Recent reviews by Cleiton Pereira

Sonic Generation é um jogo em comemoração aos 20 anos do Ouriço Azul da Sega. O Jogo começa com você controlando Sonic em uma de suas primeiras aventuras quando de repente aparece um Monstro... Indo para o Futuro, vemos Sonic comemorando seu aniversário quando de repente o mesmo Monstro aparece e captura seus amigos. Agora, os 2 Sonic (Sonic Passado e Sonic Futuro) estão em lugar branco onde o tempo parece estar parado. Não se engane com minha introdução confusa, a história é bem simples e é explicada cada vez que você fecha um estágio do jogo, cada estágio contém 2 fases, para fechar os estágio você terá que jogar com ambos Sonic: O Sonic do Passado (também chamado de Sonic Clássico) com suas fases seguindo a jogabilidade dos primeiros jogos, em 2D Plataforma; e o Sonic do Futuro (também chamado em Sonic Moderno) seguindo a jogabilidade dos últimos jogos, com fases 2D/3D com velocidade constante.
Após a conclusão de um Estágio irá ser liberados missões extras que quando completadas irão destravar habilidades, músicas ou artes do jogo. As Habilidades podem ser compradas em uma espécie de loja, na qual você utilizará os pontos adquiridos nas missões e fases, essa habilidades ajudam um dos personagens ou ambos. As Moedas vermelhas podem ser encontradas nas fases, também destravaram artes e músicas.
Todas os Estágios são remakes das zonas dos jogos passados do Sonic e todas as músicas estão remixadas seguindo o áudio original do estágio, deixando-as modernas mas sem retirar o toque de nostalgia.
Sobre a DLC - Cassino Nights: Não é nem uma fase jogável, é apenas um mini game de Pinball, compre apenas se você curte Pinball!
Sonic Generation é um dos melhores jogos atuais do Sonic e irá te trazer nostalgia com as músicas e um pouquinho de desafio com as fases.
P.s: Também é um ótimo remédio para você que ficou bastante decepcionado com "volta as origens" do Sonic 4. ¬¬

Depois de 6 anos de guerra, o país comunista Arstotzka reclamou para si uma cidade da fronteira do pais de Kolechia (país na qual ele estava em guerra) e após um sorteio, você foi selecionado para trabalhar e sua família ganhou um abrigo. Você trabalhará como inspetor de imigração e controlar o fluxo de pessoas que entram na parte de Arstotzka da cidade, assim começa "Paper, Please".
No Jogo literalmente você realiza um serviço, olhando passaporte de cada pessoa e seguindo regras de um manual, vendo se a pessoa não está com documentos falsificados ou carregados drogas, com um trabalho bem feito você consegue dinheiro para sua família que será administrado ao final de cada dia de trabalho (você usará para comida, aquecimento, remédios, etc). Sendo assim, seu objetivo é fazer o máximo de coisas certas possível durante seu tempo de trabalho.
A Dificuldade do jogo vai aumentando conforme as regras vão sendo adicionadas ou modificadas, confundido um pouco o jogador. Porém, o diferencial está nas pessoas que você irá encontrar e que irá trazer dilemas, como uma mãe que precisa passar pois quer ver seu filho, mas seu passaporte está com problemas - Você aprova passagem mas recebe uma punição ou não aprova a passagem e recebe as consequência dessa escolha? O Jogo possui ao todo 20 finais diferentes (tendo como base 4 finais principais, que terão alterações mínimas para formar os 20), portanto suas escolhas são importantes!
"Paper, Please" pode não possuir gráficos incríveis ou uma música legal, mas com certeza seu trabalho é importante, para a Glória a Arstotzka!

Bronken Age é um jogo dos criadores do clássico Grim Fandago e veio direto do Kickstarter. Neste jogo de aventura point-and-click, você controlará dois personagens com duas histórias distintas - Shay vive em uma espaçonave e está com muito tédio devido sua rotina, enquanto isso, Vela foi escolhida para um grande evento em seu vilarejo, porém está bastante preocupada.
Infelizmente, o jogo não está disponível em português e também não consegui achar um mod de tradução. Durante o gameplay, você controlará um personagem e irá continuar sua história até uma determinada parte, depois jogará com outro, para só assim completar toda a história, como já dito o jogo é "adventure point-and-click", isto é, consiste em grandes quebra-cabeças na qual o personagem terá que interagir com cenários, itens e NPC - não é difícil mas pode ser frustrante para quem não está acostumado com o estilo. Os Gráficos são cartunesco e muito bem feito, a dublagem e a música são os pontos forte do jogo.
Broken Age vem ajudar a reviver um pouco da grande era dos "adventure point-and-clicks", com uma história cheia de surpresas, com certeza vai agradar para quem curte o estilo.

