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28.8 hrs on record (9.8 hrs at review time)
É futebol. E eu gosto de futebol. Então pra mim o jogo é bom.

Não tem muito o que dizer, é um jogo anual e que eu comprarei de novo pelo 10º ano seguido porque sou um otário confesso. Pelo menos aprendi a não comprar no preço cheio.

A jogabilidade me agradou bastante, ela está bem mais cadenciada em relação a qualquer FIFA lançado na última década. Além da quebra de ritmo, não há grandes alterações em relação ao 24. Graficamente nada mudou e adicionaram alguns movimentos novos.

O jogo ainda possui muitos problemas e bugs, como o corpo transparente, o bate e rebate na área, o goleiro espalma tudo... mas isso é um problema da engine e enquanto insistirem na Frostbite nada mudará.

O modo Rush é legalzinho, mas é algo que ninguém pediu. O tempo que gastaram programando isso poderia ser usado para o futebol, como por exemplo incluir uma mecânica de VAR que até hoje não existe.

Enfim, enquanto não surgir um bom concorrente vou ir jogando essa merd@ mesmo. Sugiro aproveitar as 10h de EA PLay, como eu fiz, e esperar alguns meses. Geralmente no fim de ano a EA faz grandes promoções.


Posted 19 October.
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71.3 hrs on record
Um jogaço, mas não é a nota 10 que esperávamos.

God of War Ragnarök é um jogo de ação e aventura do estilo hack and slash com elementos de RPG, continuação direta do soft reboot de 2018 e que conclui a saga de Kratos pela mitologia nórdica. Ou talvez não?

História

Após os acontecimentos do jogo anterior, se inicia o Fimbulwinter, inverno longo e rigoroso que é o prelúdio imediato para os eventos do Ragnarök, o fim do mundo na mitologia nórdica. Kratos e Atreus devem viajar para cada um dos Nove Reinos em busca de respostas enquanto Asgard se prepara para a batalha profetizada. Ao longo do caminho, eles devem escolher entre sua própria segurança e a segurança dos reinos, enquanto a ameaça do Ragnarök se aproxima cada vez mais.

Quem ficou triste pelo protagonismo maior do Atreus nesse jogo ficou atoa. Quem jogou o último jogo ou jogou prestando atenção soube que ele teria um papel fundamental no Ragnarök, portanto isso era esperado. O problema é que a Santa Mônica retratou com fidelidade um adolescente, um moleque chato e birrento fazendo com que a maioria não se importe e não sinta empatia por ele. Jogar com ele é até legal e se tivessem trabalhado melhor na sua personalidade, um spin off não seria nada mal. Mais para o final do jogo ele demonstra maturidade e não fica tão insuportável.

Eu particularmente gostei da redenção do Kratos que iniciou no jogo de 2018 e se concluiu na DLC desse. Seguir com o Kratos da primeira trilogia, como muitos querem, não faria sentido. Que motivação ele teria para ser um "god slayer" novamente? Os deuses matarem a família dele? De novo?
Kratos está velho, mais sábio e ciente das consequências que uma "carnificina celestial" pode trazer ao mundo, e dar o exemplo ao seu filho para que ele siga o caminho correto é algo natural de um bom pai.

O grande inimigo de GOWR é o ritmo da sua história. Ela é muito, mas muito arrastada em vários momentos. Principalmente jogando com o Atreus, que são momentos que servem para esclarecimentos mas que não esclarecem muita coisa e o que esclarece poderia ser feito na metade do tempo.
Outra ressalva que eu faço é a falta de batalhas épicas contra bosses. São 4 no total, sendo que 3 são no final do game. Isso claro desconsiderando os bosses opcionais.

Mas campanha não é ruim, pelo contrário, ela é tão épica quanto todas as campanhas de GOW. Há algumas reviravoltas na história muito boas e os personagens secundários são muito bons.
Já a DLC Valhala nada mais é que uma sessão de terapia do Kratos. Apesar de eu não gostar do estilo rogue like, a recapitulação de eventos da trilogia original valem as horas gastas nela.

