Neue Rezensionen von ant_chan

Durante a pandemia em 2020, acabei por fazer 100% de progresso nos GTAs Vice City e San Andreas, no entanto, ainda faltava o primogênito da trilogia, aquele jogo que parecia surreal quando lançado, em 2001.
Jogar GTA 3 foi bem diferente do que eu pensava, esperava um jogo no mesmo nível do Vice City, mas encontrei algo bem mais datado e frustrante.


A princípio, o que mais me impressionou foram os gráficos, eu utilizei alguns mods que melhoraram a textura e a resolução, e o jogo é realmente muito bonito para a época, com boas expressões faciais e uma boa iluminação que retrata bem a atmosfera cinzenta de Nova York.

O mundo aberto do jogo é simplesmente incrível, muito vivo e bem detalhado, com muitos carros e NPCs diferentes, e com muito conteúdo além da própria história principal.

A dirigibilidade é muito bem feita e flui bem até hoje, com cada veículo possuindo características diferentes, alguns mais rápidos e frágeis, outros mais lentos e resistentes.


Primeiramente, ressalto que esse jogo foi tão incrível e revolucionário que seus problemas passaram batido, e a Rockstar fez um ótimo trabalho ao corrigi-los nos jogos seguintes, entretanto, a minha experiência ao jogar esse clássico foi mais frustrante e cansativa do que divertida.

A história do jogo me decepcionou bastante, ela é bem fraca e sem profundidade. O protagonista não tem carisma e nem personalidade, ele obedece e age de acordo com os demais personagens sem nenhuma motivação a não ser vingança. Os personagens também são superficiais e sem carisma.

A maioria das missões principais são chatas e repetitivas, além do jogo não orientar de forma clara o que deve ser feito, muitas vezes. Ademais, a dificuldade do jogo é alta, grande parte dos veículos explodem muito facilmente e as armas dão muito dano ao personagem, o que dificulta muito passar missões de primeira. A maior parte das missões temos que tentar muitas vezes até passar, o que se torna muito cansativo.

O jogador também sofre com a ausência de mecânicas fundamentais, como o auxílio do mapa e poder movimentar a câmera dentro dos veículos. Ambas ausências podem ser contornadas com mods, mas outras ausências como a capacidade de nadar não possuem solução.


GTA 3 é obrigatório para qualquer fã da franquia, é simplesmente o jogo que mudou tudo. Infelizmente essa versão clássica é muito datada, mesmo com diversos mods que melhoram muito a experiência, o jogo permanece mais frustrante do que divertido. Recomendo muito a versão definitiva, ela possui a adição de diversas ferramentas essenciais como a roda de armas, o mapa, checkpoints nas missões. Mas se não for possível, também é muito válido jogar essa versão, com os mods da comunidade pode valer a pena.

Na infância, lembro-me de assistir um amigo jogando esse jogo em seu PS2 enquanto eu ficava impressionado ao descobrir que LEGO existia nos videogames. Infelizmente nunca tive consoles, mas acabei me deparando com esse jogo aqui na Steam e resolvi jogar para descobrir se era tão bom quanto parecia na minha mente infantil.


O enredo do jogo é simples e clichê: devido a uma falha no sistema de segurança de Gotham os criminosos mais perigosos da cidade conseguem fugir da prisão e a polícia pede auxílio a Batman e Robin para prendê-los novamente. Existem missões que jogamos com os heróis, com o objetivo de prender os vilões, e missões que jogamos com os vilões, com o objetivo de cumprir seus planos criminosos. Ambos os tipos de missões são divididos em três episódios de cinco fases cada, proporcionando bastante conteúdo ao jogador.


Os gráficos do jogo são bons para a época, as ambientações das fases são bem diversificadas e características, no entanto, a iluminação peca em algumas fases, o que é um problemas pois o jogo se passa sempre à noite. A trilha sonora é boa e nostálgica, além de se adaptar de forma adequada às situações.


