Senaste recensioner av Guilherme

Documentário que mostra com certa profundidade, o trabalho exaustivo de quatro produtores dedicados em seus jogos.

👾 Edmund McMillen e Tommy Refenes, esses caras praticamente sacrificaram suas vidas sociais para criação do Super Meat Boy. Estresse ao limite, ansiedade, falta de verba, problemas publicação, relação com seus familiares e amigos.

👾 Phil Fish, quase surtou com a criação do game FEZ. É angustiante ver toda pressão que o PC Siqueira sofre, pouco tempo para o prazo de finalização do jogo, haters pressionando, e até parceiro de produção rompendo contrado perto da publicação.

👾 Jonathan Blow, criador de Braid. Diferente dos anteriores, esse tinha grana, seu game teve como objetivo uma realização pessoal, concretização de um desejo, entregar uma mensagem e atingir o público. Após o lançamento, Braid teve enorme sucesso e até hoje é referência no cenário Indie. Apesar disso, Jonathan, ficou bastante frustado com as critícas(principalmente as positivas)por não avaliarem aspectos que ele dava muito mais importância.

É muito legal ver a inspiração desses caras. Ver Edmund, relatando que Meat Boy faz referência a um ser, sem pele, exposto ao seus medos, e que precisa superá-los. Jonathan, adicionando o efeito de voltar no tempo em Braid, com inspiração em Prince of Persia. Phil, criando um mundo apenas seu, em FEZ.

Lindo como tudo é visceral, suas criações tem um enorme influência de suas próprias vidas. Nós não apenas jogamos, vivenciamos uma série de acontecimentos, realizações, infância, medos, traumas, sonhos, anseios, ilusões.

Aproveitando o tema, deixo aqui o game que representa o cenário indie esse ano e está competindo a game do ano, no THE GAME AWARDS 2018. Melhor Indie que joguei, e motivo de orgulho BR. Celeste, resgata a nostalgia dos clássicos da minha infância, como Donkey Kong Country 3, Super Mario World 2: Yoshi's Island e Mega Man.

Logo no início do game aparece a seguinte mensagem "AVISO DE FOTOSSENSIBILIDADE EPILÉTICA ESSE JOGO PODE MATAR VOCÊ! SEGURE QUALQUER BOTÃO PARA CONTINUAR" ai eu pensei...o útil ao agradável né?

Segurando a tecla, uma caveira cresce na tela e leva ao menu principal. O jogo básicamente é uma mistura de vinhetas da gringa, comerciais, referências Illuminati, conflitos entre países, capitalismo, drogas, tudo isso reproduzido em gráficos pixelados e uma trilha sonora meio bizarra e retrô.

No meio de toda essa bagunça tem uns mini-games com sistema ranqueado, e é isso. Recomendo, mas jogue de noite, num quarto escuro e de headset

Antes de mais nada, este jogo é um indie da Greenlight, e existe apenas na loja Steam, até o momento. Levarei em consideração outros critérios, com menos pretensão do que uma grande produtora.

🍷 A trama gira em torno de Jonathan, recebendo uma carta da sua esposa desaparecida a um ano. Nela, Amanda pede ajuda e da dicas de como chegar a mansão onde é mantida em cativeiro.

🍷 Tema pouco comum, misturando terror com erotismo, porém vai além disso. Willard é lider de uma cerimônia oculta, chamada Lusst'ghaa, e sequestrador comedor da sua mulher. Lusst'ghaa é um mundo paralelo, onde todos se submetem a degenerações em seus corpos, em troca de prazer e êxtase eterno. Ele reúne seus seguidores em sua luxuosa mansão, para o ritual que da acesso ao portal desse mundo.

🍷 Visualmente o jogo é muito bonito, cenários detalhados e perturbadores. Achei um pouco fraquinho a modelagem dos personagens, apenas. Vale lembrar: esse jogo é muito pesado, e com um visual desconfortável, se você tem sangue doce e estômago fraco, passe longe.só pra ter uma idéia, tem uma parte que um maluco ta penetrando uma perna decepada Os efeitos sonoros estão impecáveis, e fluem com harmonia junto a parte visual do game. PT BR está disponível.

Resumidamente Lust for Darkness, é um horror lovecraftiano de exploração, puzzles fáceis, trama envolvente e gênero inovador. Recomendo apenas aos amantes de Horror/Gore. O game é muito pequeno, por isso tentei ser o mais breve possível. Procure não pesquisar muito sobre, antes de iniciar sua gameplay, assim tera uma experiência mais profunda e livre de pequenos spoilers.

OK/NADA NORMAL

Game de puzzles inspirado nas primeiras aparições do mundo 3D em jogos. Uma engine gráfica que nos faz mergulhar de volta para os mundos de Super Mario 64 e Zeldinha, mas vestindo uma roupa estranha de brechó da deepweb.

A gameplay é basicamente controlar uma estátua, coletando diversos comprimidos e seringas. Assim que todos são coletados, inicia-se o próximo level.

O visual é recheado de elementos vaporwave, assustador em certos momentos, angustiante em outros. Podemos nos deparar com um feto levitando, ou caveira gigante indo na sua direção, coisa leve. O som ambiente é bizarro, grunhidos, barulhos funestos, vozes distorcidas e por ai vai. O bom e velho medo do desconhecido, nos fazendo cagar nas calças... Recomendo!

