Recenzii recente de Brunn

Vale a pena jogar só pela história intrigante; ela envelheceu muito bem, sendo quase profética em alguns pontos.
Apesar do sistema de stealth e dos controles serem obtusos, a jogabilidade é divertida e recompensa a criatividade na solução de problemas.

Frostpunk é uma obra-prima do gênero de gerenciamento de recursos, sendo o meu jogo favorito nessa categoria. A mescla entre os gêneros de construção de cidades e sobrevivência, enraizada em uma estética steampunk, confere ao cenário uma atmosfera exótica e cativante. Essa mistura cria um jogo em que a construção da cidade não é o reflexo de uma sociedade em ascensão, mas sim o símbolo da resiliência de um povo desesperançado enfrentando a extinção da própria espécie . Você será desafiado não apenas a buscar por recursos básicos, como madeira e carvão, mas também a gerir as emoções(esperança e descontentamento) de sua população, um balanço difícil mesmo na dificuldade normal.

O jogo tem um foco na narrativa, bem incomum para esse tipo de gênero, e esse foco gera vários momentos de dilemas morais e de tomadas de decisões difíceis para garantir o equilíbrio da cidade. A história se apresenta por meio de fragmentos, ficando aberta as mais variadas teorias e especulações. Junto com isso há uma excelente trilha sonora, que captura o sentimento de horror e angústia do cenário, e gráficos bonitos e bem estilizados que dão vida a pequena cidade vitoriana enfrentando um nevasca de proporções bíblicas. Frostpunk é um jogo fenomenal e desafiador que eu recomendaria até mesmo para as pessoas que não são entusiastas de jogos de construção de cidades.

Disparado o pior jogo da Bethesda na questão de bugs, para ele abrir você precisa baixar arquivos externos e modificar informações em algumas pastas e ainda assim trava a cada 30 minutos. As armas são feitas de papel machê, pois quebram depois de 20 tiros, tem o pior sistema de tiro já imaginado pela mente humana, literalmente o arco e flecha do Oblivion com uma textura diferente, os tiros não registram e não dá para mirar com 90% das armas porque a Bethesda não animou as armas para ficarem em outro ângulo. Dá para perceber que a Bethesda fez os VATS pararem o tempo porque sabia que o sistema de colisão de projéteis era horrível.

Já no âmbito da história é outra tragédia, a história principal é fraquíssima e com uma falta gigante de originalidade, sendo mais interessante ficar catando flor na Wasteland do que continuar ela. As “escolhas” tem pseudo-consequências, “Ah você explodiu uma cidade e matou os 12 npcs dela, estou muito decepcionado com você”, não existe nenhum dilema moral em 95% delas também, ou você ajuda as pessoas, ou prejudica elas e ganha uns 100 caps.

O jogo tem alguns pontos positivos, a exploração das ruínas de Washington é bem interessante; é o Fallout que melhor transmite o cenário de um apocalipse nuclear. Apesar da falta de escolhas reais, tem bastante quest divertida de fazer. A trilha sonora é boa, exteriorizando muito bem o clima de uma sociedade culturalmente presa nos 1950s e os medos de uma guerra nuclear. Além disso, as dlcs The Pitt e Point Lookout são boas, elas têm uma história mais intrigante que a principal e escolhas mais interessantes que as do jogo base.

Concluindo, não recomendo esse jogo devido aos problemas técnicos, narrativos e de gameplay. Se almeja uma gameplay melhor vá jogar o Fallout 4 ou se quiser uma história melhor vá jogar o New Vegas. Só se arrisque no Fallout 3 se realmente deseja saber mais sobre a história da franquia.

Everhood é um experiência bem única e psicodélica, com ótimas músicas e batalhas. O jogo tem uma clara inspiração na estética e na narrativa de Undertale; a história, porém tem uma virada diferente e bem interessante. Há alguns problemas, como a queda de fps em algumas batalhas e o cenário um tanto fraco, mas nada disso diminui a experiência.

Spiritfarer é excelente jogo com lindíssimos gráficos desenhados a mão, uma história tocante e uma ótima trilha sonora. Os cenários e os personagens são todos únicos e interessantes e a narrativa quase me fez chorar em alguns pontos. Apesar disso, o jogo apresenta alguns bugs chatos em relação as animações dos personagens e em alguns momentos a história fica desnecessariamente lenta, porém nada disso diminui muito da experiência.

A direção de arte do dark souls mudou muito dessa vez.

MEOW MEOW MEOW MEOW, NOW SAY:


10\10

É basicamente o The sims no skyrim












mas continua como uma dlc boa

Um jogo free to play que não é pay to play. Isso é impressionante, levando em consideração que o jogo é da Bethesda.