Características técnicas

Não preciso separar por tópicos porque posso simplificar: tecnicamente esse jogo beira a perfeição! Os gráficos são belíssimos, a ambientação e level design são perfeitos e a trilha sonora é arrepiante. A dublagem PT-BR é incrível também, acho que é uma das melhores que já presenciei.

A jogabilidade não sofreu grandes evoluções em relação ao último jogo, recebemos uma arma nova, alguns novo combos e algumas novas mecânicas de RPG. A maior novidade é no companion, que temos mais que um durante o jogo e possuem árvores de habilidades próprias. No mais, a jogabilidade continua gostosinha como deve ser.

Diferente do outro jogo, onde jogamos 90% do tempo em Midgard e o restante jogamos de forma bem meia boca em alguns outros reinos, aqui podemos jogar nos 9 reinos e de forma bem explorável em cada um deles. Fazer 100% desse jogo é gostoso de mais, pois as atividades e missões secundárias são muito boas de completar.

Performance

A decepção está aqui. O jogo está muito pesado! E um pesado que não fez sentido pra mim. Esse jogo não tem quase nada de diferente do jogo anterior, ao qual eu consegui roda em 4K e 60FPS constantes (usando DLSS qualidade). E nesse eu sofri com muitos travamentos e quedas constantes de frames. O Bosque de Ferro foi um inferno pra mim!
E fiquei sabendo que o jogo sequer abre em placas com menos de 6GB (não sei se arrumaram isso), o que de novo não faz sentido pra mim já que esse jogo roda de boa em qualquer PS4! Eu usei durante muito tempo uma GTX 970 de 4GB, que tinha performance maior que um PS4 e tenho certeza que ela rodaria esse jogo.

Conclusão

Apesar do ritmo arrastado de sua narrativa e a completa falta de otimização, não me arrependo. É um jogo épico, com uma excelente gameplay e um dos melhores level design que existe. Recomendadíssimo!

Nota: 8,5/10
Posted 19 October.
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6.2 hrs on record
Como a Ubisoft sabia fazer jogo bom...

Splinter Cell: Conviction é um jogo de ação em terceira pessoa com foco total no stealth e o 6º lançamento da franquia. Um dos melhores jogos do gênero já criado e que nos faz perguntar o que aconteceu para a Ubisoft se tornar o que se tornou hoje.

História

Sam Fisher (a lenda, o mito, o brabo), agora fora do Third Echelon, está investigando por conta própria um rumor de que a morte da sua filha não foi um acidente. No meio dessa investigação ele se depara com uma grande conspiração envolvendo sua antiga agência e cabe a ele, mais uma vez, salvar os EUA.

Essa é história mais pessoal de SC, onde vemos um Sam mais pvto, mais determinado e sem hesitação alguma. Pra quem gosta de histórias conspiratórias e exército de um home só (☝🏻🤓) é um prato cheio, porém tenho que admitir que ela é clichê e o plot não é lá grandes coisas. Mas a narrativa e motivações do Sam são boas de acompanhar.

Minha crítica vai para o tempo de campanha, que é muito curtinha. 6h em dificuldade média já fecha o joguinho.

Jogabilidade

Ele é um jogo mais "cru" se comparado com seus antecessores, inclusive retirando mecânicas que já tinham no Double Agent, mas isso é justificado com o fato de Sam estar por conta própria e sem todos os equipamentos que a agência lhe fornecia. Ele improvisa muitas vezes no decorrer da campanha.

É um jogo bem mais fácil, principalmente devido a sua mecânica de marcar e executar que facilita demais. Por outro lado essa mecânica deixa o jogo muito mais divertido e dinâmico, tendo muitas possibilidades de "combos" que permitem você brincar de John Wick.

