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39.8 hrs on record (28.4 hrs at review time)
A série de jogos Souls é extremamente famosa por seus mundos desafiadores, combates épicos e uma excelente narrativa. Porém, o conflito das chamas não surgiu do nada: Hidetaka Miyazaki, antes de criar sua famosa série Souls que tomaria o mundo por sua dificuldade, começou originalmente com mecas gigantes, que retornam agora em Armored Core VI: Fires of Rubicon.

Dirigida originalmente por Toshifumi Nabeshima, a série Armored Core se destacava por seu combate direto e história sobre como organizações e seus mercenários batalhavam pelo controle de recursos na Terra. Tudo muda em Fires of Rubicon, com os jogadores sendo transportados pela primeira vez para fora do nosso planeta.

O terceiro jogo da série marcou os jogadores por sua mudança de narrativa, mais introspectiva. Com a direção de Miyazaki em Armored Core 4 e For Answer, a franquia atingiu um novo patamar. Infelizmente V e Veridict Day caíram em armadilhas da indústrias na época e acabaram por enterrar o nome da franquia, que retorna agora brilhando mais forte do que nunca.

Em Armored Core, os jogadores geralmente são representados por Ravens, grupo de mercenários extremamente habilidosos que pilotam grandes robôs de guerra chamados Armored Core – o nome vem da junção de um núcleo com as peças de braços, cabeça e pernas (ou esteiras de movimentação).

As narrativas dos jogos sempre giram em torno de cenários pós-apocalípticos causados não por guerras entre países, mas sim por interesses de grandes corporações, que investem pesado em mercenários capazes de atacar seus concorrentes e suas forças de combate. E o jogador, até a terceira entrada da série, era apenas mais um número na folha de pagamento.

A partir de Armored Core 3 e sua sequência direta, Armored Core 3: Silent Line, o jogador começa a receber um nome direto ao invés de Raven, como por exemplo 0824-FK3203 em AC 3 e XA-26483 em Silent Line. Nos jogos seguintes, o jogador volta a responder como Raven ou Dark Raven no caso de Armored Core V.

Fires of Rubicon une ambas as propostas e entrega ao jogador controle sobre um humano aprimorado de 4° geração, como visto no trailer acima. Com o código de 621 e sob as ordens do nosso “manipulador” chamado Walter, somos apenas mais um cão de guerra, mas que pode acabar sendo muito mais do que isso e marcar as estrelas como um corvo.

Armored Core VI: Fires of Rubicon une a essência original que ajudou Miyazaki a criar a série Souls com a constante narrativa de desumanização e transumanismo de Armored Core, com a constante batalha contra a desumanização vista em Dark Souls, Bloodborne e Elden Ring.

Nos jogos anteriores, a Terra não passava de um grande lixão devastado pelas guerras passadas. Mesmo com a diminuição da radiação deixada pelo combustível conhecido como células Kojima, responsável por abastecer os mecas da linha NEXT e seus pilotos Lynx, a humanidade se voltou para as estrelas.

Um novo combustível chamado Coral, altamente volátil, foi encontrado. Esperava-se que fosse auxiliar a humanidade a saltar anos a frente na tecnologia. Mas Rubicon-3, o planeta onde o Coral foi descoberto, acabou sendo consumido pelas chamas deste nova fonte de energia, queimando seu planeta natal e tudo que nele havia além das estrelas próximas à ele.

Meio século se passou desde a catástrofe, mas o Coral voltou a surgir em Rubicon e organizações, grupos de resistência e mercenários tem competido para descobrir mais jazidas e reservas deste milagroso combustível. Porém nem tudo que brilha é ouro e até mesmo a menor chama pode começar um inferno.

Como na série Souls, você não é considerado um “humano”. Você não é também considerado especial ou marcado. Como humanos aprimorados, somos apenas mercadoria de guerra. Com o codinome 621, o jogador entra de maneira ilegal em Rubicon e logo deve buscar por uma licença de operação, achando um meca destruído com a licença Rb23-Raven, um nome com um grande peso.

Usando a licença Rb23-Raven, 621 e Walter começam seu trabalho em Rubicon. Sendo constantemente lembrado que não passa de um cão aos olhos de Walter, 621 tem seus serviços vendidos para diversas empresas, mesmo que tenha que atacar uma outra empresa para quem já trabalhou, transitando entre trabalhos para a Arquebus Corporation, Balam Industries, RaD e a Frente de Libertação Rubiconiana.

Com o tempo ganhamos glória e renome entre os grupos e empresas, até mesmo o título de “Escalador da Muralha” após uma missão em nome da Balam Industries. Tudo começa a ficar mais profundo quando 621 destrói um captador de energia: uma explosão de Coral acaba acertando o Armored Core do jogador e ele tem seu primeiro contato com Ayre, uma voz Rubiconiana perdida na correnteza de Coral.

