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11.3 hrs on record (8.1 hrs at review time)
Puppet Master: The Game – Uma experiência curiosamente nostálgica

Em um gênero repleto de lançamentos genéricos, Puppet Master se destaca como uma homenagem autêntica aos filmes que o inspiraram. Em vez de tentar reinventar a roda, o jogo abraça totalmente a estética e o charme únicos dos filmes originais, oferecendo aos jogadores uma experiência que é igualmente tosca e divertida.

  • História: Em Puppet Master: The Game, os jogadores são transportados para o universo sombrio dos filmes, onde assumem o papel de investigadores paranormais encarregados de explorar uma mansão assombrada pelos sinistros bonecos animados para encontrar os artefatos místicos de André Tulon. Essa é a premissa básica de um modo de jogo, porém sabemos que nem os filmes tinham história direito. O negócio mesmo é boneco batendo em gente, gente batendo em boneco e boneco batendo em boneco.

  • Gráficos: Os gráficos capturam fielmente a atmosfera dos filmes, com ambientes relativamente detalhados e modelos de personagens bem feitos. No entanto, é importante notar que o jogo adota deliberadamente um estilo visual mais simplificado, reminiscente dos filmes de terror de baixo orçamento que inspiraram a série. Mas o ponto mais alto aqui é certamente o design dos personagens. Você verá e também estará na pele de Kim Jong-un, Cabeça de Pingola, Boquinha de Veludo, Blade Rabo Sujo entre outros.

  • Jogabilidade: A jogabilidade pode ser descrita como tosca, mas incrivelmente divertida. Os controles são simples e a mecânica do jogo pode parecer datada em comparação com os títulos mais modernos. No entanto, isso faz parte do charme do jogo, lembrando aos jogadores a era dos clássicos jogos de terror dos anos 90. Apesar de ser basicamente um FPS/TPS, contém alguns elementos a mais inovadores, contando com skills, assim como Paladins e Overwatch.

  • Trilha Sonora: A trilha sonora de contribui significativamente para a atmosfera assustadora do jogo, com composições sinistras e melódicas. Os fãs dos filmes reconhecerão muitos dos temas musicais familiares, que foram habilmente adaptados para se adequar ao contexto interativo do jogo.

Puppet Master: The Game pode não ser o jogo mais polido ou tecnicamente impressionante do mercado, mas compensa isso com seu charme único e seu compromisso em capturar a essência dos filmes que o inspiraram, além de ser totalmente grátis. Se tiver amigos para jogar junto, é uma excelente opção para se divertir. Embora possa ser tosco em alguns aspectos, é indiscutivelmente muito engraçado, oferecendo uma experiência de jogo nostálgica e envolvente que certamente agradará aos 37 fãs dessa franquia. Nota: 7,0
Posted 29 May. Last edited 31 May.
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1.2 hrs on record
Early Access Review
Starship Troopers: Extermination – Um inesperado ressurgimento

Tropas Estelares, a franquia de guerra alienígena que estava adormecida e pegando poeira reaparece em 2023 com dois jogos bem distintos. Um deles é um RTS clássico, já o outro é este shooter que será analisado. Diferentemente de análises de jogos completos, é importante ter em mente que se fala aqui de um Early Acess, ou seja, um jogo inacabado. Considerando isso, vejam-se os pontos até então:

  • História: Não há muito o que falar aqui, até porque este não é o foco do jogo, você é um soldado americano que foi enviado para algum planeta cheio de aliens e deve combatê-los. Se quiser saber mais sobre a história da franquia, o filme de 1998 é o caminho.

  • Gráficos: Considerando que o jogo é duplo A e que está em EA, os gráficos estão bonitos. A ambientação do planeta é boa, iluminação e o design dos alienígenas também. Algumas animações são meio toscas e outras robóticas, mas não é algo que realmente atrapalhe a experiência. A falta de gore pode fazer com que alguns fãs da franquia fiquem decepcionados.

  • Jogabilidade: É um shooter padrão. Movimentação no WASD e tiro no mouse. Existem gadgets para serem usados, cada um em sua classe específica (médico, assalto e "defensivo"). Os objetivos e missões são simples e a variedade até o presente momento é pequena. Basicamente os squads devem proteger pontos, coletar material e fugirem no transporte de extração.

  • Trilha Sonora: A trilha sonora é ok. Não há muito o que comentar, os sons funcionam bem, tanto os das armas quanto a dos inimigos. Um destaque vai para a comunidade do jogo que tem entrado de cabeça no papel de soldado e deixado o jogo extremamente divertido com as conversas in game.