A movimentação e tiro funcionam de forma muito responsiva e fluída, se equiparando a jogos atuais. Mas não tente bancar o Rambo, o jogo estimula a usar as mecânicas de stealth e 2 tirinhos você deita.

Gráficos e Performance

A qualidade gráfica é OK para a época, bonito demais pra ser feio e feio demais pra ser bonito. E jogando em 4K como eu joguei acaba evidenciando texturas de qualidade duvidosa.

O jogo rodou muito bem em 4K sem quedas de frames e bugs significativos, o que é um milagre se tratando da Ubi.

Conclusão

Esse aqui é um produto de uma época onde os jogos da Ubisoft tinham identidade própria. Splinter Cell, Far Cry, Assassins Creed, Watch_Dogs, Ghost Recon entre outros eram jogos de ação mas com seus próprios estilos, suas próprias histórias e próprias mecânicas. É triste ver todos esses jogos padronizados em uma coisa só hoje em dia.

Splinter Cell não entrou nessa padronização. Porém, virou uma franquia esquecida porque não conseguiram transformar o Sam em um zé ninguém, com opção de ser homem ou mulher, sem identidade, em um mundo aberto gigantesco e campanha RPG de 100h de puro CTRL C + CTRL V. Acho que é até melhor assim.

Recomendo demais não apenas esse jogo, mas a franquia inteira. São jogos definitivos de stealth.

Nota: 7/10
Posted 18 September.
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6.5 hrs on record
Uma aula de remake!

THPS1+2 pega a nostalgia e joga na sua cara! O jogo não é uma simples atualização gráfica, ele consegue adicionar elementos novos, como novos skatistas por exemplo, e manter toda a essência dos jogos originais como os mapas, os skatistas lendários e a trilha sonora (nele que conheci Papa Roach e é uma das minhas bandas favoritas até hoje).

O jogo está muito bonito, a gameplay está muito divertida e o Chorão está presente.

Vale muito a pena jogar para matar a saudade e para quem é da geração Z, vale a pena comprar pra experimentar um estilo de jogo que está em falta nos dias atuais.

Nota: 8/10
Posted 16 September. Last edited 16 September.
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38.9 hrs on record
Com certeza essa é uma das coletâneas já feita.

Halo: The Masterchief Collection é uma coletânea de todos os jogos da saga lançados até 2014 (exceto os spin-offs RTS). Meu primeiro contato com a franquia e que me surpreendeu pela sua ótima jogabilidade, ambientação fantástica e história riquíssima.

Abaixo vou rankear os jogos seguido de uma breve opinião. Lembrando que são MINHAS OPINIÕES.
Importante: não joguei nenhum modo online, portanto minhas opiniões são baseadas apenas nas campanhas single player.

6° lugar - Halo 3: ODST

Trata-se de um spin-off com cara de DLC. Campanha bem curta e diferente dos demais jogos, com ambientação "sombria" e focada mais na coleta de pistas do que tiroteio desenfreado. Você não joga com o Chief, joga com outro Spartan que busca pelo paradeiro da sua equipe. Não recebeu versão remasterizada e seus gráficos são bem datados, mas não é um jogo feio.

5° lugar - Halo: CE

Se considerar que o jogo é de 2001, a Bungie tá de parabéns! Gameplay fluida como essa era dificil encontrar naquela época. E a versão que foi disponibilizada aqui é a Anniversary Edition, que é um remaster de respeito. Apresenta melhorias audiovisuais notórias mantendo a jogabilidade original. A história é pouco envolvente, assim como a ambientação era um ctrl + c e ctrl + v de texturas e que me deixava meio confuso e perdido em algumas partes, mas isso era da época.

4° lugar - Halo 2

Também recebeu versão remasterizada e a diferença audiovisual para seu antecessor é muito grande. Eles também refizeram as cutscenes em CGI, que ficaram muito bonitas. A jogabilidade é padrão de qualidade e a história é mais detalhada, inclusive com nós controlando o inimigo em certas partes da campanha possibilitando entender o outro lado da história. Porém, as missões eram muito esticadas e foi o jogo que mais me cansou.

