Recent reviews by Kosmux

ANÁLISE

Apesar da grande maioria de análises positivas, creio que esse é um caso de injustiça legítimo, visto que o jogo teve pouquíssima visibilidade e não possui muita presença nas mídias.

É um exemplo criativo e bem desenvolvido do gênero de coleção de criaturas, famoso estilo pokemão. Possui uma história criativa, exploração, puzzles e uma dinâmica de luta em turnos ótima. O sistema de lutas é o destaque sem dúvidas, com diversas combinações de ataques e estratégias disponíveis, tornando as batalhas divertidas e exigindo planejamento. As batalhas podem ser solo ou com uma equipe, que no modo offline é uma das companhias (NPCs) da história. Existem 14 tipos elementais que podem ser afetados de forma positiva ou negativa durante a luta, a depender dos tipos dos inimigos. É possível também modificar os ataques de cada criatura, além de poder escolher ataques de outros tipos elementais para a mesma, possibilitando a criação ilimitada de estratégias. Além disso, você e a companhia podem se "fundir", formando uma criatura que mistura os tipos elementais, os ataques e ganha bônus de vida e dano, além de liberar um ataque mais poderoso. Todavia, os designs das criaturas não são interessantes, apenas alguns agradam.

A história é criativa: você foi parar em um universo paralelo em que humanos pode se transformar em monstros usando fitas cassette (daí o nome, Cassette Beasts), e precisa procurar uma forma de voltar ao seu universo. Você pode subir o nível de relacionamento com os NPCs e ganhar bônus nas "fusões", além de acompanhar as interações com eles que foram muito bem escritas também.

O mapa não é dos maiores e a exploração é em uma perspectiva diferente mas não muito agradável. Para acessar certas partes, é necessário desbloquear habilidades como escalada, voo e nado, ou resolver puzzles que são na maioria bem simples, e conforme liberadas, mais fácil fica se mover pelo mundo, além de ganhar acesso à viagens rápidas após algumas batalhas com bosses.

O jogo também possui um modo coop e um modo online de batalhas PvP, o qual eu não testei ainda, mas só por existir já é um ponto positivo. Talvez haja no futuro a adição de classificações, o que elevaria muito o nível do PvP.

Com certeza merecia mais popularidade.

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PONTOS POSITIVOS

- Arte e trilha sonora boas;
- Sistema de batalhas muito bem desenvolvido;
- História criativa.

PONTOS NEGATIVOS

- Jogue em inglês se possível, a tradução para português ficou péssima;
- Menus mal projetados.

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Recomendado

Joguinho estilo arcade bem legal. Possui até placar de pontos na Steam.

Recomendado

Experiência bacana, o jeito como foi construído é perfeito. Levei 2 horas para pegar as conquistas, porém mesmo sendo curto é estranho que seja gratuito, é bem feito.

Poderia se tornar um projeto mais extenso no futuro, seria interessante, inclusive com co-op.

Essa análise é NEUTRA e não NEGATIVA.

ANÁLISE

Primeiramente, esse é o primeiro "soulslike" que eu jogo. Já sabia que teria muitas lutas, algumas seriam "difíceis", e também teria a parte que mais me chamou atenção: mundo aberto.

No que o jogo se propõe, as lutas, não há do que reclamar, na maioria dos casos. São bem intensas e com animações bonitas, requerem bastante reação e a punição por levar um golpe é alta, a experiência agrada. Com cerca de 3 tentativas, prestando atenção nos movimentos, é possível começar a desviar com sucesso dos ataques e chegar à vitória. Isso é algo que pode ser bom ou ruim: como toda luta é igual, só a ordem dos ataques varia, depois de um tempo tu sente que não tem a ver com habilidade, mas sim com decorar os ataques e o movimento de esquiva apropriado; se torna um jogo de ritmo. Muitas lutas contam com ataques em área que exigem desvios planejados, ou seja, não tem como desviar na intuição, tem que já ter visto o ataque senão é impossível. Mesmo assim, o fluxo das lutas é bem desenvolvido, afinal é a parte principal do jogo e não falharam nisso.