Os controles são intuitivos e bem responsivos, o jogador pode andar, pular, bater, interagir, lançar batrangs e alternar entre a dupla de personagens. A mecânica de alternar entre os personagens é criativa e bem utilizada, uma vez que cada personagem possui habilidades específicas que são necessárias para passar trechos da fase. Todavia, o jogo possui dois problemas sérios: a repetição e a linearidade. No jogo, basicamente resolvemos puzzles, passamos por momentos de plataforma, derrotamos inimigos e o chefe. Há algumas fases diferentes, mas, no geral, o jogo tende a ficar repetitivo e até um pouco enjoativo. Além disso, a extrema linearidade irrita bastante, em razão de sermos obrigados a progredir na fase de uma única maneira, mesmo que pudéssemos progredir de outras formas mais lógicas.


LEGO Batman é um jogo divertido, com bastante conteúdo, bons gráficos e boa trilha sonora, controles intuitivos e bem responsivos, além de mecânicas criativas. Contudo, o jogo peca em ser muito repetitivo e linear. Muito feliz em poder experienciar esse banho de nostalgia de forma completa, é um jogo que vale a pena ser adquirido e jogado, entretanto, em promoções abaixo dos R$30.

Hello Charlotte(EP 1 e 2) é um jogo no estilo RPG Maker onde acompanhamos a história de Charlotte, uma garotinha que vive em um universo cercado de mistérios e bizarrices.

No jogo, controlamos Charlotte pelos cenários, interagindo com itens e personagens, cumprindo pequenas missões, realizando escolhas e resolvendo puzzles. A jogabilidade é bem simples, basicamente andamos, confirmamos e cancelamos ações. O "fator escolhas" é muito bom, podemos escolher pegar ou não itens, interagir ou não com elementos misteriosos, dar respostas diferentes para os personagens... Todas essas escolhas levam a diversos finais: bons, ruins ou intermediários. Os puzzles também são bons, alguns desafiadores e bem elaborados, que incentivam bastante o jogador a resolver.

Os gráficos são bem simples, até mesmo pra jogos do gênero, mas os desenhos dos personagens são absurdamente lindos, e a trilha sonora é espetacular.

A história do jogo é muito boa e imersiva, com uma narrativa que aborda temas pesados e complexos da sociedade, possuindo diálogos e interações extremamente bem feitos. Entretanto, o ritmo do jogo é lento, o enredo é pouco desenvolvido na jogatina e ao invés de esclarecer as dúvidas, elas só aumentam, quase todas as informações importantes são esclarecidas somente na reta final, o que, pelo menos pra mim, diminuiu muito do brilho da história.
Os personagens são bastante carismáticos e autênticos, mas infelizmente aparecem pouco e a grande maioria não tem relevância no andamento do jogo, algo que me decepcionou bastante. Gostaria de ressaltar aqui a qualidade especificamente da própria Charlotte, a protagonista e melhor personagem do jogo.

O jogo possui ainda um terceiro episódio que pretendo jogar, porém, até aqui, vejo Hello Charlotte como uma obra linda, com um universo rico em conteúdo e personagens, mas com um enredo que os criadores não souberam desenvolver bem, ocasionando na perda parcial de impacto da história. Se amar jogos de narrativa em RPG Maker como eu, Hello Charlotte é um prato cheio, ainda mais gratuito. Recomendado!

Milk inside a bag of milk inside a bag of milk é uma experiência extremamente curta, tanto que mal consigo considerá-lo um jogo, porém, a sensação e reflexão que ele causa é o suficiente para impactar e deixar aquele amargo gosto de quero mais.

Por ser uma visual novel, seus gráficos são sprites simples, possuem um tom pixelado e subjetivo, muitas vezes sendo quase impossível compreender o que está sendo exibido, sua trilha sonora também é simples, contudo, ambos combinam perfeitamente em harmonia trazendo uma atmosfera sombria e confusa, me conquistando demais. O enredo e os diálogos(ou seriam monólogos?) são confusos, interpretativos, mas muito envolventes e impactantes.

Quando eu estava totalmente imerso, tentando compreender tudo, o jogo terminou. Como algo tão simples se torna tão fascinante com 40 minutos de gameplay? Se você gosta de diálogos interessantes e uma atmosfera sombria, essa curta experiência vai te entreter.

Far Cry 2 é um jogo de tiro em primeira pessoa lançado em 2008, o qual retrata um cenário de guerra entre duas facções em alguma região africana, causando caos e forçando as pessoas a deixarem a região e buscarem refúgio. No jogo, há nove personagens selecionáveis com sua própria história e características, todos com a missão de assassinar um traficante de armas que instigava a guerra vendendo para as duas facções.