3° lugar - Halo 3

Não recebeu versão remasterizada e recebeu apenas as melhorias de port para nova geração, portanto é o jogo mais datado graficamente. Mas é longe de ser um jogo feio, já vi jogos AAA de 2015 com gráficos piores que este de 2007. Ambientação fantástica com um lugar mais lindo que outro. A história também recebeu mais atenção, dando mais destaque para outros personagens e os aprofundando, algo que não ocorreu nos 2 primeiros jogos.

2° lugar - Halo 4

Ao contrário dos fãs da saga, eu adorei esse jogo. Talvez por eu ter o primeiro contato com a franquia somente agora e isso ter possibilitado uma visão mais imparcial, consegui enxergar a grandeza dele. Concordo que a história ficou meio estranha, pois focou mais na relação entre o Chief e a Cortana. Mas eu consegui entender o motivo dele se apegar tanto a IA mais do que qualquer outra pessoa e não achei ruim. Além disso, é a melhor gameplay e gráficos da coletânea.

1° lugar - Halo: Reach

Sem dúvidas o melhor jogo. É o GOAT, não tem jeito. Não jogamos com o Chief e sim com um Spartan membro do esquadrão Noble, que tem como missão combater a invasão Convenant ao planeta Reach. O jogo se passa antes dos acontecimentos do primeiro jogo e possui a campanha mais épica de todas. Ambientação, narrativa, gráficos, cinemáticas e jogabilidade são impecáveis.

Considerações gerais

O universo Halo é riquíssimo em detalhes narrativos, tanto que para se aprofundar é necessário ler os livros que contam melhor a história. Com exceção do 1, que tem uma forma narrativa "engessada", todos os jogos possuem ótima narrativa.

Todos os jogos possuem uma jogabilidade frenética e fluida, porém me surpreendeu as poucas inovações. A gameplay seguiu fiel do 1 ao 4. Já a dirigibilidade dos veículos terrestres são muito ruins, melhorou um pouco no 3 mas mesmo assim. E o pior é que o jogo não deixa remapear os botões dos veículos, apenas os botões do soldado.

Outro destaque importante é a trilha sonora original, que é incrível. Ela casa demais com a gameplay e te trás uma atmosfera de épico e grandiosidade. Todos os jogos são localizados e a partir do 3 são dublados em PT-BR, e com ótimas dublagens inclusive.

Todos os jogos rodaram em 4K e 60 FPS. Com exceção do Halo 2 que sofri um pouco com stuttering, rodou tudo liso, sem quedas de frames e sem bugs críticos.

Recomendo demais essa coletânea para quem quer conhecer a franquia e para quem curte jogos de FPS, são jogos indispensáveis para se jogar.

Nota: 8/10
Posted 12 September.
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13.5 hrs on record
Dilacerar monstros é bom demais!

Gears 5 é o sexto jogo da franquia Gears of War. Jogo de tiro em terceira pessoa com temática futurista, gameplay frenética, visual visceral e jogabilidade muito gostosinha.

História

Os acontecimentos desse jogo ocorrem logo após os acontecimentos de Gears 4, onde os Locusts estão fechando o cerco no planeta Sera e Kait Diaz, personagem principal desse game, decide desertar e buscar respostas sobre a sua ligação com os Locusts e descobrir uma forma de como derrota-los. Com a ajuda de Marcus, Del, JD, Fahz e o robozinho Jack, ela parte determinada para essa perigosa busca.

A história é muito boa no inicio, com muita coisa acontecendo e bem dramática. Já no meio ela fica medíocre, porque você é jogado em dois mundos semi-abertos nada interessantes e as descobertas sobre a Kait são óbvias e sem clímax algum. E o final é decepcionante, primeiro porque a escolha que você precisa fazer é desnecessária e injusta, e segundo porque o final não é conclusivo e deixa praticamente tudo em aberto. Com as opiniões mistas sobre este jogo e o anuncio de Gears E-Day, que será um prequel, as chances de concluir esse arco ficaram mais distantes.