Ayre nos explica que o Coral é muito mais do que apenas uma forma de energia, mas sim algo vivo, que guarda as almas e memórias dos Rubiconianos em si. Cedo ou tarde, a exploração de Coral acaba afetando à todos da mesma maneira e 621 precisa começar a escolher qual lado irá tomar neste grande conflito empresarial e agora mais humanitário.

Por mais que sejam batalhas bélicas corporativas, ainda há muitas vidas humanas envolvidas. Afinal, além dos Armored Core há outros veículos tripulados como helicópteros de transporte e combate, bem como veículos menores chamados de Muscle Trackers. Então se prepare para uma guerra total com armamentos de ponta.

Armored Core VI: Fires of Rubicon não traz nenhum NEXT ou piloto Lynx das interações 4 e V da série, dando prioridade apenas aos Armored Core mesmo. Ainda que mais à frente tenha uma grande surpresa para os jogadores fãs de Armored Core 3, o jogador se vê com um grande catálogo de peças para criar seu próprio meca.

Você pode ter um meca mais leve e ágil, como o azul visto no trailer do mercenário V.IV Rusty, ou um pesado como o modelo tanque visto no primeiro trailer. O que importa é respeitar o limite de peso e saber balancear seu robô para se tornar algo capaz de abrir caminho por qualquer tipo de obstáculo e adversidade que possa aparecer no caminho.

Para descobrir primeiramente qual tipo de gameplay mais te apetece, para quem está destreinado ou nunca jogou, recomendo completar os simuladores do tutorial na aba de treinamento. Dessa forma pode garantir peças e créditos logo no começo do game, além de poder se aperfeiçoar fora de combate e encontrar qual tipo de abordagem irá te agradar mais.

Um outro fato importante de frisar é que mesmo que as série Souls e Armored Core tenham fechado um ciclo, com uma se apoiando na outra com Armored Core VI, ainda são dois jogos distintos! Fires of Rubicon pode ser considerado uma versão mais voraz, rápida e avassaladora de Sekiro e Bloodborne.

Um robô com pernas pode sim até dar cambalhotas, mas um com esteiras de tanque não, sem contar que uma cambalhota não é rápida o suficiente para escapar de uma bateria de mísseis. Em Armored Core, o jogador precisa se acostumar com o sistema de propulsores presentes em seus Armored Core, uma forma de locomoção e esquiva em combate.

Se prepare para estar o tempo todo alerta, pois estamos falando de batalhas com armamentos bélicos futurista extremamente poderosos. Tanto os Muscle Trackers quanto outros Armored Core e suas armas montadas podem te causar um dano imenso e até mesmo te destruir caso não esteja o tempo todo atento.

Usando um sistema de combate omni-direcional em junção com os boosters, o jogador irá vivenciar um combate rápido e brutal de máquinas avançadas de guerra. É como se amarrassem dois foguetes na lateral de um tanque e soltassem ele com total controle sobre a direção em que vai em um campo de batalha!

Vocês podem continuar lendo a review em https://gamerview.uai.com.br/reviews/armored-core-fires-of-rubbicon-review/
Posted 24 August, 2023.
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9 people found this review helpful
15.0 hrs on record (6.2 hrs at review time)
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Fora os jogos de horror, mechas sempre foram uma grande paixão minha. Desde que joguei um arcade de Gundam quando jovem, sempre achei incrível ver essas máquinas saindo na “madeira”. Hoje coleciono Gunplas e outros model kits, mas nenhum destes meus conhecimentos prévios adquiridos por model kits, animes e games de mechas poderiam ter me preparado para Wolfstride.

Quando vi o trailer, pensei comigo mesmo, “que maluquice é esta?”. Mas o trailer e o que recebi foram duas coisas totalmente opostas, por que Wolfstride consegue ser excelente a cada pedaço da sua história comicamente monocromática! Se você estava procurando um jogo de mechas que foge dos conceitos, venha descobrir Wolfstride neste texto.

Wolfstride é a criança brasileira que veio na trilha quente deixada por seus antecessores no gênero, Override: Mech City Brawl e sua continuação. Produzido pela Ota Imon, Wolfstride é uma “criatura” bem diferente do que estou acostumado a ver, e para mim essa é sua maior força. Trazendo um mundo que mistura inúmeras referências e lutas desafiadoras, ele conseguiu deixar sua marca em mim enquanto eu jogava a fio a aventura de Shade, Knife e Duque.