Eu realmente tentei muito gostar do jogo, uma premissa interessante abordando temas e ambientações normalmente deixadas de lado não só nos jogos, mas na vida real em si, além de possuir gráficos lindos, boa trilha sonora e ótima física. Porém, o jogo tem um gameplay nada divertido e desanimador.

Far Cry 2 tem um desempenho decepcionante para um jogo de 2008, pelo menos esperava poder rodá-lo melhor no meu PC, demonstrando uma má otimização;

Inicialmente, o jogo te oferece uma seleção de personagens completamente sem sentido, nove personagens com histórias e características diferentes mas com gameplay exatamente igual com todos, sem nenhuma particularidade, apenas alterando a aparência. Se for para ser assim, seria muito mais interessante podermos criar nosso próprio personagem;

O jogo, apesar de bonito, possui cores muito escuras, dificultando identificar os inimigos e se adaptar ao mapa, principalmente de noite;

A jogabilidade dirigindo é boa, porém se movimentando e atirando é péssima. O personagem é muito lento, e se você correr um pouco ele perde o folego rápido. O recuo e a cadência das armas são muito ruins, dificultando acertar muitos tiros em sequência mesmo em situações vantajosas;

Para piorar, os inimigos tem uma inteligência artificial muito ruim, te atacam sem te ver, tem precisão nos tiros muito exageradas, mesmo com você correndo, se escondendo ou tentando desviar, além de possuírem uma tolerância muito alta a danos, o que dificulta ainda mais;

Além de tudo já dito, o jogo possui algumas mecânicas falhas e irritantes:

O personagem que controlamos possui malária, então ele pode sofrer crises e morrer a qualquer momento caso o jogador não tenha remédio, obrigando o jogador a realizar missões secundárias para conseguir, algo completamente desnecessário de se preocupar;

O mapa possui três escalas diferentes com informações diferentes, o que acaba confundindo muitas vezes e dificultando a adaptação ao mundo;

Podemos escolher a ordem das missões, contudo o jogo não tem um sistema de viagem rápida até a missão, logo, precisamos trilhar o caminho todo no mapa até chegar. O problema é que, dependendo da distância, podemos encontrar diversos acampamentos com inimigos atrapalhando o caminho, e, após derrotá-los, eles renascem, fazendo com que tenhamos que enfrentá-los novamente ao passar por aquele caminho.


Far Cry 2 é um jogo com grande potencial, premissa diferenciada, gráficos lindos, trilha sonora boa, física impressionante, porém extremamente decepcionante em conteúdo e mecânicas, principalmente em otimização, jogabilidade e inteligência artificial, além de defeitos menores. Não recomendo!

Freedom Fighters é um clássico jogo de tiro em terceira pessoa lançado em 2003, o qual retrata um cenário fictício onde a antiga União Soviética vence a Segunda Guerra Mundial e se torna a nação mais poderosa e influente do mundo, dominando a América do Sul e invadindo os Estados Unidos, momento em que o jogo se passa. O jogador assume o papel de Chris Stone, um encanador comum que tem seu irmão sequestrado pelos soviéticos e se junta à resistência americana para sobreviver e resgatar seu irmão.

O jogo tem uma premissa muito interessante, bom desenvolvimento, alguns plot twists e um final satisfatório. Em contrapartida, os personagens são bem genéricos e esquecíveis, faltou atenção dos desenvolvedores nesse quesito;

Sobre os aspectos técnicos, os gráficos são bons para a época, a modelagem dos rostos são boas, a iluminação traz uma atmosfera pesada muito boa. A trilha sonora é sensacional, as músicas ficam na cabeça e colaboram muito com a atmosfera do jogo. Essa versão da Steam foi muito bem portada e funciona muito bem em sistemas atuais, a qualidade de tudo está ótima e presenciei poucos bugs, porém o jogo crashou algumas vezes, recomendo diminuir um pouco a qualidade gráfica e travar o fps em 60 usando um programa como o RivaTurner, por exemplo;

Agora sobre as mecânicas, a jogabilidade é muito boa, fluída e intuitiva, porém o hitbox é estranho e um tanto impreciso, as balas nunca vão onde o jogador mira, mesmo parado e agachado. O jogo possui um sistema de carisma que é melhorado completando os objetivos das missões e salvando pessoas, a cada nível de carisma obtido, o jogador pode recrutar um aliado a mais da resistência durante as missões. Esse sistema é até inovador para a época, funciona bem, os aliados podem te seguir, defender uma posição e atacar na direção que você mandar, a inteligência deles é boa, pegam cover, tem uma mira precisa, poucas vezes bugam ficando parados e/ou não te obedecendo;

