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8.0 hrs on record
Não olhe para baixo!

Mirror's Edge: Catalyst é um jogo de ação e aventura em mundo aberto que trás a mesma proposta audaciosa do seu antecessor: um jogo de parkour em primeira pessoa cujo objetivo é simplesmente correr de maneira alucinada, fazer acrobacias e movimentos de parkour como se não houvesse amanhã!

https://gtm.you1.cn/sharedfiles/filedetails/?id=3364361849

História

Glass, uma cidade distópica e ultra tecnológica, é comandada por um governo totalitarista tendo como centro deste poder O Conglomerado, composto de empresas, que manipula a sociedade com um discurso de meritocracia velada, transformando os cidadãos em escravos voluntários e que não têm noção do real controle que as empresas e a alta casta possuem sobre suas vidas. Nossa personagem é Faith, que recém saiu da prisão em condicional, volta para o seu grupo Os Corredores. Esse grupo é composto por mercenários que fazem serviço de entregas e roubo de informações sigilosas e que são inimigos do Conglomerado. Ao tentar retomar sua rotina normal, Faith descobre um grande plano de controle da população e junto com o seu grupo decidem acabar de vez com o Conglomerado.

A premissa da história é muito interessante, porém muito mal desenvolvida. Tinha um enorme potencial para abordar um tema pertinente na sociedade atual, mas jogou esse potencial todo no lixo. Os diálogos são superficiais, os personagens não tem carisma (inclusive a Faith) e o final da história bem como o seu desenvolvimento é morno. Além disso, o jogo não é uma sequencia do primeiro. É um reboot. O que me faz questionar a necessidade de reescrever a história de forma tão inconsistente.

Gameplay

Se a história não é lá essas coisas, não podemos afirmar o mesmo da jogabilidade. Os movimentos de parkour são fluídos e fáceis de executar, deixando a gameplay ágil e frenética durante todo o tempo. É possível saltar, escorregar, pular obstáculos, escalar, etc. e tudo isso com uma ótima física aplicada. Com certeza é um dos (se não o) melhores jogos que possuem essa mecânica de parkour.

Já o combate é apenas corpo a corpo, não sendo possível usar qualquer tipo de arma e 95% desses combates podem ser evitados. Ainda bem, porque lutar nesse jogo é muito ruim! Você tem duas opções de golpes (soco e chute), um único combo desbloqueado na árvore de habilidades e não tem contra-ataque, apenas uma esquiva estranha em que a Faith se "teletransporta" e te deixa perdido, sem saber onde tá o inimigo.

Há uma árvore de habilidade bem questionável. As habilidades desbloqueadas parecem não surtirem efeito e eu não tive a sensação de estar evoluindo de fato. Tirando os equipamentos novos que você desbloqueia com o avançar da história, nenhuma outra habilidade trará grandes benefícios.

O jogo é em mundo aberto, mas em um mapa bem pequeno. Você se movimenta apenas acima de prédios, o que deixa o mundo completamente vazio, sendo raros os NPCs visíveis. A ambientação é muito bonita e diferente, Glass tem uma aparência tecnológica e "clean", sendo predominantemente branca e com poucas cores, mas são cores vibrantes e que destacam bastante as construções. Nota 10 para a direção de arte!

Além das missões principais, há várias secundárias... mas todas elas seguem a mesma linha: vá correndo do ponto A ao ponto B no menor tempo possível. Se resolver faze-las, o jogo vai ficar maçante porque ele é bem repetitivo. Pelo menos a campanha principal é curta, 7-8h.

Gráficos e performance

O jogo é muito bonito, desenvolvido pela DICE e usa o mesmo motor gráfico do Battlefield 4... e de gráficos esse povo entende! As cutscenes são bem feitas, os personagens são bem modelados e a expressão facial deles é bem legal
Rodou em 4K 60fps constantes, o que é esperado rodando em uma RTX 2070, e não presenciei nenhum bug.

