementos de “FPS” não há com o que se preocupar. O jogo possibilita a ativação de um recurso de mira facilitada que ajuda muito a focalizar a mira na cabeça dos inimigos e, para quem deseja um desafio a mais, basta desativar esse recurso.
Já para quem prefere mouse e teclado, o jogo oferece uma excelente experiência, com fluidez dos comandos e facilidade de aprendizado.

Nota final: 4.7. Para quem gosta de uma excelente narrativa é um jogo que vale muito a pena ser adicionado à biblioteca de jogos. A fragilidade dos personagens e a devastação do mundo pela morte estabelecem um cenário conflitante e a construção de uma relação de empatia intensa com os protagonistas que propulsiona o desejo da solução da situação e conclusão da história. Leva-se em torno de 15 horas para completar os 17 capítulos do jogo..

O terceiro jogo da série, a saga final do Geraldão, o homem com conhecimento pleno de monstros, magia, alquimia e uma habilidade incrível com a espada. O jogo se passa em Temeria, uma terra cheia de monstros e magia e tem 4 grandes áreas e 2 menores, todas acessíveis ao longo da história. A narrativa principal se concentra em torno do encontro de Ciri, perseguida pela Caçada Selvagem.
Witcher 3 é um game de mundo aberto, e este mundo é simplesmente gigantesco. Além da campanha principal, pode-se realizar os chamados "contratos de bruxos", que são missões paralelas encontradas em muros de recados pelas cidades do mapa. A conclusão destas missõeos resulta na aquisição de itens e dinheiro para compras em vendedores e para a realização de melhorias em espadas e armaduras em lojas de armeiros e ferreiros. Ainda há centenas de pontos de interrogação pelo mapa, que vão sendo desvendados conforme se acessa os arredores. Coloque Geralt em cima de seu cavalo, o Carpeado, ou em um barco, e viaje por terra ou pelo mar para abrir localidades novas, que depois ficarão marcadas no mapa e podem ser acessadas no menu de viagem rápida, e encontrar armamentos raros caçadas a tesouros.
 O jogo é impecável no aspecto gráfico, com uma ambientação que varia desde os mais coloridos e ensolarados campos e plantações até as mais obscuras e gélidas atmosferas. A jogabilidade também evoluiu em relação ao segundo jogo, havendo ainda pontos adquiridos pela evolução do personagem ou pelo acesso a locais de poderes para serem gastos em melhorias de habilidade. Isso vai de acordo com o estilo de jogo individual, havendo basicamente quatro árvores de evolução: Alquimia, combate corpo a corpo e sinais, além da árvore de habilidades gerais.
O único defeito do jogo foi o Fim. Com um primeiro gameplay rondando as 100 horas (para quem gosta de explorar e ler as coisas) e uma história fantástica, esse jogo não deve ficar fora de biblioteca de nenhum fã de videogames..

Brothers - A Tale of Two Sons conta a história de dois irmãos que partem em uma aventura em busca de uma cura para uma doença apresentada pelo pai. Nele, o jogadador controla simultaneamente dois personagens, cuja ação conjunta possibilita a vitória sobre os obstáculos encontrados(Puzzles) ao longo da aventura.

Apesar da aparente linearidade, o fato de os personagens possuirem uma linguagem verbal própia, possibilita a utilização da criativade para criar uma experiência de jogo única a ser vivida por cada jogador( Por mais que essas confluam). O entendimento da história, torna-se possível graças à leitura das expressões corporais e da tonalidade empregada na comunicação entre os seres do mundo do jogo.

O mundo de Brothers - A Tale of Two Sons é graficamente perfeito, apesar do aspecto de desenho. O modo como as cores e o sombreamento são empregados na construção da paisagem resultam em incontáveis pausas para observação e captura de screenshots.

O jogo possui, como ponto forte, a exploração emocional da história, que apesar de simples, muito se aparenta aos grandes clássicos da Disney, porém deixa a desejar na duração e dificuldade dos puzzles. Para quem curte uma boa aventura épica, Brothers: A tale of Two Sons é um jogo mais que indicado.

Enredo fantástico. Contém uma enorme carga cultural discutindo temas como racismo, política americana e economia. Alusão à movimentos e crenças típicos do século XX. Jogabilidade melhorada em relação aos títulos anteriores. A cidade do jogo tem um design único, criando a perfeita ideia de que se flutua durante o jogo.