    Starship Troopers: Extermination é um jogo que ninguém pediu, mas que encantou os olhos de quem buscava um shooter cooperativo para passar o tempo. Tem gráficos e jogabilidades decentes e uma boa otimização. Considerando que está em EA e que o preço está razoável, vale a pena o investimento caso tenha amigos para jogar junto ou mesmo caso queira um novo jogo online para passar o tempo. O game tem potencial, basta adicionarem mais missões, inimigos, armas e customização dos soldados, a questão é: A empresa continuará lançando conteúdo para ele? Nota: 7,5

    Bônus (um pouco da gameplay): https://www.twitch.tv/videos/1822394805
Posted 17 May, 2023. Last edited 21 November, 2023.
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47.7 hrs on record (46.9 hrs at review time)
God of War – Uma reconstrução magistral

A famosa franquia de hack and slash, iniciada na era do saudoso PS2, conhecida como God of War conta com três jogos principais, e alguns spin offs, retorna, após alguns anos engavetada, e altera, quase que completamente, tudo que já tinha sido visto. A saga original se passava na Grécia e apresentava uma história de vingança onde o protagonista, Kratos, trilhava um caminho sangrento em busca de retaliação contra os deuses do Olimpo, encerrando com a morte de todos eles. Como não havia mais deuses gregos para matar e os spin offs já haviam secado as tetas dessa franquia, houve a ideia questionável de levar Kratos para outro lugar, bem distante de onde ele se encontrava. Mitologia nórdica, um filho e mudança do gênero do jogo, o que parecia algo duvidoso, acabou se tornando uma obra prima, um jogo que, mesmo após anos desde o seu lançamento, ainda impressiona pela qualidade. Seguem os pontos:

  • História: Kratos, após os eventos do terceiro jogo, resolveu se afastar de todo aquele banho de sangue e acabou construindo uma família em Midgard. O jogo inicia com a morte da esposa dele e o objetivo de levar as cinzas dela até o alto de uma montanha em Jotunheim, só que tem um porém, Kratos agora é pai e, apesar de não ser muito próximo de seu filho, agora possui responsabilidades com Atreus. Esse objetivo simples acaba se complicando quando um deus nórdico, Baldur, aparece no caminho dos dois querendo algo que Kratos esconde, o que culmina numa perseguição até a conclusão da história. Não há uma grande narrativa, nem muitos personagens, esse primeiro jogo foca na relação entre pai e filho que é desenvolvida de forma esplêndida, além, é claro, dos detalhes e atenção a mitologia nórdica, que se aprofunda bastante através do personagem Mimir. Apesar de ser uma história mais simples e direta, ela cumpre o que propõe e prende o jogador, fazendo-o se emocionar e se importar com tudo que ali ocorre.

  • Gráficos: Apesar de ser um jogo com um certo tempo de lançamento, ainda sim o gráfico surpreende pela beleza, principalmente dos cenários e efeitos incríveis. Há alguns modelos que mereciam mais atenção, como a deusa Freya por exemplo, porém nada que tire o mérito do conjunto. A qualidade da água, neve, iluminação e o próprio modelo do Kratos, estão impressionantes.

  • Jogabilidade: Diferente de seus antecessores que eram jogos hack and slash, aqui temos uma jogabilidade mais contida pois trata-se de um jogo de ação com elementos RPG, ou seja, esqueça aquela ação mais frenética e combos gigantescos. Isso quer dizer que falta ação? Que não há hordas de inimigos? Não, mas são combates menores e não tão frequentes como nos outros jogos. Ação e combate não faltam, mas ocorrem de maneira diferente, com alguns inimigos mais fortes que você e outros que exigem mecânicas específicas ou itens apropriados para determinada estratégia. Além de poder surrar todo mundo com duas armas diferentes, Kratos interage com o cenário, corre, pula obstáculos, escala e Atreus atira flechas e realiza invocações. Tem-se uma variedade de armaduras, seus respectivos aprimoramentos e runas, além de poderes diferenciados para cada arma, sendo um forte e outro fraco, por assim dizer.

  • Trilha Sonora: Os sons são excelentes desde os básicos como: Pegadas, batidas, coisas quebrando, etc.; até os do combate e poderes sendo lançados. Há músicas mais intimistas, há orquestras em momentos chaves que causam aquela sensação de espetáculo, há barulhos somente de ambiente para causar um vazio (como em Helheim). Além desses pontos mencionados, não se pode esquecer do trabalho de dublagem incrível realizado, as vozes dos dois protagonistas são espetaculares, tanto na versão americana quanto na brasileira.

God of War é aquele jogo que conseguiu ressuscitar a franquia de forma impecável mudando seu gênero e história, apresentando um mundo totalmente novo que cativa o jogador, seja na hora de seu combate fluído, seja nos apresentando os locais, seja caçando tesouros ou derrotando valquírias, seja por seus diálogos interessantes ou pela sua beleza. A versão de PC contou com alguns problemas de vazamento de memória RAM, o que fazia o jogo crashar, e alguns outros erros menores, que, aparentemente, foram consertados. Apesar do preço salgado para um jogo lançado há alguns anos, para uma campanha 100% completa de 50 horas, em média, um desconto de pelo menos 50% é o justo. God of War está impecável e se você gosta de um bom jogo de ação e uma narrativa fantástica, ou mesmo se for um fã saudosista da saga original, dê uma chance para este game que não se arrependerá. Nota: 10,0
Posted 20 February, 2022. Last edited 22 November, 2022.
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13.0 hrs on record
Emily is Away <3 – Uma experiência incrível