Nosso trio de “heróis”, palavra que uso na qualidade mais abrangente da palavra, se une após a morte de um quarto membro do grupo. O misterioso G.W acaba falacendo e deixa para nossos heróis um P-Wan Gallow 07, um bizarro mecha de combate que ninguém jamais tinha visto, apelidado de Cowboy. Indecisos sobre o que fazer em relação a máquina os Jack e Shade resolvem se lançar no mundo das batalha. Já Duque acredita que vender a máquina seria a melhor aposta.

A primeira luta não vai como o esperado, afinal Shade acaba tentando levar a melhor. E mesmo lutando com toda força e determinação, Jack acaba sendo derrotado pelo ataque do piloto rival chamado Godworm. Uma explosão ocorre e o susto é tão grande que Godworm, acaba morrendo de susto. Uma mistura de angustia e alegria toma conta do grupo, Jack acaba no hospital, mas como Godworm morreu antes da vitória ser declarada, os mesmo vencem a luta.

Agora com o prêmio da luta em mãos e um monte de sucata detonada que costumava ser o mecha, eles tomam uma decisão. Mesmo com Duque contrario a gastar ao dinheiro do prêmio nos reparos do Cowboy, Jack mesmo ferido queria lutar novamente e Shade já havia marcado uma nova luta. Com Bounty Hog, dono do lixão ao lado do Hangar e base dos protagonistas.

Com a luta marcada para apenas dois dias corridos, Shade e Duque precisam se virar nos trinta para colocar o Cowboy na arena. Para isso eles vão atrás da “Bruxa” Z.Z Zowie, uma senhora que mistura a habilidade de Pinako Rockbell, com a boca suja de Nui de Dorohedoro e um rosto que me lembra Yujiro de Baki. Com a sua ajuda e de outros personagens que surgem nos dias seguintes a equipe começa a decolar.

Após derrotar o sobrinho de Bounty Hog e conhecer mais dos personagens que irão nos auxiliar, somos apresentados ao real objetivo. Ele conta a Jack Knife que por Godworm ter morrido durante a batalha, Jack assumiu seu posto nas ligas ranqueadas e agora pode competir na Ultimate Golden Cup. A maior competição de mechas do mundo, trazendo trezentos competidores que devem escalar os ranks até terem a chance de desafiar a rainha do esporte.

Porém uma segunda história se desenrola sob os panos, algo relacionado ao passado de Shade e seus companheiros. Além de uma dupla de vigaristas, responsáveis por eventos “acidentais” durante o decorrer do jogo. Tudo isso enquanto tentam interceptar todo e qualquer contato que nossos heróis tenham com um misterioso soviético.

A grande realidade é que Wolfstride é o meu tipo favorito de obra. Uma grande omelete de referência a grandes outras obras, mas que pega todos os pontos fortes delas e coloca todo seu tempero de originalidade. Uma fatia de Cowboy Bebop com Afro samurai, uma pitada seca de Trigun, aquela gota de Toppa Guren Laggan e estúdio TRIGGER. E até mesmo para descer, uma dose de Bartender com G Gundam. Fora outras inúmeras referências por menores.

A força e qualidade de Wolfstride residem ai, nas suas raízes ricas em obras one-shot, histórias com início, meio e fim, mas que deixam de lado a narrativa da Jornada do Herói. Além de apostar alto no quesito originalidade, criatividade e imaginação. Não há regras, coisas existem e nós aceitamos, por que estamos interessados na narrativa destes personagens e seu mundo insano.

A qualidade gráfica dos personagens enquanto nas janelas de conversação parece uma fusão de estilos de Rui Kuroki com Dead Leaves e Takeshi Koike em Red Line e Trava: FIrst Planet. Em suas espressões exageradas muitas vezes. Além do Design excelente, dando características únicas a cada personagem, sendo Joy e Knife meus favoritos até então. Wolfstride traz aquela velha e boa sensação de achar um anime bizarro e cativante na tv aberta quando mais novo, ou um jogo excelente com capa de anime na loja que ninguém conhece.

Claro que um jogo que presta tanta atenção em detalhes mesmo em um jogo em pixel art, teria uma trilha sonora excelente. Também variando em estilos em relação a amalgama de universos presentes. Temos jazz, techno, aqueles riffs agitados de rock para a pancadaria e claro e boa e velha música de cidade feliz. Mas nada supera Gooseman, o músico errante que sempre está em algum lugar do mapa. Não importa a crise ou, caos, Gooseman lives on.

Wolfstride é um game de mecha bem diferente do que estou acostumado. Já joguei jogos de luta de mecha, jogos de estratégia e combate a lá Battlefield de mechas. E claro stealth de mechas com meu amado e perfeito Metal Gear Solid e o abandonado Left Alive que gostei tanto. Mas Wolfstride traz uma mistura de visual novel com rpg, ou seja combate por turnos e um foco maior na narrativa do universo do jogo e seus habitantes.