Conclusão

É um bom jogo, porém sinto que há muito potencial desperdiçado aqui. É uma proposta diferente, audaciosa e que possui uma jogabilidade fantástica, mas que peca na forma de contar sua história e na pouca variedade de gameplay. Quem não jogou, recomendo aproveitar uma promo para testa-lo. No mínimo irá se divertir pulando, saltando e dando cambalhotas pelo mapa.

Nota: 5/10
Posted 13 November. Last edited 13 November.
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3.9 hrs on record
Uma das maiores atrocidades da Ubisoft.

Hoje, após centenas de atualizações, ele é um bom jogo de ação tática em mundo aberto. Algumas das besteiras feitas no lançamento, como os elementos ridículos de RPG e a retirada dos companions IA na campanha solo, foram corrigidas com o tempo.

Mas mesmo após todas as atualizações, esse jogo não chega nem perto de seu antecessor, Wildlands. Seja por proposta, história, gameplay ou gráfico, Wildlands é muito superior. Além disso, o jogo segue com problemas de performance e bugs, mas que não chegam nem perto dos problemas vistos no lançamento.

De todos os erros da Ubi (que são muitos), lançar esse jogo como RPG e todo quebrado foi um dos piores. O ponto positivo é que nunca o abandonaram, e transformaram esse desastre total em algo mediano e jogável.

Pra quem quer experimentar, dar uns tiros e brincar de stealth, recomendo pegar ele em uma promo. Talvez goste. Agora se jogou Wildlands e gostou daquele jogo, como eu, passe bem longe dessa bomba!

Obs.: opiniões embasadas em +30h jogadas na Uplay. Tentei zerar novamente na Steam, mas dropei...

Nota: 4/10



Posted 12 November.
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7.1 hrs on record
Jogo padrão DICE de qualidade

SWB2 é um jogo de tiro em primeira pessoa, desenvolvido pela mesma desenvolvedora da franquia Battlefield. Gráficos belíssimos, jogabilidade viciante, multiplayer divertido e campanha muito boa, onde podemos jogar com alguns dos personagens clássicos da saga.

Uma pena que a EA tenha matado o jogo logo no inicio com loot boxes pay to win e práticas abusivas de monetização. Mas quem busca uma campanha fps curta e divertida, recomendo aproveitar uma promo e jogar esse belo jogo.

Nota: 7/10
Posted 11 November.
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11.7 hrs on record
Nem tudo aconteceu como você se lembra...

Tell me Why (ain't nothin but a heartache) é um jogo de drama interativo desenvolvido pelos mesmos criadores de Life is Strange, onde copiaram quase tudo de LiS inclusive seus defeitos

Aqui acompanhamos a história de dois irmãos gêmeos, Tyler e Alyson que se reencontraram 10 anos após serem separados por conta da morte de sua mãe. Em uma pequena cidade do Alasca com população insuficiente para compor um elenco de uma história, os irmãos irão buscar respostas sobre a morte de sua mãe enquanto lidam com seus traumas do passado e suas diferenças.

O ponto forte da narrativa é a forma como o jogo aborda temas como transtorno de identidade de gênero, luto, traumas e su1c1d1o de forma respeitosa e empática, sem vitimismo e palestrinha. Hoje vemos esses assuntos serem abordados de qualquer maneira pelas mídias, sem compromisso com causas e sem o mínimo de conhecimento, forçam um tema sensível de forma exagerada (geralmente em um ou dois diálogos) e de qualquer jeito dentro de uma história que não tem nada a ver com o assunto apenas para cumprir uma agenda de momento. E quando uma mídia, como esse jogo, aborda temas sensíveis de forma séria e coerente é preciso ser enaltecido.

Sobre a história, de inicio ela é bem chatinha e muitos devem dropar. Mas já na metade do capitulo 1 ela te prende muito bem e você vai até o final sem nem ver o tempo passar. O problema é o final...
O plot twist é óbvio porque o jogo tem muito pouco personagem secundário, não é difícil "adivinhar quem foi", e assim como LiS as escolhas não importam. Há duas opções de finais mas que você decide no último instante, igualzinho LiS. Você toma poucas decisões, é verdade, mas elas não impactam no final. As escolhas servem mais para fortalecer ou enfraquecer os laços entre os irmãos.