Gameplay

A jogabilidade de Gears 5 é terapêutica. São hordas grandes de inimigos e quando um jogo opta por este tipo de gameplay, a jogabilidade precisa ser prática e responsiva. E nestes quesitos a The Coalition é mestre! Atirar, se movimentar, pegar e trocar de cobertura... tudo é fácil de aprender e prático de executar. E como plus o visual é visceral, com tripa de bicho rolando pra tudo que é lado.

A IA dos inimigos também é destaque. Eles trocam de cobertura e recuam quando estão acuados, reanimam aliados caídos e se comunicam entre si. Muito diferente da maioria dos jogos de ação.

A novidade aqui foi a adição de Jack, um robozinho simpático e que te acompanha em toda a jornada. Ele pode executar múltiplas funções, como pegar armas e munições, reanimar aliados, abrir portas, hackear terminais e até distrair e incapacitar inimigos, sendo muito simples de delegar todos esses comandos para ele. Há uma árvore de habilidades para ele que eu achei exageradamente grande, mas adiciona muitas melhorias.

O "defeito" pra mim foram os Atos II e III, que são em mundo semi-aberto. Se passam em desertos, não há nada pra explorar a não ser os locais de missões e de algumas side-quests. Sides essas que não acrescentam nada na história, só servem para matar mais bichos e pegar melhorias extras para o Jack. Achei desnecessário essa adição porque adicionaram de qualquer jeito, acho que poderiam ter mantido a linearidade. A parte boa é o meio de locomoção, andar de bote movido a vento é legalzinho.

Questões técnicas e performance

O jogo é lindo de mais. Texturas muito bem detalhadas, efeitos de particulas e iluminação impecáveis e cenários incríveis. A modelagem dos personagens, com proporções exageradas é verdade, e expressões faciais são muito boas também.

Além de ser lindo, ele é uma aula de otimização. Rodou lisinho em 4K e tudo no ultra, mantendo os 60fps na minha máquina (RTX 2070 | Ryzen 5 3600 | 16GB RAM). Raras quedas de frames e sem bugs significativos, bem diferente de quando joguei no gamepass há alguns anos atrás.

A dublagem PT-BR é incrível. A voz do Mauricio Berger combinou demais com o Marcus. E a dublagem dos demais personagens são feitas por alguns dos melhores dubladores daqui.

https://gtm.you1.cn/sharedfiles/filedetails/?id=3317576297

Conclusão

Gears 5 é um jogo simples para pessoas com gosto simples. É uma jogabilidade divertida, de fácil adaptação e com uma história boa. Não joguei os modos online e não posso opinar sobre, mas se procura um jogo divertido e com uma boa campanha, compra sem medo de ser feliz.

Nota: 7/10
Posted 31 August. Last edited 31 August.
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50.9 hrs on record
"Com grandes poderes, vem grandes vulnerabilidades."
- DedSec

Watch_Dogs 2 é um jogo de ação e aventura em terceira pessoa de mundo aberto e com temática de hacking, tendo a árdua tarefa de ser o sucessor do fiasco que foi o primeiro jogo.

HISTÓRIA

Nosso personagem é Marcus Holloway, um jovem engenheiro de computação que foi vítima dos algoritmos de previsão de crime do ctOS 2.0 e acusado injustamente de um delito que não cometeu. Por ter habilidades únicas e ser um grande inimigo do sistema ele é recrutado pelo DedSec, um grupo ativista (com um pé na anarquia) que está em guerra com a Blume, uma mega corporação que com o seu avançado sistema de algoritmos possui uma alta influência no país. Com essa união de forças e ideais, o objetivo é um só: desmascarar, desmoralizar e acabar com a Blume.