"Life is Strange" é um jogo em 5 episódios e irá contar a história de Maxine Caulfield (Max), uma jovem de 18 anos apaixonada por fotografia e estudante da Academia Blackwell em Arcadia Bay, Oregon. Ao presenciar um assassinato, Max percebe que consegue voltar no tempo, sendo assim, ela irá impedir este acontecimento. Você, como Max, deverá lidar com os poderes e tentar desvendar um grande mistério. Este jogo é do tipo que suas escolhas modificam a história, algumas escolham que você faz, alteraram o futuro - o grande diferencial é o fato que você pode voltar no tempo e modificar uma resposta sua. O Gameplay também permite exploração de áreas, para interação/descobrimento das pessoas ao seu redor e o sistema de "voltar no tempo" além de alterar eventos, também será necessários para realizar certos quebra-cabeças.
As músicas são poucas e não originais, entretanto são bem marcantes e segue o estilo do jogo ( Aqui você encontra o Guia do RonyHood com as músicas para você ouvir). Uma coisa que infelizmente deve ser dita é sobre os gráficos que infelizmente deixam a desejar (olha que não sou de reclamar disso) e é o grande problema de "Life is Strange" - as feições e a movimentação da cabeça dos NPC são quase robóticas e muito artificial, uma coisa que podiam trabalhar mais e deixar mais humano, já que todas as falas/ações de todos personagens são bastantes convincentes. Entretanto, isso não atrapalhar em transmitir a mensagem do jogo.
O Grande destaque, definitivamente, é a História e seu desenvolvimento. Infelizmente, o jogo não está disponível em português mas já existe Mod de tradução em português para os 5 episódios que estão excelentes. Na história, suas escolhas e consequências são levadas muito em considerações e podem afetar não só Max, mas como outros personagens, e o relacionamentos entre eles (um grande efeito borboleta). Suas escolhas iniciais refletem ao longos dos 5 episódios, entretanto, não influenciam diretamente na sua decisão final (o jogo possui 2 finais). Quando digo "não influencia diretamente" é porque a decisão final é sua, e você pode levar em consideração tudo o que você passou no jogo, e levantar a questão ética emocional "se isso vale a pena?" - Sendo assim não existe "final bom ou ruim", apenas o final na qual você e mais ninguém, julga ser o certo.
Life is Strange é um jogo que vem discutir sobre tempo, destino e amizade, tudo isso de uma forma envolvente e emocionante, com música agradável e com gráficos que deixam a desejar mas que não afeta na jogabilidade. Sua rica história e seu sistema de escolha vasto faz com ele entrar no hall de grandes títulos do gênero, como aclamado Heavy Rain (PS3/PS4).

Chroma Squad é um jogo brasileiro que veio do Kickstarter com seu estilo memorável em 32 bits, nele você terá o controle de 5 atores/dublês que após se irritarem com um diretor, todos se demitem e resolvem juntos abrir um estúdio e criar eles mesmo uma nova série de Tokusatsu, com lutas contra monstros fantasiados e tudo mais.
O Destaque do jogo está em seu gameplay que se divide em duas partes, a primeira parte, você deverá controlar os 5 personagens numa esquema tático em turnos (tipo Xcom/Banner Saga) para derrotar os inimigos, e a segunda parte, você deverá controlar o orçamento do estúdio, pois com seu dinheiro ganho através dos episódios filmados, você poderá comprar iluminação do estúdio e outras melhorias que dão bônus nas batalhas, porém também terá que se preocupar com os equipamentos dos seus personagens. A Música combina muito com todo estilo do jogo, animado e cheios de lutas.
O jogo avança em sua dificuldade sem frustrar ninguém, as batalhas exigem mais estratégia e o controle da finanças fica um pouco mais complexo, o que realmente decepciona é o desenvolvimento da história que é lento mas nada que tire a diversão do jogo.

Ori and the the Blind florest é um jogo plataforma na qual você controlará Ori, uma pequena criaturinha que tem que se aventurar para restaurar a floresta da neblina. Essa minha introdução "clichê" é para esconder muito do potencial da história, que se revela bem profunda e é revelado ao longo do gampelay numa mistura extremamente incrível.
O jogo se desenvolve todo em um enorme mapa (a floresta da neblina) que se divide em diversas áreas, ao longo do caminho você ganhará habilidades que possibilitará visitar novas áreas ou acessar pequenos locais que você já passou e antes não conseguiu alcançar. Uma coisa incrível, é que durante todo jogo só tem o carregamento/loading inicial - toda mudança de área no jogo acontece de forma simples e bonita, a arte do jogo é simplesmente fantástica, todo fundo e acontecimento na tela foi muito detalhadas, definitivamente é um jogos dos mais belos que já joguei. Os efeitos sonoros e as músicas também estão incríveis, tem música que deixa triste em momentos emotivos e músicas eletrizantes em momentos frenéticos!
Para quem curte, jogos em plataforma Ori é um jogo obrigatório!