Wolfstride não tenta te explicar tudo, muitas vezes uma resposta pode entregar outras perguntas. Resta ao jogador estar sempre procurando diálogos ou conversas para espionar para aprender mais sobre este universo. Além de é claro, achar itens para vender, equipar no Cowboy ou só rir mesmo.

E claro, manter um robô gigantesco como Cowboy funcionando, não é trabalho que qualquer um de conta não. Para isso em Wolfstride, é necessário arregaçar as mangas e cair de cabeça nos trabalhos! Seja entregando pacotes misteriosos para caras encapuzados ou, escavando o ferro velho de Bounty Hog. Afinal de contas após cada luta são necessários reparos no mecha, é preciso comprar comida e tranqueira no mercadinho, peças com Z.Z e golpes poderosos com PIIPOO.

Estes dois em particular são os locais mais importantes para se gastar nossos Reais Doláres, a moeda usada em Rain City. Melhorando a armadura e peças do Cowboy, ficamos mais fortes e resistentes. Já comprando golpes novos com PIIPOO, ficamos mais versáteis, mesmo que aja um limite para habilidades que podemos equipar em Wolfstride. Por isso escolha sabiamente e estude sempre seus inimigos.

Durante o combate, Possuímos uma grade de movimento, semelhante a um campo de cartas de TCGs. Neste campo movemos nosso mecha, aproximando ou afastando do oponente, Cada movimento usa pontos de MP, enquanto cada ação, seja ataque, defesa ou recarga de munição gasta um numero determinado de pontos de ação AP. Algumas áreas do campo de movimento possuem buffs e nerfs de pontos de ataquem então cuidado!

O estilo e animação das batalhas também são bem marcantes e imponentes. Como sempre fazendo alusão a temática antiga de animes, com cada ação de ataque e defesa possuindo uma espécie de logo personalizado. Cada um com um card bem chamativo de seleção e uma animação tão marcante quanto. Wolfstride não tem medo de mostrar sua gana em ser estiloso e gritante sempre que pode.

Wolfstride é dez sem tirar nem por, mesmo que não batessem os gostos, teria que admitir que o jogo entrega o que promete. Não é arrastado, tem uma atmosfera que sempre nos faz querer mais.
Posted 7 December, 2021.
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3 people found this review helpful
4.1 hrs on record (3.9 hrs at review time)
Incrível
Posted 1 December, 2019.
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12 people found this review helpful
5 people found this review funny
11.0 hrs on record (11.0 hrs at review time)
Infelizmente achei o jogo prepotente. Não vejam isso como uma crítica destrutiva mas sim construtiva. A direção artística do jogo é realmente linda e sua trilha sonóra é agradável quando funciona. Porém alguns pedaços do gameplay realmente deixam a desejar, em muitos momentos o jogo gbugouou, a personagem começou a "clipar" pelas paredes, cenários que do nada deixam de existir, entre outros problemas deixam esse jogo como algo incompleto. A questão da história também, acho que poderia ter sido bem mais trabalhada, o jogo me trouxe muito Senua's a cabeça em diversos momentos. Espero que continuem o trabalho e que a empresa consiga muito sucesso.

PS: Mata-se elefantes pelo marfim, não por mármore.

Obrigado pelas correções C4st0r e rmoss.
Posted 3 March, 2018. Last edited 5 March, 2018.
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51.9 hrs on record (47.0 hrs at review time)
Muito foda, durante uma luta de boss, eu me escondi atras de um pilastra, ele simplismente a trespassou coma lança...

GG WP IZI PEAZI LEMON SQUAZY BEOTCH!

15/10 IGN
Posted 13 December, 2014.
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0.6 hrs on record (0.6 hrs at review time)
Tentando fazer sexo com pombos....
14/10 would transar again!
GOTY 2264
Posted 21 November, 2014.
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0.1 hrs on record
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Drop the magazine
Die
Reset
die
reset
Bullets away for no reason
die
Get pissed
do outside to buy dinner
get robbed
no dinner
no money
Open receiver
die

28/10 receiver GOTY
Posted 21 September, 2014.
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2.3 hrs on record (1.5 hrs at review time)
Jogo zicão do caralho, compensa muito comprar, faz você lembrar dos anos 90 com tudo que há direito, recomendo fortemente
Posted 21 September, 2014.
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418.6 hrs on record (77.6 hrs at review time)
CS:GO Review
Muito bom caralho go go go!
Posted 15 May, 2014.
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Showing 1-9 of 9 entries