A jogabilidade é bem simples, você anda pelos cenários em 3ª pessoa interagindo com objetos e toma decisões, igualzinho LiS. Os irmãos não possuem superpoderes, apenas a habilidade de se comunicarem por telepatia e recriar memórias.

Os gráficos não são feios, mas também não são bonitos. A movimentação e expressões parecem dos bonecos de Five Nights at Freddy's de tão animatrônicos que são.

A dublagem em PT-BR de forma geral é OK, exceto a dublagem do Tyler... parecia eu lendo a cartolina na frente de toda a turma na escola.

De forma geral, é um bom jogo considerando que ele é frequentemente disponibilizado de graça. Ele tem seus defeitos, como suas mecânicas simplistas e um final desperdiçado, mas a narrativa compensa. Recomendo pegar em uma destas oportunidades e experimentar, talvez se surpreenda.

Nota: 6/10
Posted 10 November.
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9.9 hrs on record
This is cinema! (literalmente)

Beyond: Two Souls é um jogo de ação e aventura interativo focado em narrativa, que possui um roteiro "hollywoodiano" e conta com um elenco digno de blockbuster.

Nossa personagem é Jodie Holmes, uma menina excepcional que possui uma ligação muito forte (pra não dizer "presa") com uma entidade sobrenatural ao qual ela deu o nome de Aiden. Durante a campanha acompanhamos o crescimento da Jodie, que vai desde a sua infância onde ela vira uma cobaia de laboratório e aprende a lidar com Aiden até sua fase adulta, que é quando ela vira uma agente da CIA, participa de missões secretas e tenta buscar respostas sobre a origem de Aiden e porque possuem essa ligação tão forte entre eles.

Ao iniciar a campanha o jogo dará 2 opções: seguir a linha cronológica da historia ou seguir a linha original. Eu sugiro escolherem a linha cronológica, pois eu escolhi a linha original e me arrependi. A linha original você joga as missões de forma alternada e a cronologia você que se vire pra entender! É um recurso válido desde que seja bem feito e que faça sentido, o que não foi o caso aqui.

Por conta disso as escolhas feitas durante a campanha não impactam tanto no futuro como vimos em Heavy Rain, onde o final é moldado por todas as escolhas feitas lá atrás. Mas aqui, como uma decisão importante tomada na infância de Jodie vai impactar o futuro dela se já jogamos esse futuro na missão anterior? Na minha opinião, a QD errou ao optar por essa linha narrativa. Além disso, não há aquele medo da personagem morrer caso erre algum QTE, afinal ela é a única personagem e se morrer o jogo acaba porque não há outro personagem para prosseguir. As decisões só terão impacto e definirão um dos vários finais do game na última missão, o que é broxante se tratando de um jogo de escolhas.

Mas a história em si é boa e intensa, com muitos momentos de tensão e ação. O plot final é bem emocionante.

Graficamente o jogo é belíssimo, possui boas texturas e ótimas capturas dos personagens. Personagens esses que são vividos por um dos melhores castings de atores que já existiu em jogos, as atuações são perfeitas e a dublagem PT-BR faz jus a estas atuações.

A jogabilidade obviamente é bem simples: se movimentar em 3ª pessoa por pequenos cenários e interagir com os objetos que há neles. A movimentação é lenta e travadona, mas pelos menos corrigiram aquela câmera horrenda de Heavy Rain. Os QTEs são ok, mas requer uma pequena curva de aprendizagem no inicio nas cenas de lutas, pois você precisa prestar atenção na direção onde a Jodie está se movimentando para direcionar o analógico para a direção correta.

Além de jogar com a Jodie, podemos controlar Aiden. É bem legal de jogar com ele porque você pode brincar de poltergeist e tocar o terror em todo mundo, ajudar a Jodie com puzzles e defende-la atacando inimigos.

Minha conclusão é que se trata de um bom jogo, com uma boa jogabilidade e uma excelente história. Vale a pena se gostar de jogos narrativos e pega-lo em uma promo.