E pela terceira vez Kyle Seeley teleporta o jogador para uma época nostálgica pra galera de 20/30 anos de idade. Dessa vez, ao contrário do saudoso MSN (AIM), o jogo se passa no FB ou melhor dizendo Facenook, onde, novamente, o protagonista se depara com a dupla complicada, Emily e Evelyn. O game trabalha muito a questão sentimental, desde as conversas cativantes e os flertes, até os sons do computador, Windows e as músicas enviadas para o protagonista ouvir. É difícil terminar uma gameplay sem sentir algo, não tem como não sentir raiva, tristeza ou até mesmo alegria. Sem dúvidas é algo incrível e imersivo, algo raro no mundo dos games.

  • História: Você entra na pele do cara que estará numa encruzilhada entre Emily e Evelyn, a princípio, e depois vai construindo seu relacionamento nesse clima fim de escola e início de faculdade. O enredo é simples, pois foca na sua interação em momentos específicos.

  • Gráficos: A ambientação do jogo é totalmente 2D. Há uma representação quase que fiel do FB, que é praticamente onde o jogo inteiro se passa. Apesar de combinar com o jogo e com o restante da franquia, talvez pudessem dar uma variada nesse jogo. Seria interessante finalmente ver a face de Emily ou Evelyn.

  • Jogabilidade: É basicamente um point-and-click, onde o jogador sempre deve escolher uma das três opções de diálogos com algumas variações de questionário.

  • Trilha Sonora: Certamente os sons são a cereja do bolo, eles ajudam, e muito, o jogador a regressar uma década atrás. Os sons do teclado, do Windows, as músicas que os personagens enviam para o protagonista, o áudio aqui é algo surreal.

Emily is Away <3 talvez não inove muito quando observado junto a toda sua franquia, porém mantém aquele sentimento nostálgico e dá ao jogador aquela sensação que há muito ele não sentia. Não é um game perfeito, mas no que se propõe, cumpre seu papel com excelência. O jogo é no mínimo uma experiência peculiar. Se você não encontra um jogo imersivo há muito tempo, arrisque nesse aqui, mas se estiver meio pra baixo, dependendo é bom evitar a franquia toda. Jogo mais que recomendado pros adultos que querem um gostinho da adolescência. Nota: 9,0
Posted 13 July, 2021. Last edited 24 November, 2021.
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21.2 hrs on record
Afterparty – Um point-and-click injustiçado

Se você tinha alguma curiosidade sobre como seria o inferno, em Afterparty você pode finalmente matá-la. O game é um point-and-click que apresenta a jornada de dois personagens em um inferno diferente do tradicional: aqui há diversões, dramas e burocracias. O ritmo dele começa um pouco lento porém depois prende o jogador, seja por apresentar distritos diferentes, minigames ou até mesmo por entregar fatos divertidos sobre esse inferno romantizado. A dupla acompanhada pelo jogador segura bem as pontas, pois a conexão deles é bem-feita e ajudada por uma boa dublagem, apesar de terem deixado de lado um pouco o background deles, o que poderia ser um elemento que enriqueceria a obra.

  • História: Milo e Lola são dois amigos de escola que, mesmo sem saber o motivo ou como, morreram e foram parar no inferno. Lá chegando, e discordando de estarem onde estão, descobrem por meio de um demônio chamado Sam, que é possível saírem do inferno se vencerem o próprio Satã numa espécie de jogo de bar. Com essa informação eles partem pelos distritos infernais realizando tarefas para enfim tentar vencer o referido jogo.

  • Gráficos: Apesar dos cenários serem bem detalhados, no sentido de que há vários elementos legais, e de os personagens terem variações consideráveis na aparência, além do fato do jogo ser mais focado pro animado de que realismo, o jogo peca por não ter gráficos melhores. Não são horríveis, mas de fato, as animações e modelos poderiam ser mais bem trabalhados, o gráfico se assemelha a jogos de 2010.

  • Jogabilidade: É um point-and-click com algumas diferenças dos tradicionais, além do mouse, você pode andar com o A e o S, e interagir com o ESPAÇO. Os minigames de dança, empilhar copos ou beerpong são jogados com o mouse apenas.

  • Trilha Sonora: A dublagem é em inglês é um ponto alto do jogo, está realmente boa (infelizmente não se tem ao menos uma legenda em PT/BR). Quanto às músicas de fundo, tanto dentro dos bares, quanto com a Wormhorn ou ainda em pontos específicos do jogo, são boas também, casam com a ambientação e com o sentimento do que se propõe.