O enredo, analisando de forma crua, é muito bom. É diferente, é criativo e bem desenvolvido. Já a narrativa, não. A história é contada de uma maneira muito infantilizada e romantizada. O Dedsec prega ativismo mas pratica anarquismo, é uma falta de coerência gigante que os desenvolvedores não souberam lidar. Seus membros, pouco aprofundados é verdade, parecem mais jovens de classe média alta entediados do que vítimas do sistema.

Marcus é um bom personagem. Inteligente, habilidoso e leal com quem é leal a ele. Carismático e bem humorado, é muito divertido jogar com ele. Mas o melhor personagem sem dúvidas é o Wrench! Ouso dizer que é um dos melhores personagens da Ubisoft. Divertido demais, e os diálogos nerds dele com o Marcus são hilários! Já os demais personagens: todos esquecíveis, incluindo o vilão hipster que não causa medo algum.

JOGABILIDADE

A jogabilidade de WD2 é muito boa. Atirar, lutar e se movimentar com parkour é bem fluido e fácil de executar. Mas o grande diferencial é o hacking, que é simples e muito divertido de fazer. Você consegue hackear qualquer coisa na cidade, o que trás um mundo de possibilidades na gameplay.

Além das mecânicas físicas do Marcus, também é possível utilizar drones. Esses drones facilitam demais a jogatina, fazendo com que 90% das missões possam ser executadas usando só eles.

Já a dirigibilidades dos veículos é tenebrosa! Você se acostuma com o tempo, mas é muito mal feita. Parece até que foi feito assim de propósito.

GAMEPLAY E PROGRESSÃO

As missões, tanto principais quanto secundárias, são divididas em partes. Se resumem em ir a um ponto, hackear alguma coisa, descobrir alguma coisa, ir em outro ponto, investigar alguma coisa, descobrir outra coisa... e assim por diante. Com o tempo, enjoa. Mas a pegada aqui é como você faz cada missão, se fizer sempre da mesma forma você dropa fácil. Mas se for criativo e testar possibilidades novas, fica divertido.

O jogo disponibiliza uma vasta árvore de habilidades que ajudam muito na evolução do Marcus e acrescentam bastante coisas na gameplay, porém a obtenção de pontos é limitada. Assim que chega no nível 22, o jogo para de fornecer pontos de habilidades e obriga o jogador a obter estes pontos coletando colecionáveis pelo mapa. Mancada...

MUNDO ABERTO E AMBIENTAÇÃO

O mapa de Chigado em WD2 foi feito antes da Ubi despirocar e transformar todos os seus jogos em mapas gigantescos, sem vida e cheio de atividades repetitivas. Aqui o mapa é pequeno e muito vivo, sendo possível hackear cada NPC e bisbilhotar suas vidas.

Apesar do mundo andar de forma orgânica, a interação desse mundo com o Marcus não ocorre dessa forma. As reações dos NPCs com as ações do jogador acontecem de forma muito genérica e aleatória. E apesar de alguns NPCs ter opção de iniciar diálogo, se utilizar essa opção você irá apenas ouvir uma frase aleatória e deu.

Além de missões, colecionáveis e atividades como corrida de drones, kart, motocross e barco a vela, há muitas lojas de roupas, concessionárias, bares e cafés para explorar.

GRÁFICOS E DESEMPENHO

Padrão Ubi: bonito de perto e feio de longe. Antiserrilhado é pra enfeite aqui. Mas as modelagens de personagens são bem feitas, por incrível que pareça de tratando da Ubi. O jogo é bugadinho, mas bugs padrão, nada que atrapalhe.

Rodou bem na minha máquina (Ryzen 5 3600 | RTX 2070 | 16GB RAM) em 1440p com tudo no talo. Sofri várias quedas de frames, mas creio que se eu tivesse baixado algumas coisas isso não aconteceria.

TRILHA SONORA, ÁUDIO E DUBLAGEM

As músicas são ok. Tem uma boa variedade de rádios e estilos, com radialistas comentando sobre os acontecimentos do jogo.