Nota: 7/10
Posted 7 November. Last edited 7 November.
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9.2 hrs on record
Ótima história, péssima jogabilidade.

"Chuva pesada" é um jogo de drama interativo com foco 100% na narrativa. Uma história intensa e emocionante, mas que somente quem gosta muito do gênero vai conseguir concluir.

O jogo é centrado em 4 protagonistas envolvidos com o Assassino do Origami, um/a serial killer que usa longos períodos de chuva para afogar suas vítimas, sendo todas elas crianças e sua marca é deixar um origami e uma flor de orquídea junto aos corpos. Com isso seguimos 4 diferentes linhas de investigação, cada personagem investigando de forma independente.

A história vai de 0-100 km/h em 3 horas. O inicio é um verdadeiro teste de paciência com o jogador, porque você fica apenas "vivendo" no game, tipo fazendo café, assistindo TV, tomando banho, botando criança pra dormir, etc. Compreendo que esse inicio serve para apresentar os personagens e gerar resiliência para com eles... porém podiam ter feito isso de uma maneira bem menos monótona.
Mas quando a história engrena de fato, engrena pra valer. As coisas vão ficando cada vez mais intensas e perigosas para os personagens, gerando muitos momentos de pura tensão. E o final... bem, não era tão óbvio e confesso que o plot surpreendeu... mas não supriu minha expectativa, poderiam ter feito algo mais grandioso.

Obviamente a narrativa se desenvolve com base nas suas escolhas durante a gameplay. Mas para chegar a um final satisfatório não é difícil, basta prestar bem atenção e fazer suas escolhas baseadas em boa moralidade. E claro, ter o mínimo de coordenação motora para os momentos de quick time. Sem pegar spoiler e sem buscar dicas na internet, consegui um final quase perfeito... só um personagem que ficou com um final meio méh, mas consegui descobrir quem é o/a serial killer sem perder ninguém. Mas há muitos finais e vários outros caminhos para seguir, o que gera um bom fator replay.

A jogabilidade é simples e se resume em se movimentar pelos pequenos cenários, interagir com algumas coisas e nos momentos de ação apertar os botões no tempo certo conforme vão aparecendo na tela. O problema aqui é a câmera! Jesus, eu nunca passei tanta raiva com campo de visão como passei nesse jogo! Ele é em terceira pessoa só que com câmera fixa, estilo Residente Evil 1. Você consegue apenas mudar para um segundo ângulo de visão, que geralmente é pior que o primeiro! Há vários momentos que você precisa achar algo no cenário, aí você pega essa câmera horrível e soma com o menor FOV da história dos videogames e tem eu que nem uma barata tonta girando o personagem pra achar alguma coisa! E isso atrapalha o andamento do game, porque algumas dessas vezes você tem um tempo limitado para fazer tal ação.
Os quick time events são ok e nada punitivos, pois se errar 1, 2 ou 3 vezes sem problema. Você só "perde" um personagem se ficar errando de propósito mesmo.

Dica: pra mim, os comandos do analógico direito não estavam funcionando. Mas uma rápida busca pelo fórum do jogo aqui na Steam mesmo encontrei a solução e ela é bem simples.

Graficamente, o jogo é feio. E somando com sua direção de arte estilo "noir", que particularmente eu curti, ele parece um jogo de PS2. A exceção são as expressões faciais, que para 2011 até que são muito boas.

Recomendo esse game apenas para quem gosta deste gênero e goste de focar em narrativa. Tirando a jogabilidade medonha, é um bom jogo com uma excelente história.

Nota: 6/10
Posted 3 November. Last edited 3 November.
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27 people found this review helpful
1.8 hrs on record
Surpreendentemente interessante.

Se você procura jogabilidade refinada e simulação, passe longe desse jogo! Ele serve pra brincar, botar uma música pra rodar, pegar um veículo e ficar desfrutando do seu mundo aberto ou fazendo alguns eventos.