Afterparty teve reclamações por causa das falas e por seu passo inicialmente lento, porém não se deixem enganar, se você está comprando um point-and-click desse estilo, é óbvio que será um jogo mais parado e cheio de diálogos. O game é muito interessante, apresenta um inferno que mais parece uma cidade qualquer da Terra, conceitos diferentes, como um demônio pessoal, e uma amizade bonita e problemática. As escolhas aqui mudam alguns caminhos, não são muito variadas, porém definitivamente mudam a rota, e existem três finais distintos dependendo do que você fizer. O game é realmente bom, tem alguns defeitos e falha bastante em não ter ao menos uma legenda em PT/BR, porém se você gosta de uma boa história e point-and-click, compre numa promoção que não se arrependerá. Nota: 7,5
Posted 7 July, 2021. Last edited 7 July, 2021.
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30.5 hrs on record (17.8 hrs at review time)
Resident Evil Village – Uma excelente surpresa

Devido ao COVID-19 que atrasou o Mundo em várias áreas diferentes, principalmente na indústria de entretenimento, 2021 foi um ano que careceu de grandes e bons lançamentos. Considerando alguns triple A e double A que decepcionaram de maneira esmagadora, recentemente, e um trailer que demonstrava que RE estava caminhando rumo a algo muito diferenciado, não me animei em comprá-lo na pré-venda, tampouco criei algum hype. Todavia logo após o lançamento, li coisas boas a respeito do game e então decidi pegá-lo, e já adianto, valeu a pena.

Resident Evil Village se passa três anos após seu antecessor, mais uma vez colocando o jogador na pele de Ethan Winter e o jogando em uma série de eventos bizarros. Em que pese o jogo tenha elementos de Survivor horror, é preciso apontar que, tirando algumas partes específicas, a presença da ação é bem maior que do terror, informação inclusive já dada pela Capcom. Pois bem, quanto aos pontos de maneira individualizada:

  • História: Após três anos do “acidente” em Louisiana, Ethan e Mia vivem bem em algum lugar da Europa com sua filha Rose, porém o conto de fadas logo acaba por conta de um ataque misterioso liderado por Chris Redfield (sim, o irmão da Claire). Após o ocorrido, o comboio que transportava o pai e seu bebê também sofre um ataque e o único sobrevivente é Ethan, que se encontra num local desconhecido e isolado. Logo mais ele é capturado, num vilarejo, e é introduzido aos antagonistas do game, descobrindo assim que terá que matar um por um para recuperar sua filha. Os vilões são: Lady Dimitrescu (vampira), Heisenberg (uma espécie de Magneto), Beneviento (Chucky), Moreau (uma aberração aquática) e a líder do culto Miranda (lembra um pouco o Saddler).

    Gráficos: O gráfico deste game está impressionante, apesar de também usar a RE Engine a mesma do RE7, RE2 e RE3, claro que todos estes possuem aparências ótimas, porém a do Village consegue ser superior. Já de imediato, se pode notar os mínimos detalhes na mão de Ethan e todas as suas animações. As expressões faciais, principalmente do Chris, estão incríveis. Só a Mia que desde o anterior não parece ter sido bem cuidada, o cabelo dela não melhorou. A iluminação e as sombras estão muito bem-feitas. Tirando algumas texturas de ambiente, algumas pelagens duvidosas e a Mia, os gráficos estão impressionantes.

    Jogabilidade: O game é um FPS com movimentação padrão: WASD, mouse, Caps Lock, CTRL, Shift, espaço, C e F. Ethan pode andar, correr, saltar por obstáculos, abaixar, interagir, se curar, se defender, atirar e acessar seu inventário. A movimentação funciona bem, o protagonista tem mira ruim, não corre direito e não faz nada exagerado (como socar uma pedra enorme dentro de um vulcão), todo isso porque ele é um civil quase comum.

    Trilha Sonora: A dublagem, tanto em inglês quanto em português, estão excelentes, se você estava com medo de jogar o game dublado, pode ir sem medo. Os sons vindos de arma, objetos, monstros estão muito bons também. Quanto aos barulhos do ambiente e dos seus passos (que variam conforme o terreno pisado) estão excelentes, com destaque para o que se ouve dentro das casinhas velhas de madeira. As músicas não aparecem muito durante a exploração, propositalmente, todavia nos momentos que antecedem o combate, ajudam bastante a dar o clímax.

Resident Evil Village foi uma excelente surpresa para um ano fraco da indústria de games. Apesar de aparentar ser algo bem fora da curva na franquia, ele até explora um pouquinho dos primeiros jogos da franquia, dando informações que antes não se tinha. Como um Survivor horror deixa a desejar, mas isso não ofusca a sua grandiosidade. RE8 possuí uma história bem interessante, gráficos absurdos e uma gameplay muito divertida. Apesar da curta duração em relação ao preço, R$ 140,00 pra um Triple A, é um preço válido para essa obra. Nota: 9,5
Posted 16 May, 2021. Last edited 18 May, 2021.
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16.4 hrs on record
Esports Life Tycoon - Desperdício de uma boa ideia

Dentre vários jogos de administração chega a ser difícil se destacar na área, já que talvez não haja muito o que inovar, eis que uma interessante ideia surge: Um simulador de pro player. Como podia dar errado? E-Sports estão em alta, é o sonho de muito gamer por aí e jogos de gerenciamento quase sempre são um prato cheio. O fato é que uma boa ideia não basta e aqui isso fica bem visível, um jogo de gerenciamento artificial, raso e com potencial desperdiçado.

