Firewatch é um simulador de caminhada que retrata a história de Henry, um homem que, após ter sua esposa acometida por uma doença degenerativa, decide tirar um tempo em um lugar distante, isto é, assume o cargo de vigia de incêndio em uma floresta isolada de seu ambiente social comum. Nesse contexto, o jogo retrata o desenvolvimento da relação de Henry com sua parceira de outra torre, Delilah, além de apresentar um grande mistério envolvendo a floresta.


Apesar de ótimos jogos serem representantes desse gênero, é evidente certo receio da comunidade em geral. Nesse sentido, o principal questionamento é: Esse receio é compreensível? Sim
É compreensível, visto que a dificuldade de desenvolver um walking simulator é imensa, já que conciliar o interesse do jogador na história com o tempo de jogo é uma tarefa árdua.


Sim, o jogo concilia esse dois aspectos de forma admirável e, por conseguinte, não representa uma experiência entediante para o jogador, pelo contrário, mantém o jogador preso e interessado até o final de sua trama.

*Pontos chaves da história não expostos*
A história se desenrola primariamente na relação entre Henry e Delilah, os quais se sentem cada vez mais próximos ao longo de suas conversas pelos seus Walkie Talkies . Nesse viés, os trechos marcados por longos diálogos são louváveis, visto que conseguem expressar uma alta carga de sentimentos e manter as conversas naturais e críveis. Além disso, o enredo do jogo aponta um mistério acerca da floresta e brinca com o jogador ao lançar diversas pistas que nos levam a teorizar diversos caminhos.


O esforço da direção de arte é claramente expressa nas screenshots do jogo, as quais demonstram traços únicos que somados aos outros aspectos do jogo dão uma face característica ao jogo.
"10 out of 10" - 0:


Não divergente das outras características do jogo, a trilha sonora é impecável e consegue conectar o jogador ao ambiente e à atmosfera da história. Dessa maneira, cada música pode ser sentida como a expressão perfeita daquele momento e a ponte entre o mundo real e o virtual.

https://youtu.be/E5ehRyKVlm0


Talvez o preço esteja um pouco salgado para um jogo curto, entretanto com um desconto vale muito a pena.
Claro, se você se conhece o suficiente para entender que não gosta do gênero e já experimentou boas entradas e não gostou, o jogo não é para você.
Agora... se você gosta de obras que tratem diretamente da psiquê humana e de sua complexidade e de jogos mais "pé no chão", Firewatch é um jogo para você.


Entendo a controvérsia acerca do final...mas, pelo menos na minha concepção, representa integralmente a ideia que o jogo queria passar desde o começo: A vida não é composta por intrigas vindas de thrillers , ela é seca, fria e nem sempre o que você espera. Além disso, as pessoas são complexas, não é possível falar algo para alguém e esperar uma reação certa como em um jogo...às vezes, pessoas agem inesperadamente, impulsivamente e de maneira não compreensível.

Firewatch é um simulador de caminhada que retrata a história de Henry, um homem que, após ter sua esposa acometida por uma doença degenerativa, decide tirar um tempo em um lugar distante, isto é, assume o cargo de vigia de incêndio em uma floresta isolada de seu ambiente social comum. Nesse contexto, o jogo retrata o desenvolvimento da relação de Henry com sua parceira de outra torre, Delilah, além de apresentar um grande mistério envolvendo a floresta. [h1] Wal...Walking Simulator? [/h1] Apesar de ótimos jogos serem representantes desse gênero, é evidente certo receio da comunidade em geral. Nesse sentido, o principal questionamento é: Esse receio é compreensível? [b] Sim [/b] É compreensível, visto que a dificuldade de desenvolver um [i] walking simulator [/i] é imensa, já que conciliar o interesse do jogador na história com o tempo de jogo é uma tarefa árdua. [h1] Firewatch consegue conciliar tempo e interesse? [/h1] Sim, o jogo concilia esse dois aspectos de forma admirável e, por conseguinte, não representa uma experiência entediante para o jogador, pelo contrário, mantém o jogador preso e interessado até o final de sua trama. [h1] Afinal, como a história é desenvolvida? [/h1] *Pontos chaves da história não expostos* A história se desenrola primariamente na relação entre Henry e Delilah, os quais se sentem cada vez mais próximos ao longo de suas conversas pelos seus [i] Walkie Talkies [/i]. Nesse viés, os trechos marcados por longos diálogos são louváveis, visto que conseguem expressar uma alta carga de sentimentos e manter as conversas naturais e críveis. Além disso, o enredo do jogo aponta um mistério acerca da floresta e brinca com o jogador ao lançar diversas pistas que nos levam a teorizar diversos caminhos. [h1] Gráficos lindos [/h1] O esforço da direção de arte é claramente expressa nas [i] screenshots [/i] do jogo, as quais demonstram traços únicos que somados aos outros aspectos do jogo dão uma face característica ao jogo. "10 out of 10" - 0: [h1] Ótima trilha sonora [/h1] Não divergente das outras características do jogo, a trilha sonora é impecável e consegue conectar o jogador ao ambiente e à atmosfera da história. Dessa maneira, cada música pode ser sentida como a expressão perfeita daquele momento e a ponte entre o mundo real e o virtual. https://youtu.be/E5ehRyKVlm0 [h1] Vale a pena? [/h1] Talvez o preço esteja um pouco salgado para um jogo curto, entretanto com um desconto vale muito a pena. Claro, se você se conhece o suficiente para entender que não gosta do gênero e já experimentou boas entradas e não gostou, o jogo não é para você. Agora... se você gosta de obras que tratem diretamente da psiquê humana e de sua complexidade e de jogos mais "pé no chão", Firewatch é um jogo para você. Entendo a controvérsia acerca do final...mas, pelo menos na minha concepção, representa integralmente a ideia que o jogo queria passar desde o começo: A vida não é composta por intrigas vindas de [i] thrillers [/i] , ela é seca, fria e nem sempre o que você espera. Além disso, as pessoas são complexas, não é possível falar algo para alguém e esperar uma reação certa como em um jogo...às vezes, pessoas agem inesperadamente, impulsivamente e de maneira não compreensível.