A jogabilidade é bem simples, a física é horrorosa e os gráficos são padrão Ubisoft: bonito e feio ao mesmo tempo. Mas o grande destaque que o jogo possui é o seu mundo aberto, que é absurdamente gigante e casa bem com a temática do jogo. Não é um GTA da vida, portanto é um mapa morto mas nem tão morto quanto o Forza Horizon, por exemplo. Outro destaque é a sua variedade de veículos, tendo 3 bases: veículos terrestres, veículos aéreos e veículos aquáticos, o que é uma proposta de gameplay muito interessante.

Apesar do tamanho do mapa, a campanha é bem curta. Lembro que fechei ela na Uplay em umas 30h. Mas diferente do TC1 não há bem uma história pra seguir, é mais sobre um festival similar ao que já vemos nos FH.

Pra quem curte o gênero e está afim de algo simples e divertido, aproveite uma promo e pegue esse joguinho. Vai render algumas horinhas de entretenimento.

Nota: 6/10
Posted 1 November.
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30 people found this review helpful
9.7 hrs on record
"Sempre há um farol, sempre há um homem, sempre há uma cidade."

BioShock Infinite é um jogo de ação em primeira pessoa e o terceiro da franquia, mas que não segue a história dos anteriores. Reviravoltas, dimensões paralelas e um dos melhores finais da história dos games compõem esse excelente título da 2K.

Aqui somos Booker DeWitt, dessa vez um personagem falante, que é um ex-militar e investigador particular que está depressivo e cheio de dívidas por conta do seu vício em jogos. A um passo do fundo do poço, ele recebe uma proposta de alguém desconhecido para ir até a cidade de Columbia e resgatar uma garota em troca pela quitação de suas dívidas. Chegando lá, ele se depara com uma cidade flutuante e com uma população esquisita.

Acima eu fiz o resumo do resumo da premissa do game, que é bem clichê e com uma cidade diferentona de fundo. Mas conforme você vai avançando no jogo a história vai ganhando muita densidade, muitos detalhes e fica bem confusa em um certo ponto. O final é de explodir a cabeça e você não espera por aquele desfecho. Eu particularmente fiquei com muitas perguntas e precisei pesquisar sobre o jogo depois para poder entender melhor sua história. E pesquisando fiquei abismado mais ainda com a riqueza e teorias que esse game dispõe.

Elizabeth, que é a menina que vamos resgatar, se tornou uma das minhas personagens favoritas nos jogos. Ela é uma menina doce, gentil e sua inocência no inicio engana, pois nos dá o entender que ela será uma Ashley de RE4, mas não, muito pelo contrário. Aos poucos ela vai se revelando uma mulher com uma personalidade muito forte e capaz. Além da sua importância óbvia na história, ela serve como uma companion bem útil, abrindo portas, entregando munições e guiando o Booker por aquela cidade.

Além da história impecável, o jogo possui uma excelente gameplay, uma direção de arte fantástica, gráficos muito bonitos e um ótimo level design. Cada detalhe de Columbia é incrível.

Quem ainda não jogou, jogue. O jogo está sempre em promoção e vale muito a pena.

Nota: 9/10
Posted 1 November.
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25 people found this review helpful
16.3 hrs on record
- O que tá procurando?
- Tô procurando rachadores!
- Rachador? O que é?
- É um cara que vai ...''vmmmmmmmmmmm''...
Woody Woodpecker - The Screwdriver (1941)

Versão melhorada do jogo que foi um sucesso em 2010, mostra para a EA que é possível fazer muito com pouco.

https://gtm.you1.cn/sharedfiles/filedetails/?id=3357528928

NFSHP é um jogo simples para pessoas com gostos simples. Sem história, sem mundo aberto e pouca introdução. Você seleciona um evento de policia ou corredor, seleciona o carro, seleciona a cor do carro e pronto, diversão 100% garantida.

As corridas e perseguições são bem frenéticas e intuitivas graças as suas mecânicas de equipamentos, que podem ser passivos ou ativos, gerando dinamismo e diversidade nas perseguições. A campanha é curta, entre 15h-16h fecha de boa, a não ser que busque ouro em todos os eventos, aí o tempo aumenta bastante porque alguns eventos são bem chatinhos de conseguir ouro.

