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3.6 horas registradas
Em um maquinário colossal e rudimentar, controlamos uma insignificante sardinha em queda livre. Alright, alright, alright. Tudo certo até então, sou apenas uma droga de produto, alimentando o bom e velho sistema capitalista, pensei. Então vagando pelos corredores enferrujados, sou surpreendido por outro peixe, que indaga "Quer subir ou descer?"

Tive que jogar duas vezes para formar o mínimo de opinião sobre esse jogo, e o sentimento que prevaleceu, foi de completo vazio. Estamos fadados a um destino, mas o processo serve para alguma coisa?

Levando em conta que somos um peixe saltitando fora d'água, podemos observar a vida escapar por entre nossos dedos, conforme avançamos, o fôlego esgota repentinamente, o tempo que antes era abundante, agora é escasso, a liberdade dos horizontes no oceano, agora é o limite inquietante das paredes enferrujadas de uma fétida fábrica.

Observando esses detalhes, me veio um breve pensamento sobre a vida. Talvez esse peixe, fosse tal como, um acamado em seus últimos dias de vida. A analogia, subir ou descer, fosse apenas consequência da sua breve análise de tragetória enquanto vida. Buscamos significado na soma de nossas escolhas, enquanto a angústia do preto eterno nos consome, o vazio dos oceanos predomina, o pavor da incerteza se torna inevitável.

O desfecho, fica pra sua gameplay. Ótima experiência de 30min, diálogos engraçados, gráficos bonitos, e alguns resquícios niilistas eu diria.
Publicada em 6 de maio. Última edição em 13 de maio.
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13 pessoas acharam esta análise útil
0.9 horas registradas
A mulecada da escola criou esse jogo de parkour, onde basicamente saltamos de prédio em prédio, em um pesadelo com música de filme de ação. Recomendo se gosta do meme do Michael Scott sobre parkour.

Full Game 🎥
Publicada em 3 de maio. Última edição em 12 de junho.
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16 pessoas acharam esta análise útil
15.0 horas registradas
Histórias contadas sob a perspectiva de seus personagens são realmente uma delícia de acompanhar, Forrest Gump, Taxi Drive, Goodfellas, e por aí vai. O interlocutor nos carrega carinhosamente pela mão, assim como um pai ajuda seu jovem filho atravessar a rua "olhe para os dois lado, menino!". E assim somos apresentados ao local onde se passa, quem são os personagens, as circunstâncias que justificam suas ações e tudo na maravilhosa ordem cronológica dos fatos. "Tudo leve, tudo agradável, tudo organizado, ah estou no controle, ah como é reconfortante, papai!"

Mas quando tudo isso é arrancado de nós? Então somos obrigados a pensar e organizar as peças importantes na nossa cabeça. Um pouco de interepretação de texto pode ser necessário, e observar com mais atenção o seu arredor, também ajuda. Pronto para atravessar a rua sozinho? "Ah droga! Mas eu só queria me divertir, aproveitar tudo calmamente e relaxar no meu sofá, maldito seja... Alguém chame o interlocutor agora!"

A verdade é que nem sempre procuramos jogar um quebra-cabeças, ou ler incessantes linhas de texto, as vezes simplesmente queremos pular plataformas e sair dando tiro na primiera coisa que se mover... Se o seu momento não é para jogos lentos, com uma vibe diferente e fora da caixa, nem perca tempo aqui.

Brincadeiras à parte, Paratopic me cativou pela sua estética, a maneira que desenrola sua história, uma experiência excêntrica, crua, intensa. Embora seja linear, a sensação é de total desamparo, na maior parte do tempo o sentimento é de estar sendo observado, o clima mórbido intensifica isso, não temos coordenadas sobre seus acontecimentos. A história gira em torno de três personagens em momentos diferentes, basta prestar atenção aos diálogos e construir sua teoria.

A ausência de um background para entender o mínimo que seja, se torna um ponto de destaque. Nessa hora o somos tragados pelo sentimento do desconhecido que nos envolve, o mistério é sempre mais interessante... E, sim, eu acho o mistério um dos pilares mais importantes da nossa vida. Ele está presente na atração, na paixão, no medo, na religião, na morte, na ambição, no interesse. E com ele desperta a curiosidade, que nos mantém em movimento, e uma das nossas fontes de energia mais forte, então, não limite sua imaginação, não se conforme com o óbvio, o normal, por mais confortável que seja. Não importa o desfecho, a solução, ou a verdade que veio à tona, importa o processo, o desconhecido, perder o controle, ficar vulnerável ao incerto.

Recomendo fortemente, ambiente único, paleta de cores linda, os cortes de cena "secos" são um charme e tanto. Vi muita comparação com Lynch, mas também notei muitas semelhanças com o tom noir dos Coen, recomendo que assista No Country for Old Men, tem momentos bem parecidos.

Criei um guia 100% conquistas na steam e um vídeo.