A dublagem PT-BR é perfeita. Com muitas vozes consagradas e personagens bem dublados. Só ficaram devendo nos NPCs, pois as vozes se repetiam muito.

E o áudio geral, tirando o som dos veículos é lamentável, é bom também.

CONCLUSÃO

WD2 é um jogo muito divertido. Ele peca um pouco na história mas possui mecânicas e gameplay viciantes. Vale a pena pegar uma promo e aproveitar esse bom jogo.

Nota: 7/10
Posted 27 August.
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1.6 hrs on record
Este jogo/DLC foi um experimento da Ubisoft.

Far Cry New Dawn é um jogo de ação em primeira pessoa e mundo aberto, sendo definida como uma DLC stand alone de Far Cry 5. Um jogo que sofreu drásticas mudanças em sua gampelay e mudanças essas que causam um sentimento misto nos fãs da franquia.

História

A história de FCNW é uma continuação direta de FC5, e como não tem como detalhar sem spoilar, vou direto para minha opinião.

Mais uma vez você é um herói/heroína sem rosto, sem voz, sem história e sem motivação nenhuma para estar ali. O jogo segue incoerente em relação as motivações verdadeiras do protagonista, o que te deixa pensando que o ideal é fugir dali e não lutar. Porque não faz sentido ser um pau mandado, fazendo tudo e ninguém fazendo nada, e não saber o que o personagem pensa daquilo tudo porque simplesmente ele não fala!

E aqui vimos as piores vilãs de todos os Far Cry's: PEPÊ E NENÉM (não lembro o nome delas). Duas irmãs extremamente estereotipadas, sem sal e a única motivação delas é o caos.

E se erraram nas protagonistas, imagina nos demais personagens... Mesmo trazendo alguns personagens do FC5, não são suficientes para terem destaque. A história só serviu para encerrar o arco do Joseph Seed, que mais uma vez roubou o protagonismo e seguiu sendo o melhor personagem.

Gameplay e jogabilidade

A jogabilidade é padrão FC e é um bom jogo de FPS. Há uma variedade muito boa de armas e veículos para usar, incluindo veículos aéreos. O mapa foi reduzido e utilzou uma parte do mapa de FC5, e além das missões principais, secundárias e os famosos postos avançados, é recheado de outras atividades. O ruim é que o mapa é muito vazio, os NPCs são umas portas padrão Ubi e as atividades repetem demais.

A inclusão de ajudantes, os "brothers in arms", foi uma intenção muito boa assim como em FC5, mas só funciona bem se jogar em coop. Porque depender da IA da Ubisoft é pedir pra passar raiva.

Mas essa DLC tem uma grande mudança: o jogo se tornou um RPG de ação em primeira pessoa. Usou elementos padrão do gênero: armas, personagem e inimigos possuem níveis e se faz necessário procurar recursos pelo mapa para criar ou comprar novas armas, veículos e equipamentos, além de melhorar seu QG e receber vantagens por isso.

Gráfico e ambientação

O gráfico é padrão Ubisoft: muito bonito se olhar por perto. Porque ao longe o serrilhado pega, o draw distance canta e flica... os elementos pipocam na sua frente na cara de pau.

Mas a ambientação é padrão Ubi também: beira a perfeição. O ambiente é belíssimo e muito bem detalhado.

Performance

Hoje em dia o jogo roda muito bem, porém ele é um pouco pesado. E sobre bugs, hoje sobraram somente aqueles padrão da Ubisoft, mas nada que estrague a jogatina.

Conclusão

FCNW é um jogo que serviu como teste para a Ubi alterar a gameplay na maioria das suas franquias. O RPG funcionou muito bem e recebeu bons feedbacks... mas acredito que isso foi negativo, pois no futuro ela inseriu essas mecânicas até em jogos que não deveria. O jogo é divertido, é curto e em promo custa bem baratinho.

Nota: 6/10
Posted 12 August. Last edited 12 August.
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3.9 hrs on record
O colapso é iminente!