A jogabilidade é muito boa, bem arcade como todo NFS mas com uma física mais pé no chão, diferente dos jogos mais recentes da franquia. O que eu não gostei é daquela velha mecânica onde você não consegue ter grande vantagem ou desvantagem em relação ao adversário. Se o carro de um oponente bate, em poucos segundos milagrosamente ele te alcança, para manter aquela sensação de competitividade. E ocorre o contrário também, se você bate e fica para trás, nitidamente os demais carros seguram até você alcança-los. A dificuldade é OK, ficando um pouco mais complicado nos eventos finais, mas no geral é bem de boa.

O jogo não possui uma boa variedade de carros, aliás, são bem poucos carros. O "volume" se deve ao fato que cada carro possui sua versão de rua e versão de policia. Sem contar que muitos deles se repetem em suas versões conversíveis. Mas os carros que estão presentes são bem legais, focado em carros de performance o carlist casa muito bem com a proposta do game. O que deixou a desejar é que não há grandes diferenças na dirigibilidade entre eles, parecendo que todo carro é igual.

Os gráficos são OK para a época e o remaster não muda muita coisa. Existem jogos de corrida desta época que são bem melhores, principalmente a modelagem dos carros, que nesse jogo parece de PS2.
Algo que senti falta nesse remaster foi a localização do idioma, que não fizeram por pura preguiça.

A trilha sonora é muito boa, dando saudades da época onde NFS era referência nesse quesito. O mesmo não posso dizer dos sons dos carros, que parecem ser bem genéricos.

Enfim, é um jogo simples, direto e objetivo. Vale muito a pena pegar em uma promo para brincar de policia e rachador.

Nota: 7/10
Posted 30 October. Last edited 30 October.
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24 people found this review helpful
8.6 hrs on record (8.2 hrs at review time)
Não é perfeito. Mas é quase...

Forza Horizon 4 é um jogo de corrida arcade e de mundo aberto, sendo o 4° jogo de uma franquia que parece não ter concorrência.

https://gtm.you1.cn/sharedfiles/filedetails/?id=3351695578

PRÓS

• Gráficos excepcionais, o melhor já visto em um jogo de corrida e um dos mais bonitos de todos os tempos até então;
• Jogabilidade incrível, onde a Playground conseguiu balancear uma jogabilidade arcade com aspectos realistas e se tornando até hoje a melhor jogabilidade de corrida arcade;
• Trilha sonora variada e com muitas músicas legais;
• Muitos, mas muitos modos de jogo offline e online;
• 2 expansões muito boas, que são a Fortune Island e Lego Speed Champions.

https://gtm.you1.cn/sharedfiles/filedetails/?id=3334773610

CONTRAS

• O mapa, apesar de ser deslumbrante visualmente, é pequeno e vazio. Sinto falta também de ambientes mais urbanos;
• O som dos motores dos carros são genéricos, que foi um retrocesso em relação aos jogos anteriores, mas que foi corrigido no FH5;
• A progressão é inexistente, em uma campanha também inexistente. Você recebe os melhores carros e muito dinheiro logo de cara, e tem a liberdade de jogar com qualquer carro em qualquer evento. É uma pena a Playground ter largado o formato do FH1, que pra mim tem a melhor campanha em um jogo de corrida;
• A Steam não puxa as conquistas do app do XBOX mesmo vinculando a conta, diferente do que acontece com o Gears 5. Uma pena, tenho um save de 770h e com 94% de conclusão, até me animaria continuar e completar por aqui.

https://gtm.you1.cn/sharedfiles/filedetails/?id=3338463234

CONCLUSÃO

O jogo está para sair até mesmo do gamepass, então sugiro que quem não o tenha aproveite e pegue logo. Até mesmo quem não é habituado com jogos de corrida vai gostar desse jogo. Apesar da progressão ruim, é um jogaço e vale muito a penas fazer os eventos, jogar online ou até mesmo brincar de fotógrafo.

NOTA: 8/10
Posted 29 October.
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