Não recomendo muito jogar a noite, muito menos de headset

Ainda com grandes jogos na biblioteca, sempre é esse tipo de "porcaria" que acaba ocupando um pedacinho obscuro na minha cabeça, as vezes jogamos um Open World por dezenas de horas, sem lembrar um único momento relevante ou marcante meses depois. The static speaks my name, com cerca de 20 minutos, foi uma experiência marcante para mim, mesmo depois de 6 anos. Criado por Jesse Barksdale, o jogo mescla um terror psicológico com suspense, e uma camada sonora pesada.

Logo de inicio vc está em algum tipo de constelação, absorvendo uma espécie de alma, Jacob Ernholtz 31 anos. Ao despertar em seu apartamento, terá que realizar diversas tarefas ordinárias, como limpar micro-ondas, responder chats duvidosos no computador, urinar, etc. Percebe-se que o protagonista tem uma estranha obsessão por pinturas e especialmente um artista. Explorar seu apartamente é algo interessante, com algumas camadas leves de humor negro e uma exposição constrangedora de seu intímo. Afinal, todos temos nossas peculiaridades, não é mesmo?

O som ambiente, junto ao visual escuro, criam uma atmosfera desconfortável. Aqui temos uma daquelas pequenas experiências digitais que nos despertam sentimentos distintos, se você é entusiasta de coisas bizarras, recomendo!

Curta-metragem inspirado no game 🎥
https://www.youtube.com/watch?v=WxmRcgWBg3Q

Simulador de andar que segue a mesma linha dos antecessores, Dream Dealer e Wanderlust da Eternity Studios.

Assim como os outros, não à desafio. Simplesmente basta vagar em sonhos e pular de tela em tela.

Joguei na madruga, e cara... esse jogo é muito perturbador. Senti um enorme desconforto. Tem uma parte numas cavernas, que meu amigo...

Uma bela track do game 🎧

https://www.youtube.com/watch?v=y97DWhA3nnc

Dowell, é um psicólogo que teve sua mulher e filho assassinados. Edward é seu principal suspeito, trabalha como jardineiro da casa, um rapaz que sofre de problemas mentais e insônia.

O psicólogo desenvolveu um tratamento inovador e decide usar Edward como sua cobaia, nele ira hipnotizar o paciente confrontando seus pesadelos. Com isso pretende descobrir algo sobre o assassinato da sua familia ou simplesmente foder o cara mesmo. Ele tbm usa seu próprio filho como cobaia, em um experimento que promete aumentar a inteligência.

A qualidade gráfica é mediana, efeitos sonoros são bem ambientados, deixando uma boa imersão.

A gameplay é bem simplória, consiste em andar pelos cenários, ler notas, analisar objetos, mas nada disso tem alguma associação direta com o andamento da play. Outro fator, é o game ser extremamente curto, coisa de 3/4hrs, eu não costumo levar em consideração esse item, mas é sempre importante ressaltar.

O enredo de Rise of Insanity, me chamou a atenção, e foi o mesmo fator que me fez negativa-lo. É confuso assimilar os acontecimentos da história, acaba ficando tudo meio desconexo e bagunçado. Agora, se procura algo apenas para tomar sustos e com gráfico bom, pode agradar.

Wanderlust, do alemão: Desejo de caminhar, explorar o desconhecido, ir a qualquer lugar, sob efeitos de LSD

Um game que mostra o quão alucinógeno audio/visual podem ser juntos. Na gameplay você está louco de droga, assim como diz na própria descrição da steam. O visual é lindo, no sense, cores vivas, cogumelos gigantes, coelhos, e cavalinhos 🦄

Um ótimo simulador de andar, trilha sonora eletronica combina com o visual, criando uma vibe boa. Em certos momentos o visual fica opaco, certamente reprensentando a pós chapadeira. Um ótimo simulador de andar.

A única coisa que eu posso citar de positivo nesse jogo é a Arte Gráfica, realmente bonita. Os efeitos Sonoros tbm são ok. De Resto:

❗️ Jogo entendiante pro gênero, vc só fica andando igual um mongoloide. Deve ter uns 4 jumpscares que foi o suficiente pra eu tomar no cu o jogo todo.

❗️ Não da pra interagir com absulutamente NADA. Pensa num game 2D, sem interação.

❗️ Nem sei oq falar da história, praticamente nula.

❗️ Não tem nenhum puzzle.

❗️ Quanto cheguei no fim do jogo, eu fiquei "what the heck"

Hj o voto é não.

Um belo adventure com temática cyberpunk, focado em narrativas, escolhas, elementos point and click, visual muito bonito e uma trilha sonora relaxante. Existem alguns puzzles, mas acredito que não seja o foco desse jogo, nada muito desafiador.

Basicamente a história gira em torno de dois personagens: Donovan, um barman que prepara umas cachaça do além e Brandeis, um hacker freelancer. Juntos eles se opõem a uma corporação fabricante de "módulos" que retiram emoções "ruins" como, tristeza, ódio, medo, ansiedade etc. Mas até que ponto isso é bom?

Como um livro de 200 páginas, a história te engole e quando percebe chega ao fim. Um game reflexivo, me identifiquei bastante, pois já fui barman. Nos créditos finais uma mensagem muito legal dos devs <3