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Shard Squad consegue trazer com maestria os elementos de um swarm, sendo um roguelike onde você pode comprar aprimoramentos fora de combate enquanto também pode ir subindo níveis durante as fases, tudo isso pra ajudar na tentativa de sobreviver através das hordas de criaturas.

Entretanto, não apenas na jogabilidade, mas o jogo trás consigo um visual muito bonito, com uma pixel art bem trabalhada e designs únicos. Desde as sprites dos personagem até as animações das habilidades, é possível perceber o esforço aplicado.

Já havia curtido bastante a ideia do jogo, e recentemente foi adicionado mais uma criatura jogável (Haus), que me deixou ainda mais apaixonado pelo jogo, sempre gostei de habilidades que contornam o personagem, e esse vai ficar como meu favorito por enquanto xD. Estou ansioso pelo que o projeto será capaz de realizar no futuro. É DEZ BARRA DEZ!

Dustborn é uma obra ampla de story telling com muitos, MUITOS elementos diversos. Um single player que pode ser cansativo no começo, mas que apresenta bem tudo o que estará por vir na sua experiência, como ação, aventura, super-poderes, música, exploração e muita representatividade. O jogo aborda vários tópicos sociais e trás consigo diversidade de gênero e etnia.

Bom, o foco do jogo não é o combate, então pode deixar um pouco a desejar no começo, porém vai melhorando com o decorrer da sua progressão com combos e uso de poderes. As músicas que você compõe e toca dentro do jogo contam sobre o que você já passou, seus erros nas notas causam uma alteração perceptível no desempenho da música, como uma desafinada na voz, uma corda errada que você toca (Esse elemento foi o meu favorito). A aventura e a exploração te trás um elemento meio que "ghostbuster" com coletáveis que te ajudarão a ficar mais forte. A parte dos super-poderes é meio que uma crítica sobre as "palavras terem poder", sendo o foco principal da narrativa de progressão do jogo, pois também há progressão social. E a representatividade vem muito forte, você vai ver uma história com elementos LGBTQIAPN+.

Conclusão: O jogo trás um enredo muito rico e eu recomendo o jogo para quem tem mente aberta e que queira ver a história sendo desenvolvida, afinal de contas, cada escolha que você faz leva a resultados diferentes, podendo trazer vários plot twists e emoções dependendo da sua imersão.

Pelo curto tempo que joguei, posso dizer que o jogo é um dos mais completos por agora, promete bastante, consegue te prender na imersão, e é um pouco mais organizado já que os produtos não são entregues na rua. Principalmente pra quem tem toc, facilita bastante os itens serem entregues do lado do depósito. A dinâmica de mercado é uma pegada muito boa também, meio que tira aquele negócio monótono de só colocar o preço e ficar vendendo, tem que acompanhar a tendência e etc. Novamente, o jogo promete bastante, joguei por 2 horas, e nem percebi, única crítica é em relação às sprites de alguns NPCs, dá pra serem um pouquinho melhores, fora isso, o jogo tá só o filé.

O jogo me surpreendeu de todas as formas possíveis, não sou um grande fã de jogos de sobrevivência, porém, já fui muito fã da franquia Pokémon, em ambos os aspectos a experiência é bem distinta do que já presenciei, não dá pra comparar com os jogos da Big N pois mesmo tendo a questão de capturar os monstrinhos, e ter uma inspiração óbvia [i[(até porquê já tem Pokémons de saco de lixo, motor e etc, ser totalmente original vai ser difícil sem opções sobrando)[/i] você consegue perceber a diferença na jogabilidade, as passivas dos pals são uma mecânica distinta, o aprimoramento e afins remetem mais à RPGs de combate do que à franquia mencionada, e apesar de estar em acesso antecipado, já consegue te garantir várias horas de gameplay, existem alguns bugs chatinhos, mas acredito que com o sucesso surpreendente do lançamento, a Pocket Pair venha a trabalhar mais entusiasmada nas atualizações, tenho ainda mais expectativa pelo futuro do projeto agora que tive a oportunidade de finalmente obtê-lo.