Quando eu tinha uns oito anos, ouvi falar de Fable pela primeira vez através de uma prima, que infelizmente já não está mais aqui. Ela descrevia o jogo com tanta empolgação, destacando como nossas escolhas mudavam não só o herói, mas também a forma como as pessoas reagiam a ele. Para a época, aquilo soava inovador. Por muito tempo, nem sabia que jogo era esse. Anos se passaram até eu finalmente descobrir: era Fable. E, oito anos depois que ela partiu, eu pude me aventurar em Albion, o mundo que ela tanto mencionava.

A experiência foi incrível. Fable Anniversary mantém aquele humor único e a liberdade de escolhas que, ainda hoje, poucos jogos conseguem oferecer. A história tem suas reviravoltas, e a gameplay é muito variada — faz falta nos RPGs atuais algo com tanto carisma e personalidade. Concluir essa jornada foi como encerrar um ciclo e, ao mesmo tempo, lembrar de alguém especial que já se foi. Deixo aqui meu agradecimento à minha prima Taíse, sei que está em um lugar bem melhor agora. Um dia a gente se vê.