A dificuldade do jogo é relativamente alta, principalmente em missões específicas. Mesmo você sendo a esperança americana, não dá para derrotar os comunistas sozinho, são muitos inimigos nas missões, os recursos não são infinitos, os inimigos tem uma tolerância de dano muito alta e a inteligência artificial é muito boa. Os inimigos tentam te pegar na surdina, avançam de forma conjunta, pegam cover em quaisquer obstáculos dos cenários, recuam e se escondem, enfim, é de suma importância explorar os cenários para descobrir atalhos, posições estratégicas e obter recursos, entretanto, o principal é saber utilizar os aliados ao seu favor, fazer eles protegerem um local estratégico, mandar avançarem em inimigos distraídos e servirem de chamariz enquanto você busca informações e formas mais eficazes de cumprir os objetivos da missão, etc.

No geral, Freedom Fighters é um jogo muito bom que merecia mais reconhecimento e uma sequência, um clássico que funciona muito bem em sistemas atuais, história interessante, gráficos bons, trilha sonora linda, jogabilidade fluída e intuitiva, sistema de aliados que funciona muito bem, jogo desafiador e com uma inteligência artificial bem a frente do seu tempo. Mais que recomendado!

Dear Esther foi a melhor escolha de game para iniciar meu 2021.

Dear Esther é um jogo extremamente curto(zerei em uma hora e meia, porém se estende em mais uma jogatina completa caso busque o 100%) do gênero "Walking Simulator", ou seja, o jogador apenas anda pelos cenários enquanto a narrativa se desenvolve, inclusive a maioria das análises negativas se resumem em pessoas reclamando do quão "tedioso" o jogo é, então desde já, se não gostar de apenas andar e interpretar a história, não recomendo.

Os gráficos do jogo são simples, mas quando associados aos efeitos sonoros e a trilha sonora belíssima, criam uma atmosfera única e maravilhosa.
A jogabilidade nem vale mencionar, é boa para o estilo do jogo e se resume a andar e dar zoom no cenário.
A história é simples mas contada de forma confusa e subjetiva, então é necessário muita atenção e interpretação nos monólogos. Eu interpretei a história logo ao final do jogo, então a sensação de entender o que realmente foi toda aquela experiência rendeu boas reflexões.

Para quem gosta de uma experiência tranquila e reflexiva para esquecer um pouco da realidade, recomendo fortemente Dear Esther, porém o jogo oferece pouco conteúdo para o preço o qual é vendido, então recomendo apenas em promoções a partir de 75% de desconto.

Para quem quer jogar mas não sabe inglês para poder curtir a história, a versão antiga do jogo possuia traduções feitas pela comunidade, todavia não funcionam nessa versão "Landmark". Contudo há um fórum onde um usuário conseguiu adaptar as legendas das versões antigas da tradução para o jogo, aqui o link do fórum: https://gtm.you1.cn/app/520720/discussions/0/1291817837629160142/.

The Darkness II é um FPS com elementos de RPG e sequência do exclusivo de consoles The Darkness, porém, não há a necessidade de jogar o primeiro para entender o segundo.

Quando adquiri esse jogo, logo pensei o por quê de ser tão desconhecido mesmo sendo um AAA da 2K, e logo associei esse fato à uma suposta baixa qualidade. Contudo, após ver as análises do jogo resolvi dar uma chance, e definitivamente foi uma escolha acertada, um dos jogos mais subestimados da década.

The Darkness II não é inovador ou complexo, entretanto bem competente naquilo que se propõe.

Gráficos:

Mesmo no baixo e sendo um game de 2012, os gráficos são lindos, as expressões faciais bem feitas, a movimentação é fluída e não há bugs referentes a renderização. Outro ponto técnico a se destacar é a boa otimização do jogo, o qual desempenha muito bem mesmo em PC's mais modestos.