  • História: Como na maioria dos jogos de gerenciamento o plot é simplório, aqui você é um técnico de uma equipe de E-Sports e deve levar seu time da pior categoria possível até o estrelato.

    Gráficos: Apesar do formato com estilo de animação, por se tratar de um jogo de pequenas dimensões, poderia ter feito algo muito mais bonito, tanto quanto aos modelos de personagens, quanto aos equipamentos e ambiente. O gráfico, mesmo animado, é ultrapassado e medíocre.

    Jogabilidade: Você controla tudo pelo mouse, padrão pra jogos desse gênero. Aqui, além de gerenciar o jogo em si, você consegue gerenciar as partidas que sua equipe joga, apesar de ser um sistema um tanto quanto aleatório, até que é interessante, aliás é a única coisa diferente que o jogo apresenta. Os jogadores têm moral, que é uma espécie de bônus para realizar ações, se ela estiver cheia os jogadores fazem as tarefas em 100%, só que praticamente ela nunca abaixa, apenas em início de season ou se teu time acaba perdendo uma partida ou outra, ou seja: inútil. Por se tratar de gerenciar um time, seria comum que os jogadores brigassem ocasionalmente, aqui isso não ocorre, nem quando você contrata um novo jogador pra posição do anterior, no máximo você recebe um e-mail de insatisfação, patético. Os relacionamentos com os outros times não servem praticamente pra nada e você tem sempre que ficar respondendo-os por e-mail, mesmo que isso não interfira em nada na gameplay. Aqui você sobe de rank conforme os fãs que seu time possui (?), sim, isso mesmo, não é por ganhar season, só que tem um detalhe, o número de fãs é limitado a casa da equipe (?), parece que não faz sentido, certo? É porque realmente não faz. Imagine o quão frustrante é você não mudar de rank porque faltaram 10 fãs, te obrigando a jogar uma temporada inteira a toa só porque você não pôde mudar de casa, lamentável. O sistema para ganhar uma partida consiste em você estudar estratégia e treinar, você só tem que gerenciar o tempo entre essas duas atividades até o fim do jogo, não há evolução, não há algo diferente, é somente isso até você ficar exausto. Por fim, mais uma falta de capricho, os upgrades, há tanto na casa quanto nos jogadores, na equipe é padrão, mas na casa é ridículo, além de só mudar os números (com exceção do último upgrade que muda o gráfico), não dá satisfação nenhuma de fazê-los, poderiam deixar comprar mouses, teclados, sofás, qualquer coisa, mas não, nem aqui o jogo acerta.

    Trilha Sonora: Uma ou duas músicas descartáveis e genéricas. Os demais sons são bem básicos, grunhidos, barulhos de flash e algumas outras coisas esquecíveis.

Jogo muito mal aproveitado, que poderia ter trazido coisas realmente interessantes com esse tema, mas desperdiça boas ideias com sei lá o que, porque não acerta em quase nada. Um jogo de gerenciamento raso, onde você mal gerencia. Não há muito mais o que falar, é frustrante, fraco e parece que está inacabado, não traz satisfação alguma e nem dá vontade de rejogar, porque o sistema é falho e não consegue recompensar ou prender o jogador. Se gostar muito de jogos de gerenciamento e quiser arriscar, espere uma promoção por menos de R$ 10,00. Nota: 4,0
Posted 20 January, 2021.
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123.3 hrs on record (102.1 hrs at review time)
Cyberpunk 2077 – Adeus Night City! Até nunca mais!

Após mais de 08 anos desde o anúncio em 2012, agora, em dezembro de 2020, a CD Projekt Red, depois de muito adiamento, lançou o tão aguardado Cyberpunk 2077, game este baseado no RPG de mesa, de quase mesmo nome, criado por Mike Pondsmith.

Infelizmente, por conta de pressões externas, o jogo foi lançado sem estar finalizado, o que as pessoas jogaram/estão jogando claramente é uma versão beta, pois um game onde as missões sequer funcionam direito, não está terminado. Uma coisa são bugs de textura, bugs relacionados a NPC’s ou objetos com física estranha, outra coisa são missões quebradas, impedindo o progresso do jogador, e o problema é que esse game tem ambos.

O jogo tinha muito potencial, porém acaba desperdiçando-o com uma história esquecível, pouco conteúdo e quase nenhuma imersão, enfim, mais um título genérico dentre tantos outros.