Far Cry 5 é um jogo de ação em primeira pessoa de mundo aberto. Jogo esse que manteve a boa qualidade, mas que começou a apresentar o desgaste que assola a franquia hoje em dia.

História

Você é um personagem genérico, sem rosto e sem voz que está acompanhando uma comitiva para prender o líder de uma seita religiosa que está apavorando a pequena cidade de Hope County, e ele se chama Joseph Seed. Enquanto o levam sob custódia no helicóptero, tudo dá errado e o mesmo cai. Todos sobrevivem, incluindo Seed, porém os demais policiais são capturados e você consegue fugir. Na fuga, você é resgatado pelo Dutch e com a ajuda dele você irá montar uma resistência, resgatar os outros policiais e derrubar a seita.

A história é muito boa... na perspectiva do Joseph Seed. A ideia de fazer um personagem principal genérico é uma das piores possíveis. Você é um pau mandado que só fica indo de um lado para o outro conforme te mandam, salva a bund@ de todo mundo e mal recebe um obrigado. Não há motivação nenhuma para estar lutando ao invés de fugir e não é possível saber se ele gosta daquelas pessoas que ajuda ou resgata, porque tem zero background e o personagem não fala nada.

Já sobre o Joseph, esse sim foi bem construído. Enigmático, inteligente, estrategista e as cenas com ele são sempre muito boas. O problema é que ele aparece pouco. A Ubi vem focando tanto em vilões no FC que o final do Joseph é bom e do principal é ruim! Não fez sentido...

Além do personagem múmia e do Joseph, há alguns personagens secundários. Mas destaco apenas do Dutch, que é o cara que te guia nessa luta e o Jacob Seed, irmão do Joseph e um dos lideres da seita, que quando você chega na região que ele controla o bicho pega pra valer. Os demais personagens são completamente rasos e mal aproveitados.

Gameplay e jogabilidade

A jogabilidade é padrão FC e é um bom jogo de FPS. Há uma variedade muito boa de armas e veículos para usar, incluindo veículos aéreos. O mapa foi o maior da franquia até então, além das missões principais, secundárias e os famosos postos avançados, é recheado de outras atividades. O ruim é que o mapa é muito vazio, os NPCs são umas portas padrão Ubi e as atividades repetem demais.

A inclusão de ajudantes, os "brothers in arms", foi uma intenção muito boa, mas só funciona bem se jogar em coop. Porque depender da IA da Ubisoft é pedir pra passar raiva. A primeira vez eu zerei utilizando eles, nas seguintes eu já nem ativei mais.

Gráfico e ambientação

O gráfico é padrão Ubisoft: muito bonito se olhar por perto. Porque ao longe o serrilhado pega, o draw distance canta e flica... mas pensa num jogo que flica, os elementos pipocam na sua frente na cara de pau.

Mas a ambientação é padrão Ubi também: beira a perfeição. Hope County é belíssima e te trás um clima de campo ou interior muito gostoso.

Performance

Hoje em dia o jogo roda muito bem, porém ele é um pouco pesado. E sobre bugs, hoje sobraram somente aqueles padrão da Ubisoft, mas nada que estrague a jogatina.

Conclusão

Eu tenho 3h de game aqui na Steam, mas já o zerei 3x na Uplay. Apesar das minhas críticas para a narrativa e repetitividade das atividades, é um jogo que me diverte bastante. Não é um dos melhores da franquia pra mim, mas vale a pena joga-lo com certeza.

Nota: 6/10
Posted 9 August. Last edited 9 August.
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3.6 hrs on record
Essa DLC é um delírio coletivo

Gráficos ruins, jogabilidade boa mas nada desafiadora, gameplay muito simplificada e história bem cafona. Não tem nada do jogo principal aqui.

Pelo menos é bem curta, tem uma trilha sonora muito boa e custa bem pouco..

Nota: 5/10
Posted 25 July.
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