Jogabilidade:

Extremamente cativante, apesar de haver diversos tipos de ações, é fácil de aprender e te instiga a dominá-la e performar ainda melhor no jogo, são diversas combinações de ataques devido ao "darkness", agarrar e realizar diversos tipos de execução, cortar, lançar objetos para matar ou atordoar, usar objetos como escudo, além de diversos outros tipos de especiais adquiridos a partir das melhorias.
O sistema de melhorias é formado por "árvores" de habilidades, com diversas melhorias muito úteis para as armas, para o darkness, etc.

História e personagens:

A história é clichê e curta, mas boa o bastante para entreter o jogador, os personagens são genéricos em sua totalidade, não são muito carismáticos e são esquecíveis.

Conclusão:

Apesar de curto com uma história clichê e personagens esquecíveis, The Darkness II é
um jogo bonito, extremamente divertido e cativante, um ótimo entretenimento para quem gosta de uma combinação FPS-RPG e com bastantes momentos de muita ação. Recomendo a compra numa boa promoção, pois o preço está alto para o que o jogo tem a oferecer.

As coisas sempre acontecem como devem acontecer, não cabe a nós questionar ou querer mudar o passado, e em Life is Strange conseguimos perceber bem isso.

No jogo acompanhamos a história de Maxine Caulfield(ou Max, como ela gosta de ser chamada), uma garota que sonha em ser fotógrafa e que acabou de ser admitida na prestigiada academia Blackwell. O enredo do jogo se inicia quando Max acorda em uma tempestade perto do farol de sua cidade natal Arcadia Bay, e, após o farol desmoronar em cima dela, ela acorda em uma aula, e após mais alguns acontecimentos Max descobre que pode voltar no tempo.

Sobre os aspectos técnicos do jogo, Life is Strange não é extremamente primoroso graficamente devido o baixo orçamento de sua produção, mas ainda sim me agradou bastante com seus visuais e cores, além dos cenários e ambientações bem detalhados. A soundtrack do jogo é com certeza um dos pontos mais fortes do mesmo, sempre bem articulada com músicas ótimas e com uma própria trilha autoral muito bem feita, o que traz uma atmosfera cativante.
A jogabilidade é simples, a Max anda, corre e volta no tempo. É válido ressaltar também que no game há diversos puzzles de dificuldades variadas, e, mesmo eu não gostando de puzzles, eu curti os de Life is Strange, achei bem divertidos. Os cenários e os personagens são quase que completamente interativos, o que traz informações extras aumentando a contextualização e imersão, porém devido muitas dessas interações serem inúteis, o jogo acaba se tornando um pouco maçante, ainda sim recomendo a exploração total dos cenários, digo isso por ter explorado tudo ao máximo.
O fator "escolha" do jogo conta com as "escolhas normais", que afetam pouco ou nada na história, e o que eu apelidei de "escolhas decisivas", escolhas em que a tela meio que fica "balançando" e a música muda, que são as de grande impacto na trama. Acredito que esse ponto seja o que mais deixa a desejar no jogo, pois o jogo só tem dois finais e ambos são decididos com uma escolha decisiva no final do último episódio, entretanto a forma como o jogo te prende e te faz pensar antes de qualquer escolha é um ponto positivo.
Mesmo depois de tudo que já escrevi, acredito que o melhor do jogo vem agora: a história e personagens.
A história é espetacular, eu ri, chorei, arrepiei e refleti; no enredo existem diversos plot-twists, e a forma como ele se desenvolve te prende absurdamente. Os personagens são carismáticos e marcantes, te envolvendo ainda mais, alguns inclusive são muito bem desenvolvidos.

Zerei poucos jogos focados em escolhas na minha vida, e, por mais que não considero escolhas o ponto mais forte do game, Life is Strange é o melhor jogo que já joguei nessa categoria, feito com carinho, contando com uma soundtrack, história e personagens extremamente bons e que te prende do começo ao fim, platinado!

Não sei o motivo do meu tempo real de jogo não ter sido contabilizado, mas enfim:

Não sei bem o que dizer sobre Doki Doki, porém foi a primeira vez que experienciei algo como isso, nada é o que parece, algo semelhante a uma visual novel comum se torna algo extremamente bizarro e até perturbador, e o que é "extremamente bizarro e perturbador" se torna ainda mais, e não, isso não é um spoiler.

Principalmente por ser gratuito, Doki Doki é uma experiência que vale a pena se obter, é um jogo surpreendente.