  • História: Você controla V, que, após uma customização razoável, pode ser um homem, uma mulher ou até um travesti (o que não mudará muita coisa no jogo). V é um mercenário(a) que logo no prólogo conhece Jackie Welles, em um trabalho onde ambos se tornam amigos. Sem muitos spoilers, o jogo vai seguindo com os trabalhos como mercenário junto ao Jackie, até que um dos trabalhos dá errado e então o protagonista se vê em uma corrida contra o tempo com o personagem Johnny Silverhand (Keanu Reeves) preso em sua cabeça. Há histórias secundárias, uma ou outra interessantes, mas no geral razoáveis. Os finais são variados, não só a questão da CGI, as missões também mudam dependendo da escolha que faça, o que é um ponto positivo para o game, pois as variações são bem interessantes, infelizmente isso só se resume ao fim, pois as escolhas feitas durante o jogo pouco importam.

  • Jogabilidade: Os comandos são padrão para um FPS. V anda, corre, interage, pula, nada, escala, bate, atira, hackeia, scanneia. A questão de implantes e hacks são o diferencial aqui, por ex. é bem satisfatório usar o pulo duplo ou as lâminas louva-deus; todavia, de resto, o jogo é bem comum, foi dito que teriam várias maneiras de completar um desafio e tal, mas realmente ou você faz no stealth ou loud, você não pode, por exemplo, pagar propina pra alguém pra obter determinado item ao invés de roubá-lo. A dirigibilidade do jogo é bem ruinzinha, não dá vontade de dirigir, muitas vezes é melhor correr e ficar pulando, além de usar os teleportes, obviamente. Ainda falando em veículos, eles não são customizáveis e a sua destruição é praticamente inexistente, ele pouco amassa ou tem danos, basicamente pega fogo e explode. Ah e você sabia que em 2077 você não pode comprar carros em lojas ou no celular? Você tem que encontrar os carros em becos pra poder comprá-los, patético. O mundo do jogo é morto, por mais que tenham diversos NPC’s na rua, você não dá a mínima importância, eles ficam com diálogos genéricos, não respondem direito as suas ações, etc. totalmente diferente do mundo vivo de RDR2. O late game também é ruim, pois você fica muito forte e o jogo não escalona com você, um ex. disso é se você focar nos hacks, você sai usando suicídio na missão final e mata praticamente todos os NPC’s. Ah o GPS também é bem problemático e muitas vezes mais atrapalha que ajuda. Bugs? Muitos, desde os engraçados e aceitáveis até os que quebram o seu save ou impedem de você prosseguir na missão. Os relacionamentos, tanto afetuosos, quanto sexuais, são muito mal explorados, além de faltar opções, TW3 deixa Cyberpunk no chinelo nesse quesito (e em vários outros também).

  • Gráfico: Sem dúvida o ponto alto do jogo. O gráfico está absurdo, Night City é belíssima e extremamente detalhada, não só a cidade como as próprias casas, veículos, personagens principais, etc. Pra se ter ideia dentro do carro há até mesmo adesivo no vidro falando sobre o óleo. O uso do RTX também ajuda muito a embelezar o que já é bonito. Não há muito mais o que falar da qualidade gráfica que é absurdamente linda e cheia de detalhes, provavelmente a CDPR gastou a maior parte do tempo se dedicando nela ao invés de no resto da gameplay.

  • Trilha Sonora: Aqui há um sentimento misto. Enquanto há alguns detalhes de som realmente interessantes, como o barulho do couro quando um personagem senta nele, ou a dublagem sensacional dos personagens principais, há uma soundtrack bem razoável e as músicas ouvidas no carro não são muito interessantes se comparadas as de GTA V. De resto, tirando os sons bugados, barulhos de tiro, armas, NPC’s aleatórios, está tudo nos conformes.

Cyberpunk 2077 é um jogo que decepciona, um projeto ambicioso que infelizmente foi pressionado a ser finalizado e por isso pagou o preço. Mas se você pensar direitinho, mesmo que o game tivesse saído 100%, talvez faltasse muito ainda pra ser uma obra-prima. Faltou muita criatividade nessa obra, Veja bem: Num mundo onde há carros voadores, onde estão as missões relacionadas? Em momento algum você pode roubar ou sequer dirigir um desses. Os relacionamentos são muito limitados e rasos, até mesmo em questão de prostituição o jogo não tem opções. Pra que você criar e customizar tanto o personagem, até mesmo a genitália, se isso não vai mudar em nada na gameplay? Nem mesmo um diálogo de cunho sexual, nem isso! E a polícia? Tem polícia nesse jogo?! Algumas missões são interessantes, mas várias são bem entediantes, as secundárias então... São todas iguais! Consequências, é algo que deveria ter no game pra passar mais imersão, mas aqui são praticamente inexistentes, por que não um sistema de escolhas? TW3 tinha oras.