Link do Guia 📖

Link do Vídeo 🎬
Publicada em 24 de abril. Última edição em 25 de abril.
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214.2 horas registradas (195.3 horas no momento da análise)
Primeiro você joga, faz algumas runs, enjoa e para de jogar. Outro dia você aprende a empinar e joga mais algumas horas. Um tempo depois você descobre as mecânicas de queda e pulos avançados, para não morrer tão facilmente. Algumas dezenas de horas depois, você já esta andando de costas, mandando double superman invertido e tentando cair no grau :p

Descenders é um jogo extremamente viciante depois que você descobre que o nível de evolução da sua jogabilidade, está totalmente ligado apenas a sua gameplay, dominar as técnicas do jogo, que aparentemente parecem simples, é algo que exige muita prática.

A leitura de terreno é algo que faz total diferença, saber cair, saber a angulação exata pra planar numa rampa, todos seus movimentos são cruciais. É algo semelhante a Dirt Rally, não existe fatores externos, melhore sua jogabilidade e atinja melhores resultados, simples.

Existem três bikes: pesada, média e leve, cada uma com seus atributos e manobras diferentes. Todos os cosméticos são conquistados apenas jogando, sem cash. As runs são estilo roguelike, com perks e recompensas, morreu, volta pro início.

O replay é grande, pistas procedurais que não se repetem, New game +, quests diárias, Coop Online, muitas pistas Free Ride, criação de pistas e os Mods criados pela comunidade steam, deixam o jogo quase infinito, sem enjoar, cheio de pistas divertidas. Esses mods são fáceis de acessar, um click instala e no outro, já esta jogando. Os menus são bem organizados, tudo muito limpo, ao entrar no jogo, você já cai no looby em cima da bike, rápido e sem demora.

Tenho Riders Republic, mas é no Descenders que eu fico a maior parte do tempo, a jogabilidade fluida, o nível de dificuldade, sensação de velocidade e a liberdade de movimento, não tem comparação.
Publicada em 18 de abril. Última edição em 7 de maio.
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18.1 horas registradas (13.0 horas no momento da análise)
8% das pessoas alcançaram a conquista mais fácil, enquanto 4% a mais difícil. O principal motivo disso é que grande parte dos jogadores acaba desistindo no início, atribuo isso a má escolha de dificuldade baseada em pulos milimétricos, como unica mecânica que este jogo de plataforma possui. Ao decorrer da primeira hora, fica visível a carência de mecânicas para diversificar a jogatina, deixando tudo muito parecido.

Você passa a maior parte do tempo lidando com pulos que tem uma margem de acerto de baixissima, resumindo: pule o tempo todo na pontinha do penhasco, ou morra, e quando digo na "pontinha" é literalmente na ponta, o boneco precisa ficar quase caindo pra acertar os pulos. É preciso realizar esses pulos a todo momento, em sequência perfeita, e os check points são mal posicionados, deixando tudo mais complicado ainda.

Não existe variação nos saltos, o botão de pulo, uma vez apertado, faz o personagem decolar, independente da força que pressionar o botão. A corrida também se torna um problema, ela não ajuda você a pular mais longe, saltar parado ou em movimento da no mesmo resultado. No fim resta uma gameplay sem polimento, cansativa e principalmente scripitada, não permitindo erro algum.

O jogo sofre com escolhas ruins de design, como pular em plataformas que não estão aparecendo na tela, parte do cenário frequentemente atrapalha sua visibilidade. O jogo foi desenvolvido por um br e não tem opção em português. Estou no ultimo ato, sempre me senti desafiado por jogos de plataforma, dificuldade nunca foi um problema, mas aqui acredito que não foram as melhores escolhas.
Publicada em 10 de abril. Última edição em 10 de abril.
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4.5 horas registradas
Logo no prólogo, Lydia ouve atentamente a história do pai, sobre o monstro que ataca uma princesa somente a noite, se ela comportar-se, nada vai acontecer, um detalhe sobre o monstro, é que ninguém sabe ao certo sua aparência, e durante o dia, ele anda tranquilamente onde quiser... Dispensa explicações. Siga em frente neste jogo somente se tiver estômago.

A pequena jovem tem sua infância ceifada por uma criação conturbada em meio a festas e álcool. Sentimos todos os impactos dessa consequência ao longo da jogatina, quase um walking simulator, desde a sua infância até a fase adulta, sem puzzles, somente vagar por sonhos sombrios e lembranças.

Jogo desenhado a mão, com uma OST muito boa, e com uma história madura. Desenvolvedor aborda temas pesados de maneira sutil, assim como em Good Mourning, outro jogo bem interessante.
Publicada em 7 de abril. Última edição em 7 de abril.
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26 pessoas acharam esta análise útil
2.3 horas registradas
Você tem uma loja de carros, seu amigo sabota ela, você perde tudo, é preso, sai da prisão, compra um Fiat Uno, e trabalha de uber.

Joguei na zoeira mas acabei gostando, tem cutscene tosca, o boneco tem que comer, dormir, da pra comprar/vender carros, corrida, tunnar, trabalhar de ifood, tirar carteira, modificar estética dos seus negócios, investir em bitcoin, e ainda tem a lenda SUPRA.