O mundo aberto é bem modelado, os gráficos são encantadores. Logo na região de início já surpreende na construção de cenário, porém, alguns locais do mapa são desnecessariamente feios pela temática "obscura" do jogo. Existe também o subsolo que é excepcional, um local realmente mágico. Em todos os locais, os inimigos são dignos de serem chamados de "zumbis", por dois motivos: têm aparência putrefata e atacam qualquer coisa viva que chegar perto, e nesse caso os únicos vivos nesse mundo são alguns NPCs e os jogadores. Esses inimigos estão em todo o mapa, sempre te atacando. Para chegar nos locais onde estão os bosses da história, é necessário passar por muitos deles em campo aberto e depois desviar de armadilhas onde eles pulam em ti nas entradas de portas e de trás de paredes. Não existe um momento de pausa, em que se possa admirar a parte bonita do mapa sem ser atacado. Na maior parte da exploração, vai haver luta. Existem algumas dungeons e cavernas legais de explorar, algumas com puzzles, porém também há repetição tanto de inimigos como de projeto, sempre vai haver uma armadilha do zumbi que te espera no canto e te dá um golpe.

A história, as quests do jogo, e o progresso no geral, são o único ponto realmente negativo. O jogador começa em um local onde existe um boss fraco. Se esse boss te matar, tu teleporta para o início verdadeiro do jogo, mas se esse boss morrer, uma passagem é aberta e o que acontece depois é ridículo: ao entrar na passagem, parte do chão quebra e tu morre de qualquer jeito. Um dos inícios mais toscos que já vi. Após isso, começa de verdade a jornada. Sem nenhum marcador de local, sem um sistema de rastreamento de objetivo, nada. A maioria das "side quests", que são "opcionais", entre aspas pois algumas delas são essenciais para completar, estão tão escondidas, que antes de encontrar o guia para chegar até elas, tem que descobrir que elas existem! O youtube e a wiki do jogo vão ficar abertos sempre se for a primeira vez jogando. E quanto à totalidade da história, virtualmente ela não existe durante o jogo, tu vai matar um por um dos bosses e coisas mudam no mapa, mas as conversas e cutscenes nunca fazem uma coesão entre acontecimentos. E no final, após mais uma luta, que sendo honesto é bem artística e prazerosa, mesmo se tornando o grande "Elden Lord", nada realmente muda. É como se uma coisa acontecesse na cutscene e outra no mundo do jogo. Os "soldados" e todos os inimigos ainda vão te atacar, e o mapa vai continuar no estado do final do jogo. E ainda após o final, o jogo prontamente te oferece o início da repetição de toda a jornada, e aí mais uma vez tu segue para repetir toda a trajetória dos mesmos bosses, dessa vez mantendo os itens da jornada anterior, fazendo de novo o que é a maior parte do jogo: lutar, matar, caminhar até o próximo alvo. Testar builds, jeitos de lutar, claro que é divertido, mas não dura para sempre...

E por fim, a parte cooperativa/competitiva, apesar de pouco trabalhada, é interessante. Tem como pedir ajuda para jogadores próximos à sala do boss, ou oferecer ajuda. Achei uma atividade bem divertida usar nome, armadura e arma de um boss do jogo e oferecer ajuda com a luta. Tem como também invadir o mundo de outros jogadores e lutar contra eles, uma pena isso não ter muito desenvolvimento, já que após um lado vencer, nada acontece, ninguém ganha itens ou runas, só acaba. Há também a opção de jogar totalmente offline.

Concluindo, o jogo está longe de ser ruim. É muito bom, mas possui também muitas inconveniências e bugs (pesquise no youtube speedrun dele...), além de falhas técnicas como travar em 60fps no PC e a falta de compatibilidade nativa e natural com teclado (pois é, ninguém deve usar teclado no PC segundo essa desenvolvedora, mas apesar disso há como remapear as teclas). As 50h que joguei foram suficientes para coletar todas as conquistas, então acho que explorei no mínimo uns 70% do mapa, além de ter ido em algumas dungeons e lutado com alguns bosses encontrados pelo caminho. Por isso, se a Steam tivesse uma classificação "Neutra", seria o ideal. Fica a critério de cada um se vale a pena.