Há tanta coisa errada nesse game, e não referente a bugs, que poderiam ser discutidas por horas, mas nem isso vale a pena. No fim das contas CP 2077 não passa de mais um jogo genérico com o selo AAA, se estiver com 75% de desconto, é uma compra válida. Caso você busque um jogo realmente imersivo, finalizado e ótimo, vá com a Rockstar no RDR2. Infelizmente não há um botão "NEUTRO" na Steam, apenas Recomendar ou Não Recomendar, considerando a nota gerada nesta análise, então fica a recomendação apenas com desconto de 75%. Nota: 6,5
Posted 22 December, 2020. Last edited 24 December, 2020.
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152.5 hrs on record (149.3 hrs at review time)
Red Dead Redemption 2 – O melhor jogo da atualidade

Depois de anos do lançamento do primeiro Red Dead Redemption, em 2010, que na verdade é o segundo da série (o primeiro foi o RD Revolver, lançado para PS2) eis que surge em 2018 está obra prima, que se passa antes dos eventos de seu antecessor. A Rockstar é famosa por seus games de mundo aberto, especificamente a franquia de Grand Theft Auto, e aqui ela repete sua fórmula de sucesso, porém com uma excelência nunca antes vista, inclusive batendo até no queridíssimo The Witcher 3.
Nunca houve um lugar tão vivo no mundo dos jogos, aqui há uma imersão e atmosfera incríveis dispostas ao jogador, ora você está indo pegar uma missão e no meio do caminho você encontra um prisioneiro fugindo que te pede ajuda, ora uma donzela é sequestrada e você acaba se desviando de seu rumo para salvá-la, ora você vê animais caçando, e por aí vai, são pessoas cantando, gente conversando, são NPC’s excêntricos e histórias ocultas, isso é Red Dead Redemption 2.

  • História: A princípio você controla Arthur Morgan logo após um roubo mal sucedido na cidade de Black Water. Arthur é um dos muitos membros da gangue de Dutch Van der Linde, assim como John Marston, o protagonista do game anterior. Depois do roubo mencionado, toda a gangue vai parar nas montanhas, em meio a uma nevasca e é ali que Dutch começa a ter suas ideias de se reagrupar, realizar um novo golpe para arrecadar dinheiro e depois fugir para um país tropical. Durante toda a campanha o objetivo do Dutch, que se torna o de todos do grupo, vai tentando ser alcançado, porém eventos vão ocorrendo e Arthur começa a se questionar sobre as decisões tomadas. Em meio a trapaças, roubos, companheirismo, mentiras e traições, a magnífica narrativa vai se desenrolando. RDR2 tem uma campanha excelente e uma história memorável, digna de bons westerns.

  • Jogabilidade: Se você não está acostumado com GTA V, pode estranhar um pouco a jogabilidade no início, pois a movimentação é um pouco pesada, as ações não são feitas instantaneamente, tudo isso para deixar a experiência mais realista. Você pode andar, correr, escalar, interagir, atirar e assim por diante. Os controles respondem muito bem, talvez a única coisa duvidosa seja a AI do cavalo, que por vezes acaba se chocando em obstáculos das formas mais ridículas possíveis. A AI dos inimigos é decente, alguns são meio burros e saem rushando, mas a maioria pega cover, tentam de flanquear e se não fosse o dead eye pra ajudar, dificultaria bastante o game. Com um pouco de prática, já que existem muitos comandos, você logo pegará o jeito e se acostumará com o realismo do game.

  • Gráfico: A Rockstar nunca foi sinônimo de belíssimos gráficos, não que eles sejam feios, mas se você colocar ao lado de outros AAA de outras empresas, ela acaba apanhando um pouco. Aqui temos a engine do GTA V, mais polida e aprimorada. Claro que não poderia colocar o melhor gráfico disponível com um mundo desse tamanho, porém é só um aviso que não é o melhor do mercado. Isso torna o jogo feio? Nem um pouco! O jogo é lindo e seus detalhes são maravilhosos. A água é bonita, a iluminação, os modelos, os efeitos, os animais, enfim, quase tudo, tirando aquele cabelo e barba granulados que são usados também no MK11.

  • Trilha Sonora: As músicas do jogo casam perfeitamente com cada evento, ato ou missão que estão ocorrendo. Algumas empolgam, outras emocionam, mas todas são dignas parecem retiradas de filmes, dando aquela impressão de que você está lá e causando aquele arrepio nos momentos decisivos. A dublagem é sensacional, principalmente do trio Arthur, John e Dutch, dublados por Roger Clark, Rob Wiethoff e Benjamin B. Davis, respectivamente, todavia não desmerecendo o trabalho dos demais, pois as vozes dos demais personagens e dos secundários também estão incríveis. Os sons de armas, de pegadas (sim das pegadas! Que mudam conforme o terreno), das armas, dos animais (que existem inúmeros), também estão simplesmente perfeitos.