Muito legal pra passar o tempo, as rádios são muito boas. Claro, ta cheio de bugs, dependendo se ficar uns 15$ no lançamento vou comprar, parece ter bastante conteúdo.
Publicada em 5 de abril. Última edição em 6 de abril.
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11.4 horas registradas
É nessas horas que a gente percebe que ta velho e cinzento... vamos lá, é um jogo bastante criativo, com elementos de fuçar nas pastas do windows, já visto antes, em jogos como Imscared, Undertale, Pony Island etc.

Sobre o principal, a história, é aquela boa e velha receita do mundo Disney:

✔️O protagonista precisa ser um animal "fofo" para cativar em grande escala

✔️Adicione temas existencialistas, e situações comoventes

✔️O principal tempero, adicione morte

✔️O resultado é muita autopiedade, coitadismo e humor do bem

Logo no inicio o gato lhe pergunta "Ei [Seu nome] você está ai? Então logo de cara, sabemos do que vai se tratar o jogo. O felino falante, lhe faz demasiadas perguntas sobre o "mundo exterior", como se fosse um "Hey! sinta pena de mim, sou um fofinho inocente preso em um videogame. Depois de algumas horas, cada contato com ele, é como "Oh shhtt, here we go again", tipo o sobrinho chato, que você não deixa entrar no seu quarto, versão gato.

Feito isso, temos uma história com pouca profundidade de personagens, a maioria você fala 3 vezes no máximo, sempre com piadolas e esse forte gancho emocional envolvido. O enredo é desinteressante, não entendi se é uma auto-sátira o tema "salvar o mundo" ou só bobo mesmo... não tem nada que motive muito a continuar, é apenas carregar o "sol" de norte a sul, ouvindo analogias sobre a humanidade etc

Até ai tudo bem, mas o fator que fez eu não gostar mesmo, foi a gameplay, é cansativo se situar no mapa, ele é enorme, sem vida e devemos explorar os cantinhos atrás dos itens chaves para prosseguir a história. O personagem "trava" nas paredes, anda somente na horizontal/vertical, a OST pouco chama atenção, os puzzles em sua grande parte são randômicos, quase obrigatório você abrir um guia em algum momento.

Eu sei que é um indie, com muito trampo envolvido, e sim, é um jogo que tem sua qualidade, esta acima da média. Porém não posso usar isso como muleta, estaria mentindo sobre minha experiência... Resumindo, se você é um apático que nasceu antes dos anos 2000, não recomendo.
Publicada em 5 de abril. Última edição em 20 de outubro.
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12.7 horas registradas
Depois de um incêncio fatal em seu circo, Dropsy perde sua mãe queimada, agora precisa cuidar de seu pai doente, praticamente em estado terminal e ainda por cima sofre com falsas especulações sobre esse acidente. Certamente essa pequena frase destoa do que vemos aqui na loja da steam, muitas cores, musica alegre, abraços, pois então...

Dropsy possui muitas camadas escondidas, você é esse palhaço que nada mais é do que a personificação da inocência num mundo morimbundo e podre, esse é o grande contraste aqui. Não existe diálogos, você simplesmente se aproxima de alguma pessoa e vê o que ela precisa numa "nuvem" em sua cabeça.

E não tem maquiagem, apesar de querer fazer o bem, a pessoa que está com fome, não quer seu abraço, o mendigo vai usar sua esmola para alimentar seu vício, o drogado não quer sua compaixão, a religiosa esta na igreja somente pelo dinheiro, o lojista amargurado vai lhe atender mal...

O jogo tem dessas, amolecer as pessoas, mostrar seus problemas, é muito mais sobre entregar do que receber, ajudar sem esperar retorno, parece um clichê, mas a fórmula funcionou muito bem aqui, o fato de não ter diálogos e mesmo assim comunicar tanto ao jogador, torna tudo uma experiência sensorial.

A gameplay é no melhor estilo point and click, controlamos o palhaço e alguns pets que nos ajudam em locais de difícil acesso, os puzzles são bem lógicos, nada fora do normal. A OST desse jogo é uma jóia, não falo isso da boca pra fora, um dos pontos mais altos do jogo.

Num mundo cada vez mais imediatista, é díficil indicar um point and click quando se tem muitas opções pra sair pulando e dando tiro por ai, mas se você gosta de relaxar com boa música, explorando um mundo gostoso e curtir uma história diferente, recomendo demais esse jogo.
Publicada em 28 de março. Última edição em 7 de abril.
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9.2 horas registradas
Joguinho legal, cheio de easter eggs sobre zelda e jogos de terror. A história é bem gostosinha de acompanhar, a arte também é bem bonita, com pequenas cutscenes pixeladas.

Porém vai exigir paciência, a gameplay é bem lenta, o personagem não corre, e mais da metade do jogo é no escuro em stealth. Os Saves exigem "moedas" ao estilo RE que usa tintas, então é tudo manual, não tem autosave nem nada.

Gostei bastante, tem finais diferentes, puzzles interessantes, dizem que Yuppie Psycho dos mesmos devs, evoluiu bastante, jogarei em breve.
Publicada em 25 de março. Última edição em 25 de março.
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