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Quando chegamos lá, fiquei num canto à espera da hora de ir embora. Aí, um homem aproximou-se de mim e falou: "aproveita a vida rapaz, sê feliz porque eu não aproveitei". Passou a mão na minha cabeça e foi embora.
O meu pai antes de irmos embora, obrigou-me a despedir da pessoa morta, e quando olhei para o caixão assustei-me: era o homem que conversava comigo no tempo em que fiquei no canto. Passei a não conseguir dormir, tinha pavor de ficar sozinho, ia ao psicólogo, não apagava a luz de noite...
Anos depois descobri algo incrível que mudou a minha vida: aquele morto miserável tinha um irmão gêmeo...
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