Red Dead Redemption 2 é um jogo que inicia um pouco lento, mas que começa a se embalar no decorrer do tempo, tanto que quando você vê, já se passaram 50 horas e você ainda está no capítulo 2. Falando como alguém que joga desde a época do SNES e já jogou mais títulos do que pode se lembrar, eu digo que nunca joguei algo tão imersivo e incrível quanto esse jogo e olha que eu sou fã de The Witcher (espero que o Cyberpunk tenha o nível de imersão pelo menos igual do RDR2, pois depois dele, o nível de aceitação de um AAA, aumentou). Red Dead parece caro hoje, mas vale cada centavo, além de uma campanha considerável ainda tem o online, que mesmo não tão grande quanto o do GTA V, tem seu charme. Recomendo sem sombra de dúvidas, se você gosta dos outros games da Rockstar, de westerns, jogos de mundo aberto, ou simplesmente se você gosta de um jogo bom com narrativa incrível, definitivamente esse jogo é pra você. Nota: 10,0
Posted 1 November, 2020. Last edited 2 November, 2020.
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Control - "Contum Wake"

Control é um shooter em 3ª pessoa criado pela Remedy Entertainment, jogo este que deixa no ar uma sensação um tanto quanto agridoce. O game é um mix de gráficos bonitos (com o RTX bem aproveitado) mas não muito bem detalhados; uma gameplay dinâmica e interessantíssima, todavia sem desafios a altura; uma história intrigante, porém não muito convidativa. Entre essa linha tênue de erros e acertos, seguem os pontos analisados individualmente:

  • História: Você controla Jesse Faden, uma mulher que adquiriu poderes paranormais na infância, que está a procura de seu irmão desaparecido em uma divisão clandestina do governo dedicada a pesquisar e conter fenômenos sobrenaturais. O jogo contém uma história interessante que liga seu universo a outro jogo da empresa (Alan Wake), de quem bebe muito da fórmula. Com diálogos soltos e não muito claros, flashbacks, cenas "aleatórias" e eventos estranhos sem uma prévia explicação, Control acaba construindo uma narrativa exageradamente complexa, que acaba mais causando desinteresse do que despertando atenção.

  • Jogabilidade: Provavelmente o ponto mais forte do jogo. Control tem uma gameplay leve, de fácil aprendizado e dinâmica, uma pena não ser muito bem aproveitada. Jesse, além dos controles de um shooter genérico, tem vários poderes paranormais e uma estranha arma com inúmeras variações, o que torna o jogo bem interessante. Em que pese os bons controles, eles não fazem jus à toda a gameplay que é vazia e cheia de inimigos burros, sim burros, a IA é patética, os inimigos rusham para cima de você, mesmo armados, sem nenhuma estratégia. Uma pena Jesse usar telecinese, dash, entre outros movimentos, para aniquilar inimigos estúpidos e repetitivos, o que relembra, novamente, os dois outros jogos da Remedy (Q.B. e A.W.). No jogo você anda, corre, pula, escala, atira, bate e usa poderes, os controles são padrão (W, A, S, D, Shift, C, E, F).

  • Gráfico: Control tem gráficos belos, principalmente quando se fala em iluminação, aproveitando bem a mais recente feature da NVIDIA, o Ray Tracing. Os efeitos do cenário, assim como dos poderes, também estão excepcionais. Por outro lado, os personagens, numa época onde está cada vez mais comum a captura de rosto, como em Injustice 2 ou Hellblade (ambos de 2017), são modelados o que dá a impressão de que o jogo é mais velho do que aparenta. O cabelo de Jesse Faden também não é dos melhores (pra não dizer tenebroso), mesmo ela sendo protagonista, ela deve ter ficado com inveja do Geralt de Rivia e da Lara Croft. Os modelos de inimigos não são muito variados além de serem simples, problema que, por sinal, esteve presente tanto em Quantum Break quanto em Alan Wake. Em suma: Gráficos bonitos (principalmente de efeitos), porém desatentos com certos detalhes.

  • Trilha Sonora: A dublagem de Courtney Hope está presente praticamente durante toda a gameplay, sempre dialogando consigo mesma (ou será que não?) narrando fatos ou se questionando sobre o que fazer; algo interessante que adiciona um peso extra no game. A trilha sonora não é muito empolgante, tampouco memorável, com exceção daquelas introduzidas nas CGI que aparecem durante a gameplay. Os sons de tiro, efeitos, combate, etc., são todos OK, nada a reclamar ou a elogiar.

    Control é bom, mas decepciona. Oferece coisas interessantes, como uma gameplay diferenciada, uma história intrigante e belos gráficos, porém ao mesmo tempo que inova, acaba cometendo vários erros de outros jogos. O game parece mais uma mistura de Alan Wake com Quantum Break; e, infelizmente, não há como não comparar os três jogos, porque assim como os da Warner (Batman, Mad Max, Shadow of Mordor) eles apenas mudam de lugar e protagonista. Atualmente Control está com problemas de renderização e nos gráficos, quando utilizando o DirectX 12. Importante mencionar que o jogo não pode ser executado offline, o que é algo no mínimo curioso. Control é bom (poderia ser muito melhor), mas infelizmente desperdiça boas ideias caindo na mesmice com uma IA horrorosa. Com 50% de desconto é uma compra super válida. Nota: 7,5
Posted 29 August, 2020. Last edited 25 November, 2020.
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