Tales of Zestiria é o 15º JRPG da série principal de "Tales of" e é o primeiro jogo com legendas em português e também o primeiro a chegar ao PC. A História de jogo acontece em um mundo dividido pela guerra e conflitos políticos, neste mundo existe os seres humanos e os Serafins, que são os seres espirituais. Este clima tenso no mundo gerou o malevolência que era composto por atitudes e pensamentos ruins dos seres. Para livrar o mundo deste mau, será necessário aparecer um Pastor que trará esperança para esta era do caos! A História apesar de ser um enorme clichê, se torna interessante a medida que vai se aprofundado com desenvolvimentos de outros personagens. Este "aprofundamento" pode demorar um pouco, mas a história ao todo não é ruim pois tudo é muito divertido, você encontrará muitas "cenas opcionais" , na qual você poderá ver mais da relação em si dos personagens uns com os outros.
Como nos outros jogos da série, o grande destaque são as batalhas! Ao entrar em batalha, você tem total controle sobre um dos personagem, enquanto os demais são controlado pela IA. A medida que avança o jogo, você poderá trocar de personagem controlável durante a luta, ou trocar os personagens da IA. Fora das batalhas, você encontrará habilidades nos equipamentos, que no começo é um pouco complicado mas você terá que lidar muito bem para desenvolver seus personagens.
Entretanto o grande problema do jogo também acontece durantes as batalhas, como a batalha pode ocorrer em qualquer lugar do mapa, pode acontecer do lugar ser estreito, e câmera começa a dar problema principalmente se estiver no canto do campo onde ocorre a batalha. Como o jogo demora cerca de 30h~80h para concluir, com certeza você encontrará esse problema durante seu gameplay, e mais de uma vez.
Os Gráficos do jogo são OK, e a música e o áudio são legais, a dublagem em inglês está muito boa e o sistema de customização está bem amplo para todos os personagens!
Tales of Zestiria talvez não tenha a melhor história ou personagens, mas também está longe de ser um jogo ruim. Com um sistema de batalha inovado, ele com certeza fará você se divertir!

Uma história interativa em um chat com a Emily, infelizmente todas as escolham levam um final, que talvez você não irá gostar, mas que infelizmente não tem como evitar (mesmo você alterando as respostas)! Mesmo assim ainda quer jogar? Boa Sorte e não me venha reclamar de "feels" depois.

Gryphon Knight Epic é um Shoot’em up (tipo jogos de naves de tiros dos fliperamas) em 2D no estilo pixel-art, que está incrível. Apesar do estilo do jogo, um grande destaque é sua história rica, na história você controlará Sir Oliver que após uma grande vitória com grandes guerreiros, cada um conquistou um artefato, entretanto cada artefatos liberou lado maligno do possuidor, agora Sir Oliver deve lutar e recuperar os artefatos de cada guerreiro.
Além da história, as fases são bem dinâmicas onde você poderá escolher qual caminho seguir, voltar num caminho que já percorreu e até mesmo destravas áreas secretas (e com isso descobrir diversos easter eggs de outros jogos)
Gryphon Knight Epic é um título obrigatório para quem gosta deste estilo (reviver o passado é ótimo) e para quem procurar um bom desafio!

No mesmo estilos dos jogos da telltale (The Walking Dead, Wolf amoug us, Tales of Borderlands), agora você poderá controlar alguns personagens para decidir o destino da Casa Forrester, um dos reinos do Norte de Westeros em 6 episódios.
Estilo de arte e ambientação do Jogo está muito bonito, porém esses é um dos jogos na qual mais encontrei glitches, principalmente nas emoções dos personagens. Outro problema, foi no desenvolvimento de uma das área do jogos, com uma dos personagens, a história pareceu não andar e só salvou no final... Outra coisa foi o final, o episódio 6 na qual deveria ser o "desfecho" da história, se tornou um grande "clímax", pois a promessa de uma continuação meio que queimou um final digno para o jogo.
Recomendo o jogo porém, sugiro fortemente você aguardar uma segunda temporada para ter uma conclusão melhor da história dos forresters.

P.s: Definitivamente não Recomendável para aqueles que ainda não chegaram na metade da quarta temporada da série, quem arriscar pode sofrer sérios spoilers.