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PONTOS POSITIVOS

- Gráficos impressionantes;
- Mapa, na maior parte, extremamente bem construído;
- Sistema de lutas único;
- Quantidade grande de conteúdo, entre bosses, armas e armaduras, e partes escondidas do mapa;
- Apresentação artística de alto nível, em cutscenes e movimentos de bosses

PONTOS NEGATIVOS

- História virtualmente inexistente, sendo essa essencial para um RPG;
- Sem nenhum tipo de guia ou explicação dentro do jogo, e isso seria bom pois partes do mapa são inacessíveis antes de algumas lutas;
- Repetição de inimigos e de ataques surpresa, principalmente em espaços confinados

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RESUMO (TL;DR)

Cyberpunk é uma maravilha da indústria moderna, com seus gráficos impressionantes, suas animações assustadoramente realistas e imersivas e o mais importante: sua história envolvente e bem escrita, com personagens memoráveis. RPGs assim, onde coisas vão mal, onde o mundo não é um conto-de-fadas, são sempre mais imersivos e prazerosos de jogar, afinal, é mais verossímil a humanidade ter um fim do que explorar o espaço. Os pouquíssimos bugs que ainda existem são mais motivos para rir do que para implicar, são engolidos pelo resto do jogo que é feito com maestria. Experiência inesquecível.

ANÁLISE

Contém 1 spoiler.

Em 2020, quando lançou, o jogo estava repleto de bugs críticos, que com o tempo foram desparecendo, graças à CDPR nunca ter abandonado seu projeto. Hoje, próximo de 4 anos depois, não há mais problemas técnicos que sejam tão únicos e que não pertençam à maioria dos jogos já desenvolvidos. Na verdade é uma injustiça dizer que Cyberpunk só é bom agora, ele sempre foi bom em termos de escrita e gráficos, e os problemas técnicos foram resolvidos com o tempo. O estado atual é tudo que se poderia esperar desse título, ao se considerar o tema do qual ele trata: a sociedade distópica do capitalismo tardio, com suas tecnologias avançadas acessíveis, mas uma qualidade de vida péssima; um tema de ficção científica, mas muito mais provável de acontecer do que conseguirmos chegar em outros sistemas solares, que dirá outras galáxias.

O trabalho nesse jogo foi primoroso. Gráficos que podem ser chamados "de última geração", perfeitos mesmo sem o famigerado Ray Tracing nem sua versão mais avançada chamada Path tracing, que por vezes até assustam, em certos locais da cidade, por parecerem fotos de lugares reais; Animações e escrita magníficas, o mundo de Cyberpunk parece vivo de verdade. São tantos detalhes que não tem como escrever todos aqui, mas alguns deles são: os personagens têm falas para quando tu sai de perto ou desliga o celular, e quando retorna, eles continuam da fala em que pararam; todos os NPCs e personagens têm animações realistas, eles inclinam a cabeça para te olhar, e é possível identificar emoções nas faces; vidros são destrutíveis de forma dinâmica, eles quebram em partes; talvez mais importante de tudo, não há uma tela de carregamento ao entrar em edifícios, nada mesmo, é de porta em porta; e quem sabe a referência à Matrix em uma das missões sobre o Johnny Silverhand (que é interpretado pelo Keanu Reeves, o Neo)... Enfim, pequenos detalhes como esses, contribuem para a experiência imersiva que esse jogo promove.

A história, se for dada a atenção que merece, é emocionante. Muitas escolhas feitas no jogo, como um bom RPG, fazem diferença e decidem qual dos 4 finais tu vai enfrentar. Para aproveitar essa bela história, é essencial fazer todas as missões secundárias sobre a vida dos personagens. O combate é diferenciado, há muitas armas e habilidades disponíveis, vai de cada um decidir o estilo que mais satisfaz. E quanto à exploração do mundo aberto, por se tratar de apenas uma cidade, surpreende por proporcionar magnitude e riqueza de detalhes. Muitas partes de Night City são tão detalhadas que te fazem sentir dentro de uma capital populosa que poderia muito bem existir de verdade. Tem como contemplar partes da cidade andando de metrô, inclusive. Em meio a tanta distopia, ainda há muito que encanta nessa cidade do futuro.

Nada nesse mundo é perfeito. Durante 80+ horas, algumas coisas incomodaram sim. Mas nada impediu que tudo fluísse bem. Poucos bugs na hora de chamar o carro em que ele se funde em objetos ou aparece dentro do terreno; ou a animação do V (teu personagem), que por ser em primeira pessoa, não tem um modelo otimizado para ambas perspectivas e pode-se ver falhas de movimento na sombra. Nada crítico, nada que complique a jogabilidade.

DLC: PHANTOM LIBERTY

Contém 1 spoiler.

Antes de terminar o desenvolvimento do jogo, a CDPR lançou a DLC Phantom Liberty. Ela adiciona uma nova região, novas histórias, novas habilidades e 4 novos finais. O conteúdo da DLC não dura tanto quanto o jogo base, mas o tempo que dura, que não é pouco, é uma experiência eletrizante mesmo. Obviamente, para aproveitar ao máximo, deve-se prestar atenção à história.

Tudo segue a qualidade do jogo base, que é espetacular. O preço somado ao jogo base também é justo, ao menos quando comparado com outros títulos AAA, isso considerando que ambos já entraram em promoção e eventualmente irão entrar novamente. A única crítica negativa fica para dois dos possíveis finais: em uma determinada parte, o jogo apresenta cenas com características de terror e suspense, onde dentro do laboratório tu foge de um robô, se escondendo atrás de mesas, e toda vez que ele está próximo aparecem pequenos efeitos na tela, assim como em jogos especificamente da categoria "terror" bem conhecidos, e na minha opinião, isso não combina com Cyberpunk. São os dois finais que concedem as duas conquistas mais raras segundo as estatísticas da Steam, e o motivo é que ambos demoram demais para serem alcançados. Eu mesmo quase desisti no meio do caminho, só continuei para alcançar o 100% de conclusão. Todos os finais são bem escritos, no entanto, apesar de 2 terem a cena descrita.

CONCLUSÃO

Não há como não gostar de ao menos uma das características de Cyberpunk. Nem que seja a presença do Keanu Reeves, que infelizmente não repete a ilustre frase do seu sósia brasileiro. Um jogo ímpar, inesquecível. E não se preocupe sobre as especificações de hardware, mesmo com tudo no baixo, se for necessário, ainda será bem agradável aos olhos, mas no geral é um jogo maduro na questão otimização. Se estiver em promoção, não pense duas vezes!

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PONTOS POSITIVOS

- Gráficos encantadores, combinados com um jogo otimizado;
- História envolvente, bem escrita;
- Riqueza de detalhes, exploração sem telas de carregamento;
- Sistema de escolhas bom;
- Re-jogabilidade possível;


PONTOS NEGATIVOS

- Pequenos bugs que persistem, mas não atrapalham;
- Certas missões possuem tarefas que não condizem com o tema do jogo;

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Recomendado

Insano. Um jogo que foi de fracasso a sucesso, com tanto conteúdo e riqueza de detalhes, ganhou ainda mais conteúdo.

Reparem nos R$99,99, isso simplesmente não existe mais nesse mundo de hoje, onde jogos sem nem lançar já custam R$700. Obviamente, se o jogo tivesse lançado já com tudo corrigido e com essa DLC como inclusa, poderia até custar mais caro mas seria amado desde o início.

É a cereja do bolo. E que bolo!

Neutro

Stardew Valley é um jogo casual, realmente feito para relaxar. Tem história, imersão e um mapa relativamente grande para explorar. O jogo é muito bem feito.

Mas observe, se comprar esse jogo com intuito de "platinar", conseguir todas as conquistas, pode ser decepcionante. Muitos jogadores possuem MILHARES de horas de jogo por dois motivos: 1. É um jogo sandbox, com bastante conteúdo criativo, portanto não tem um final explícito; e 2. As conquistas não acompanham seu progresso no jogo em si, elas são extremamente afastadas umas das outras e demoram muito para serem alcançadas, algumas não porque são difíceis, mas porque demandam muito tempo, muito tempo mesmo. Atualmente 0.5% alcançaram o final da história do jogo, que concede uma conquista, e isso considerando que no curso normal do jogo, poucas conquistas podem ser alcançadas, já que o ritmo é você que decide.

Dito isso, já inicie sabendo que não vale a pena jogar pela conclusão. Jogue pela diversão de construir e gerir uma fazenda, com o bônus de poder seguir no seu próprio tempo, já que nada vai simplesmente quebrar se não tiver atenção frequente. Uma experiência rara de se ver.

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This game confirmed the flat Earth theory. My monitor is flat, how can Earth fit in it, huh? Take that deniers!

Recomendado

Muito fofinho o jogo. Tem pal pequeno, pal grande, pal gordo, pal magro, pal que caminha, pal que voa... Enfim, tem pal pra todos os gostos!

Bati 100 horas pegando nos pals, excelente experiência!!!

Recomendado

Muito divertido mesmo, mas fique atento pois é o tipo de jogo que precisa de um bom time. Não adianta ser o melhor se tu não tiver time pra ajudar. Na maioria das partidas, o pessoal é bem desligado e acaba não ajudando com os objetivos, principalmente reviver os companheiros, eles só passam reto. Um fato interessante é que não possui chat, ou seja, sem toxicidade.

Fora isso, jogo muito lindo, muito funcional. Está bem otimizado.